Anunciação
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Museu: Palácio Nacional de Queluz
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Nº de Inventário: VT 1
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Super Categoria:
Arte
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Categoria: Pintura
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Autor:
Autor desconhecido (Pintor)
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Datação: Século 16
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Suporte: Madeira
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Técnica: Óleo sobre madeira
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Dimensões (cm): Alt. 69 x Larg. 26
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Descrição: Pintura representando a Anunciação do Arcanjo Gabriel à Virgem Maria. Representa-se o interior de uma sala (ou quarto), com o chão de tijoleira, uma janela no lado esquerdo (por trás da Virgem) e uma grande coluna de pedra que se situa entre a Virgem e o Arcanjo. Tanto as paredes, como a coluna são cinzentas. Gabriel encontra-se no lado direito virado de frente para o observador, pairando no ar com cabeça inclinada para baixo, olhando a Virgem...
Ver mais. O seu braço direito aponta para cima do seu ombro esquerdo (para o céu) e o pé esquerdo ligeiramente à frente do pé direito. Possui cabelo castanho e uma auréola em volta da cabeça. Apresenta um vestido vermelho e com a mão esquerda segura manto azul que tem à volta da cintura. Nas costas grandes asas brancas e no seu tronco uma fivela castanha que se lhe atravessa no peito. Está descalço.
A Virgem, no canto inferior esquerdo, está sentada de lado (virada para o lado direito). Olha para cima, para o Arcanjo, tem a mão direita junto ao peito e a mão esquerda ligeiramente levantada. Cabelo castanho e uma auréola à volta da cabeça. Apresenta um vestido vermelho de mangas compridas e sobre o colo, ombro e braço esquerdo um manto azul esverdeado debruado com duas riscas douradas. O vestido é debruado a dourado em baixo. Calça sapatos castanhos. À frente de Maria, uma mesa coberta com toalha amarela debruada a verde e sobre a mesa um livro aberto.
Moldura lisa dourada e castanha escura. Fechar
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Origem/Historial: Integrou o legado efetuado ao Estado Português por Alberto Eduardo Navarro Trindade (1891-1972), 3º visconde da Trindade. Cf. ofício do conservador Ayres de Carvalho: “Espécies escolhidas para decoração do pavilhão de D. Maria, no Palácio Nacional de Queluz, onde ficam instalados os Chefes de Estado estrangeiros em visita ao país. (Da doação do Visconde da Trindade) [...]. Dado tratar-se de espécies de mobiliário com interesse mai...
Ver maiss utilitário e decorativo que propriamente artístico ou raro, entendeu-se terem o seu lugar apropriado no citado pavilhão, com 11 quartos para as comitivas e não em qualquer dos Museus, tanto o do Porto, como de Viseu e muito menos no de Coimbra. Palácio Nacional da Ajuda, em 14 de Janeiro de 1975. O Primeiro Conservador dos Palácios e Monumentos Nacionais, Armindo Ayres de Carvalho" (Arquivo do PNQ).
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Incorporação: Legado visconde da Trindade, 1975
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