São Francisco de Paula

• Museu: Palácio Nacional de Mafra
• Nº de Inventário: PNM 549
• Super Categoria: Arte
• Categoria: Escultura
• Autor: Autor desconhecido (Escultor)
• Datação: Século 18
• Técnica: Escultura de vulto pleno; modelada; policromada.
• Dimensões (cm): Alt. 23 x Larg. 10,2 x Prof. 7,6
• Descrição: Figura de barro polícromo e estofada a castanho e dourado, com as costas planas, representando a imagem de São Francisco de Paula. Figura masculina, de corpo inteiro, de pé, capucho sobre a cabeça inclinada para a esquerda; rosto com barba. Traja o hábito da ordem decorado com motivos vegetalistas e resplendor com inscrição: "CHA/RI/TAS" no peito. Assenta sobre peanha rectangular dourada com a inscrição "S.FcoDEPAULA" a verde com sombreado a negro.
• Origem/Historial: São FRANCISCO DE PAULA - Eremita, fundador da Ordem dos Mínimos. Francisco Martotelli nasceu na cidade de Paola na Calábria. Considerado pelos pais como filho de um milagre de São Francisco de Assis, dele recebe o nome. Muito novo ainda entra para os Cordeliers (uma ramo da família franciscana). Depressa se distingue pelos seus dons excepcionais, como o da ubiquidade. Depois de uma peregrinação, retira-se para uma gruta a alguma distância do seu convento, onde alguns outros solitários se lhe juntam: tornar-se-ão em 1460, a Ordem dos Mínimos, religiosos dedicados à humildade suprema. Francisco continua com as suas humildes excentricidades: diz-se que atravessou o estreito de Messina andando sobre o mar. Por ordem do Papa Sisto IV, vai a Plessis-lés-Tours, para a cabeceira do rei de França Luis XI, moribundo. Depois da morte do monarca, fica durante 25 anos na corte de França. Afectuosamente chamado "le bonhomme" [o homenzinho] pelo povo que o venera, este simples irmão-laico benze, sem se cansar, velas e terços, enquanto governa a vida espiritual de padres, bispos e reis. Tem como atributo uma figura raiada na mão, representando a entrega do seu espírito a Deus, aqui simbolizado por um sol. Celebra-se a 2 de Abril.
• Incorporação: Proveniente do Palácio Nacional de Queluz. Segundo o Dossier da Entrada de Espécies, esta imagem deu entrada no Palácio Nacional de Mafra em 1950, proveniente do Palácio Nacional de Queluz, depois de trocada correspondência entre instituições entre 10.09.1947 e 30.10.1947.