Jarra
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Museu: Palácio Nacional de Queluz
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Nº de Inventário: PNQ 43/2
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Super Categoria:
Arte
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Categoria: Cerâmica
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Autor:
Autor desconhecido (-)
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Datação: 1736/1795
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Suporte: Porcelana
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Dimensões (cm): Alt. 19,2 x Diâm. 10
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Descrição: Pequena jarra em forma de balaústre, de colo curto em porcelana branca com decoração azul cobalto sob o vidrado e esmaltes da "família rosa" sobre o vidrado. Bojo com duas reservas: uma com decoração de peónias, outra com figura chinesa, rodeadas por cercadura azul com motivos florais e vegetalistas, entre as quais surgem três flores (peónia, lótus, lingzhi e crisântemo) em azul cobalto, apresentando pinceladas em esmaltes rosa. Junto ao bordo...
Ver mais, uma cercadura de motivos florais estilizados remata o colo curto, separado do ombro por círculo azul. O ombro ostenta uma banda de cabeças de ruyi contendo favos de mel e flores de ameixieira em alternância, e motivos vegetalistas. Base vidrada. Fechar
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Origem/Historial: Integra a relação de objetos transferidos do Convento de Santos-o-Novo para o Palácio Nacional de Queluz, em 14 de novembro de 1921.
Em 1894 foi arrolada com o nº 511 no Capítulo 2º dos "Outros objetos pertencentes ao culto divino que foram encontrados na egreja, capellas e oficinas do convento (…) Jarras - quatorze (parte 9) de loiça da India, quasi todas com defeito".
Verba nº 401 do “Auto de arrolamento e conferência dos bens ...
Ver maisexistentes no edifício do Convento e Santos-o-Novo e que são pertença do Património Nacional”, de 24 de outubro de 1921; "Duas jarras iguaes com pintira azul, uma cabaça com pintura azul (...) um canudo azul, um canudo azul mais pequeno (...) tudo de loiça da India e muito deteriorados (parece fazer parte da verba 512).
Verba nº 401 do “Auto de remessa dos objectos pertencentes ao extinto Recolhimento de Santos-o-Novo para o Palácio Nacional de Queluz” de 14 de novembro de 1921; "Duas jarras iguaes com pintira azul, uma cabaça com pintura azul (...) um canudo azul, um canudo azul mais pequeno, tudo de loiça da India e muito deteriorado (parte) (falta o canudo pequeno)".
Nº 308 do inventário dos Salvados de 1934 (realizado após o incêndio que deflagrou no Palácio de Queluz, em outubro de 1934), conferido pelas verbas do inventário de Santos-o-Novo pertencentes aos objetos que foram remetidos para o Palácio Nacional de Queluz; "Duas jarras iguais com pintura azul, uma cabaça, com pintura azul, um canudo azul, tudo de louça da Índia e muito deteriorado. Eram dois canudos mas falta um mais pequeno azul. (Com o nº 401 parte)".
Nº 4 dos Cadastros de 1938 e 1939; "Duas jarras, uma cabaça e um canudo de loiça do Japão com pinturas azuis. Nº 308 do inventário dos salvados; verba nº 401 de Santos-o-novo
Tudo deteriorado
A lápis:
Duas jarras são de vidro coalhado. Uma cabaça um canudo grande com ramagens douradas".
Nº 43 do Cadastro dos Bens do Domínio Público de 1941, número de ordem 107; "2 Jarras da China, decoração azul e colorida sobre fundo branco; alt.0,19m; defeituosos; 1 Cabaça oriental, fundo branco, decoração azul; alt.0,26m; mutilada; 1 Canudo oriental, forma hexagonal, fundo azul claro, decoração azul e vermelho; alt.0,296m (nº308 do inventário dos Salvados / nº401 de Stºs-o-Novo)";
O Convento de Santos-o-Novo, também conhecido por antigo convento das Comendadoras da Ordem de Santiago, foi extinto a 9 de maio de 1895, o recheio foi distribuído por várias instituições (Museu Nacional de Arte Antiga, Palácio Nacional de Queluz) e vendido em hasta pública. Toda a documentação referente ao Convento de Santos-o-Novo encontra-se no Arquivo Nacional da Torre do Tombo.
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Incorporação: Nº 401 do Convento de Santos o Novo, 1921;
Nº 308 do Inventário dos Salvados, 1934;
Nº de Ordem 107 do Cadastro dos Bens do Domínio Público de 1941
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