Relógio

  • Museu: Palácio Nacional de Queluz
  • Nº de Inventário: VT 190
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Metais
  • Autor: Autor desconhecido (Fundidor de bronzes)
  • Datação: 1860/1870
  • Suporte: Bronze
  • Técnica: Bronze fundido
  • Dimensões (cm): Alt. 67 x Larg. 74 x Prof. 31
  • Descrição: Relógio de mesa, em bronze, com composição escultórica ao gosto do II Império (em concreto revivalismo Luís XVI). Representa a Ciência ou o Conhecimento, na forma de jovem mulher que apoia a mão esquerda sobre o globo terrestre e segura na direita um compasso, e dois meninos, um com um livro aberto e outro com tela e lápis; aos pés urna, base de coluna e compasso, envoltos em fitas e grinaldas de flores e folhagem de hera. A jovem mulher traja vestido comprido, aberto sobre uma das pernas e com o ombro direito à mostra. O relógio propriamente dito encontra-se ao centro e assenta em base de forma oval, com seis pés circulares achatados e gomados. A base é também decorada nos topos por grinaldas de flores e apresenta à frente painel retangular rematado por folhagem, com moldura de entrelaçado de folhas de louro, apresentando no interior grupo de nove meninos representando a Arquitetura, Escultura, Pintura, Música, Literatura (?), etc. O relógio tem mostrador redondo, em esmalte, com numeração romana para as horas e árabe para os minutos. Os ponteiros apresentam decoração semelhantes aos ponteiros de meados do século XVIII. O mostrador é enquadrado por moldura perlada, grinalda de flores e cimalha redonda.
  • Origem/Historial: Integrou o legado efetuado ao Estado Português por Alberto Eduardo Navarro Trindade (1891-1972), 3º visconde da Trindade. Cf. ofício do conservador Ayres de Carvalho: “Espécies escolhidas para decoração do pavilhão de D. Maria, no Palácio Nacional de Queluz, onde ficam instalados os Chefes de Estado estrangeiros em visita ao país. (Da doação do Visconde da Trindade) [...]. Dado tratar-se de espécies de mobiliário com interesse mais utilitário e decorativo que propriamente artístico ou raro, entendeu-se terem o seu lugar apropriado no citado pavilhão, com quartos para as comitivas e não em qualquer dos Museus, tanto o do Porto, como de Viseu e muito menos no de Coimbra. Palácio Nacional da Ajuda, em 14 de Janeiro de 1975. O Primeiro Conservador dos Palácios e Monumentos Nacionais, Armindo Ayres de Carvalho" (Arquivo do PNQ).
  • Incorporação: Legado do visconde da Trindade, 1975
  • Centro de Fabrico: Paris

Exposições

  • Exposição Tempo Real

    • Exposição Física

Multimédia

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