Pote
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Museu: Palácio Nacional de Queluz
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Nº de Inventário: PNQ 48
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Super Categoria:
Arte
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Categoria: Cerâmica
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Autor:
Autor desconhecido (-)
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Datação: Século 17
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Suporte: Porcelana branca
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Técnica: Vidrado
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Dimensões (cm): Alt. 20 x Diâm. 22
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Descrição: Pote de corpo ovóide, com oito gomos e colo curto que segue a ondulação do bojo, executado em porcelana branca com decoração azul-cobalto sob o vidrado. Bojo inteiramente decorado com ramos de lótus desabrochados e folhas, em tons de azul-cobalto intenso. Colo decorado com enrolamento clássico. Junto à base, friso de folhas pontiagudas estilizadas.
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Origem/Historial: Integra a relação de objetos transferidos do Convento de Santos-o-Novo para o Palácio Nacional de Queluz, em 14 de novembro de 1921.
Em 1894 foi arrolada com o nº 730 no Capítulo 2º dos "Outros objetos pertencentes ao culto divino que foram encontrados na egreja, capellas e oficinas do convento (…) Jarrão - Um de loiça da India, rachado
Verba nº 432 do “Auto de arrolamento e conferência dos bens existentes no edifício do Convento e Santos-o-Novo e que são pertença do Património Nacional”, de 25 de outubro de 1921; "Um jarrão de loiça da India, rachado (Verba nº 730)".
Verba nº 432 do “Auto de remessa dos objectos pertencentes ao extinto Recolhimento de Santos-o-Novo para o Palácio Nacional de Queluz” de 14 de novembro de 1921; "Um jarrão de loiça da India, rachado",
Nº 313 do inventário dos Salvados de 1934 (realizado após o incêndio que deflagrou no Palácio de Queluz, em outubro de 1934), conferido pelas verbas do inventário de Santos-o-Novo pertencentes aos objetos que foram remetidos para o Palácio Nacional de Queluz; "Um jarrão de louça da Índia, rachado. (Com o nº 432)".
Nº 48 dos Cadastros de 1938 e 1939.
Nº 48 do Cadastro dos Bens do Domínio Público de 1941, nº de ordem 93; "Jarrão, oriental, fundo branco, decoração azul; alt.0,202m rachado; (nº 313 do inventário dos Salvados / nº 432 de Stºs-o-Novo)".
O Convento de Santos-o-Novo, também conhecido por antigo convento das Comendadoras da Ordem de Santiago, foi extinto a 9 de maio de 1895, o recheio foi distribuído por várias instituições (Museu Nacional de Arte Antiga, Palácio Nacional de Queluz) e vendido em hasta pública. Toda a documentação referente ao Convento de Santos-o-Novo encontra-se no Arquivo Nacional da Torre do Tombo.
Verba nº 432 do Convento de Santos-o-Novo, 1921;
Nº 313 do Inventário dos Salvados de 1934;
Nº 48 do Cadastro dos Bens do Domínio Público de 1941, nº de ordem 93.
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Incorporação: Verba nº 432 do Convento de Santos-o-Novo, 1921;
Nº 313 do Inventário dos Salvados de 1934;
Nº 48 do Cadastro dos Bens do Domínio Público de 1941, nº de ordem 93.
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Bibliografia
- CAT. - Azul e Branco da China, Porcelana ao Tempo dos Descobrimentos. Colecção Amaral Cabral. Lisboa: Instituto Português de Museus, 1997
- CAT. - Inventário do Palácio de Queluz - Colecção de Cerâmica. Lisboa: IPPAR, 2002
- KRAHL, Regina; HARRISON-HALL, Jessica - Ancient Chinese Trade Ceramics from the British Museum. Republic of China: National Museum of History, 1994
- PINTO DE MATOS, Maria Antónia - A Casa das Porcelanas. Cerâmica Chinesa da Casa-Museu Dr. Anastácio Gonçalves. London: Philip Wilson Publishers, 1996