Defumador
-
Museu: Palácio Nacional de Queluz
-
Nº de Inventário: PNQ 36/3
-
Super Categoria:
Arte
-
Categoria: Cerâmica
-
Autor:
Autor desconhecido (-)
-
Datação: 1710/1730
-
Suporte: Porcelana branca
-
-
Dimensões (cm): Alt. 19,2 x Diâm. 9
-
Descrição: Pequena garrafa piriforme, de colo alto e muito delgado estreitando para cima, pé alto alargando para o exterior, executada em porcelana branca com decoração em esmalte vermelho-ferro e ouro. Bojo decorado com composição de peónias, encimado no colo por borboleta.
O defumador era um vaso ou recipiente de forma adequada para conter pivetes ou finos rolos de substância aromática que eram queimados, a fim de perfumar os ambientes.
-
-
Origem/Historial: Integra a relação de objetos transferidos do Convento de Santos-o-Novo para o Palácio Nacional de Queluz, em 14 de novembro de 1921.
Em 1894 foi arrolada com o nº 495 no Capítulo 2º dos "Outros objetos pertencentes ao culto divino que foram encontrados na egreja, capellas e oficinas do convento (…) Jarras - dois pares de louça da India, sendo um par em forma de frascos e o outro em forma de cabaças".
Verba nº 387 do “Auto de arrolamento e conferência dos bens existentes no edifício do Convento e Santos-o-Novo e que são pertença do Património Nacional”, de 24 de outubro; "Dois pares de jarras de loiça da India sendo um em forma de frasco, tendo as bocas partidas (...) e o outro par em forma de cabaça, pintura branca e dourada em fundo branco (...) (Verba nº 495".
Verba nº 387 do “Auto de remessa dos objectos pertencentes ao extinto Recolhimento de Santos-o-Novo para o Palácio Nacional de Queluz” de 14 de novembro de 1921; "Dois pares de jarras de loiça da India sendo um em forma de frasco, tendo as bocas partidas e o outro par em forma de cabaça, pintura branca e dourada em fundo branco".
Nº 300 do inventário dos Salvados de 1934 (realizado após o incêndio que deflagrou no Palácio de Queluz, em outubro de 1934), conferido pelas verbas do inventário de Santos-o-Novo pertencentes aos objetos que foram remetidos para o Palácio Nacional de Queluz; "Dois pares de jarra de louça das Índia, sendo uma em forma de frasco, tendo as bocas partidas, e o outro par em forma de cabaças, pintura branco e doirada em fundo branco. (Com o nº 387)".
Nº 36 dos Cadastros de 1938 e 1939.
Nº 36 do Cadastro dos Bens do Domínio Público de 1941, nº de ordem 118; "4 Jarras sendo: Um par em forma de Cabaça (36,3/36,4 – inv.) fundo branco, decoração vermelha e ouro, uma mutilada; outro par – Chinês – em forma de frasco (Chá 36,1/36,2 – inv.), decoração colorida sobre fundo branco (nº300 do inventário dos Salvados / nº387 de Stºs-o-Novo).
Em falta uma das cabaças.
O Convento de Santos-o-Novo, também conhecido por antigo convento das Comendadoras da Ordem de Santiago, foi extinto a 9 de maio de 1895, o recheio foi distribuído por várias instituições (Museu Nacional de Arte Antiga, Palácio Nacional de Queluz) e vendido em hasta pública. Toda a documentação referente ao Convento de Santos-o-Novo encontra-se no Arquivo Nacional da Torre do Tombo.
-
Incorporação: Verba nº 387 do Convento de Santos-o-Novo, 1921;
Nº 300 do Inventário dos Salvados de 1934;
Nº 36 do Cadastro dos Bens do Domínio Público de 1941, nº de ordem 118
-
Bibliografia
- CAT. - Chinese Ceramics - Works of art and reference Books. Hong Kong: Sotheby Parke Bernet Ltd., 1978