Toureiro
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Museu: Palácio Nacional de Queluz
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Nº de Inventário: VT 10
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Super Categoria:
Arte
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Categoria: Pintura
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Autor:
Autor desconhecido (Pintor)
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Datação: 1880
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Suporte: Papel
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Técnica: Aguarela sobre papel
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Dimensões (cm): Alt. 58 x Larg. 47
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Descrição: Aguarela representando um retrato a corpo inteiro de um toureiro, provavelmente espanhol, sentado numa mesa de madeira e encostado a uma parede.
O toureiro segura uma garrafa na mão direita e um chapéu na mão contrária. A mesa está coberta com uma toalha branca que tem em cima um copo de vidro que o toureiro parece encher.
Ao fundo, do lado direito, podemos observar um conjunto de barris de madeira, cada um com o nome da bebida inscrito.
O chão parece ser de pedra e a parede no qual o homem está encostado é forrada mais ou menos até a meio de azulejos castanhos com flores azuis; daí para cima a parece é creme lisa.
Moldura de talha com ornamentação dourada e fundo preto com passepartout cor-de-salmão.
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Origem/Historial: Integrou o legado efetuado ao Estado Português por Alberto Eduardo Navarro Trindade (1891-1972), 3º visconde da Trindade. Cf. ofício do conservador Ayres de Carvalho: “Espécies escolhidas para decoração do pavilhão de D. Maria, no Palácio Nacional de Queluz, onde ficam instalados os Chefes de Estado estrangeiros em visita ao país. (Da doação do Visconde da Trindade) [...]. Dado tratar-se de espécies de mobiliário com interesse mais utilitário e decorativo que propriamente artístico ou raro, entendeu-se terem o seu lugar apropriado no citado pavilhão, com 11 quartos para as comitivas e não em qualquer dos Museus, tanto o do Porto, como de Viseu e muito menos no de Coimbra. Palácio Nacional da Ajuda, em 14 de Janeiro de 1975. O Primeiro Conservador dos Palácios e Monumentos Nacionais, Armindo Ayres de Carvalho" (Arquivo do PNQ).
Esta pintura é uma cópia de Perea e está datado de 1880. A data é antecedida pelo que julgamos ser a rúbrica do autor da cópia. Esta rúbrica não é totalmente perceptível. De facto, se não temos dúvidas quanto à primeira letra ( um «R» maiúsculo), o mesmo não sucede quanto à letra seguinte, embora julguemos que se trate de um «P».
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Incorporação: Legado visconde da Trindade, 1975
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