Jarra

  • Museu: Palácio Nacional de Queluz
  • Nº de Inventário: PNQ 43/4
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Cerâmica
  • Autor: Autor desconhecido (-)
  • Datação: Século 19
  • Suporte: Porcelana
  • Dimensões (cm): Alt. 30,2 x Diâm. 14
  • Descrição: Jarra em forma de canudo hexagonal, com o corpo abrindo para o exterior em forma de trombeta, assente sobre base, em porcelana branca, decorada com esmaltes azuis. Junto ao bordo, lambrequim com ameixieiras. Corpo decorado com grandes peónias e pequenos crisântemos, com bambus por detrás e rematado por linha junto à base.
  • Origem/Historial: Integra a relação de objetos transferidos do Convento de Santos-o-Novo para o Palácio Nacional de Queluz, em 14 de novembro de 1921. Em 1894 foi arrolada com o nº 511 no Capítulo 2º dos "Outros objetos pertencentes ao culto divino que foram encontrados na egreja, capellas e oficinas do convento (…) Jarras - quatorze (parte 9) de loiça da India, quasi todas com defeito". Verba nº 401 do “Auto de arrolamento e conferência dos bens existentes no edifício do Convento e Santos-o-Novo e que são pertença do Património Nacional”, de 24 de outubro de 1921; "Duas jarras iguaes com pintira azul, uma cabaça com pintura azul (...) um canudo azul, um canudo azul mais pequeno (...) tudo de loiça da India e muito deteriorados (parece fazer parte da verba 512). Verba nº 401 do “Auto de remessa dos objectos pertencentes ao extinto Recolhimento de Santos-o-Novo para o Palácio Nacional de Queluz” de 14 de novembro de 1921; "Duas jarras iguaes com pintira azul, uma cabaça com pintura azul (...) um canudo azul, um canudo azul mais pequeno, tudo de loiça da India e muito deteriorado (parte) (falta o canudo pequeno)". Nº 308 do inventário dos Salvados de 1934 (realizado após o incêndio que deflagrou no Palácio de Queluz, em outubro de 1934), conferido pelas verbas do inventário de Santos-o-Novo pertencentes aos objetos que foram remetidos para o Palácio Nacional de Queluz; "Duas jarras iguais com pintura azul, uma cabaça, com pintura azul, um canudo azul, tudo de louça da Índia e muito deteriorado. Eram dois canudos mas falta um mais pequeno azul. (Com o nº 401 parte)". Nº 4 dos Cadastros de 1938 e 1939; "Duas jarras, uma cabaça e um canudo de loiça do Japão com pinturas azuis. Nº 308 do inventário dos salvados; verba nº 401 de Santos-o-novo Tudo deteriorado A lápis: Duas jarras são de vidro coalhado. Uma cabaça um canudo grande com ramagens douradas". Nº 43 do Cadastro dos Bens do Domínio Público de 1941, número de ordem 107; "2 Jarras da China, decoração azul e colorida sobre fundo branco; alt.0,19m; defeituosos; 1 Cabaça oriental, fundo branco, decoração azul; alt.0,26m; mutilada; 1 Canudo oriental, forma hexagonal, fundo azul claro, decoração azul e vermelho; alt.0,296m (nº308 do inventário dos Salvados / nº401 de Stºs-o-Novo)"; O Convento de Santos-o-Novo, também conhecido por antigo convento das Comendadoras da Ordem de Santiago, foi extinto a 9 de maio de 1895, o recheio foi distribuído por várias instituições (Museu Nacional de Arte Antiga, Palácio Nacional de Queluz) e vendido em hasta pública. Toda a documentação referente ao Convento de Santos-o-Novo encontra-se no Arquivo Nacional da Torre do Tombo.
  • Incorporação: Nº 401 do Convento de Santos o Novo, 1921; Nº 308 do Inventário dos Salvados, 1934; Nº de Ordem 107 do Cadastro dos Bens do Domínio Público de 1941

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