Açucareiro

• Museu: Palácio Nacional de Queluz
• Nº de Inventário: PNQ 1664
• Super Categoria: Arte
• Categoria: Cerâmica
• Autor: Autor desconhecido (-)
• Datação: 1828
• Suporte: Porcelana branca
• Dimensões (cm): Alt. 26,5 x Diâm. 13,2
• Descrição: Açucareiro em porcelana branca,de forma esférica e tampa vazada, assente sobre três esfinges douradas. Fundo branco com decoração a dourado, brilhante e mate, de barras e faixas de folhagem e ornatos império. Reserva rectangular com vista polícroma do Palácio da Baronesa Villa - Seca, com a legenda "Maison de la Baronne de Villa - Seca, à Baden".
• Origem/Historial: Nº 4828 da Casa Forte do Palácio das Necessidades Durante o chamado Período Sorgenthal (1784-1864), todas as peças executadas em Viena eram datadas. Desde 1793, era regra aparecerem os dois últimos da data de fabrico incisos na pasta; a partir de 1800, passaram a ser incisos os três últimos algarismos, começando sempre por "8", numa dimensão maior do que as dos dois seguintes. Este serviço distingue-se por se encontrar decorado com vistas de edifícios e locais da cidade de Viena e arredores, com as respetivas legendas em francês no verso de cada peça. A mais imponente é o açucareiro, pintado no bojo com o palacete dos barões de Vila Seca, título concedido por D. João VI a Rodrigo Navarro de Andrade (1765-1839), enviado extraordinário e ministro plenipotenciário na corte de Viena. Tratou das negociações do casamento do príncipe D. Pedro, futuro D. Pedro IV de Portugal (1º imperador do Brasil) com a arquiduquesa D. Leopoldina da Áustria, o que leva a crer ter sido encomendado para a presentear a própria ou até mesmo D. João VI, após ter elevado o seu ministro a barão (1825). Tal não chegou a suceder já que ambos morreram em 1826, tendo o serviço ficado apenas concluído em 1828.
• Incorporação: Transferência Casa-Forte do Palácio das Necessidades,por Despacho da Direcção Geral das Finanças. Nº de Ordem 53 de 1957. Valor da avaliação: 800$00.
• Centro de Fabrico: Viena