Jarra

• Museu: Palácio Nacional de Mafra
• Nº de Inventário: PNM 3598
• Super Categoria: Arte
• Categoria: Vidros
• Autor: Autor desconhecido (-)
• Datação: Século 17/18
• Dimensões (cm): Alt. 29,5 x Larg. C/ asas: 23 x Diâm. Bocal: 12,3; Base: 14
• Descrição: Jarra de vidro incolor com duas asas laterais. Apresenta a parte superior do bojo liso e a metade inferior canelada, possuindo filete concentrico que demarca o bojo da gola, afunilando para a gola, partindo de cada lado do bordo duas asas grossas, em forma de orelha, terminando no bojo como se fosse uma fita com a ponta enrolada e afiada. Assenta em pé anelado e base circular. No fundo possui selo rectangular, azul, com o número de inventário.
• Origem/Historial: "Normalmente representadas, as jarras, em pinturas religiosas ou em ambientes domésticos, este modelo de jarra é o de uma albarrada, em virtude das suas duas asas semicirculares simétricas, de meados do século XVII, embora a tradição peninsular desde o século XVI (jarras de asas múltiplas) e influência hispano-mourisca. A sua função na pintura encarregou-se de garantir a perpetuidade do modelo que se divulga no limiar do Barroco para se afirmar em toda a sua plenitude no século de ouro joanino, assumindo uma função decorativa (ainda assim simbólica uma vez que simbolizava a pureza cristalina - como o vidro) na azulejaria da época." in Custódio, Jorge, A Real Fábrica de Vidros de Coina [1719-1747] e o vidro em Portugal nos séculos XVII e XVIII - Aspectos históricos, tecnológicos, artísticos e arqueológicos, pág. 62 e 63.
• Incorporação: Transferência do Paço de Mafra
• Centro de Fabrico: Coina/Marinha Grande. Portugal. (vidros)