Frasco de Chá

  • Museu: Palácio Nacional de Queluz
  • Nº de Inventário: PNQ 36/2
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Cerâmica
  • Autor: Autor desconhecido (-)
  • Datação: Século 18
  • Suporte: Porcelana branca
  • Técnica: vidrado
  • Dimensões (cm): Alt. 12 x Larg. 8
  • Descrição: Frasco de chá de secção rectangular com ombro arqueado, bordo saliente e gargalo curto e cilíndrico, destinados a receber tampa circular, executados em porcelana branca com decoração de esmaltes da "família rosa" e ouro. Decoração floral, com raminhos de flores variadas, cordões de folhas entrelaçadas, pintados com esmaltes em tons de rosa, beringela, violeta, azul, vermelho ferro, verde e ouro (de que restam apenas vestígios). Embora de forma chinesa, este frasco ostenta uma decoração de gosto e influência tipicamente europeus
  • Origem/Historial: Integra a relação de objetos transferidos do Convento de Santos-o-Novo para o Palácio Nacional de Queluz, em 14 de novembro de 1921. Em 1894 foi arrolada com o nº 495 no Capítulo 2º dos "Outros objetos pertencentes ao culto divino que foram encontrados na egreja, capellas e oficinas do convento (…) Jarras - dois pares de louça da India, sendo um par em forma de frascos e o outro em forma de cabaças". Verba nº 387 do “Auto de arrolamento e conferência dos bens existentes no edifício do Convento e Santos-o-Novo e que são pertença do Património Nacional”, de 24 de outubro; "Dois pares de jarras de loiça da India sendo um em forma de frasco, tendo as bocas partidas (...) e o outro par em forma de cabaça, pintura branca e dourada em fundo branco (...) (Verba nº 495". Verba nº 387 do “Auto de remessa dos objectos pertencentes ao extinto Recolhimento de Santos-o-Novo para o Palácio Nacional de Queluz” de 14 de novembro de 1921; "Dois pares de jarras de loiça da India sendo um em forma de frasco, tendo as bocas partidas e o outro par em forma de cabaça, pintura branca e dourada em fundo branco". Nº 300 do inventário dos Salvados de 1934 (realizado após o incêndio que deflagrou no Palácio de Queluz, em outubro de 1934), conferido pelas verbas do inventário de Santos-o-Novo pertencentes aos objetos que foram remetidos para o Palácio Nacional de Queluz; "Dois pares de jarra de louça das Índia, sendo uma em forma de frasco, tendo as bocas partidas, e o outro par em forma de cabaças, pintura branco e doirada em fundo branco. (Com o nº 387)". Nº 36 dos Cadastros de 1938 e 1939. Nº 36 do Cadastro dos Bens do Domínio Público de 1941, nº de ordem 118; "4 Jarras sendo: Um par em forma de Cabaça (36,3/36,4 – inv.) fundo branco, decoração vermelha e ouro, uma mutilada; outro par – Chinês – em forma de frasco (Chá 36,1/36,2 – inv.), decoração colorida sobre fundo branco (nº300 do inventário dos Salvados / nº387 de Stºs-o-Novo). O Convento de Santos-o-Novo, também conhecido por antigo convento das Comendadoras da Ordem de Santiago, foi extinto a 9 de maio de 1895, o recheio foi distribuído por várias instituições (Museu Nacional de Arte Antiga, Palácio Nacional de Queluz) e vendido em hasta pública. Toda a documentação referente ao Convento de Santos-o-Novo encontra-se no Arquivo Nacional da Torre do Tombo.
  • Incorporação: Verba nº 387 do Convento de Santos-o-Novo, 1921; Nº 300 do Inventário dos Salvados de 1934; Nº 36 do Cadastro dos Bens do Domínio Público de 1941, nº de ordem 118

Bibliografia

  • CAT. - Inventário do Palácio de Queluz - Colecção de Cerâmica. Lisboa: IPPAR, 2002

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