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Machado de talão e dupla azelha

• Museu: Museu Nacional de Arqueologia
• Nº de Inventário: 11055
• Super Categoria: Arqueologia
• Categoria: Instrumentos e utensílios
• Técnica: Fundição em molde bivalve
• Dimensões (cm): Comp. 23,2 x Larg. 5,4 x Esp. 3,1
• Descrição: Machados de talão e dupla azelha, em bronze; secção quase circular a meio, com cone de fundição; gume pouco desenvolvido. A peça apresenta uma pátina verde escura em toda a superfície podendo isso sugerir que se trate compostos de cobre, nomeadamente o carbonato ou o acetato de cobre. Na zona o talão é possível observar manchas acastanhadas ou negras, possivelmente óxidos de cobre (II). De notar que o carbonato de cobre se forma a partir dos óxidos castanhos de cobre, o que pode levar a admitir que a pátina seja formada preferencialmente por carbonatos. Estes não são muito estáveis logo são removidos facilmente deixando à vista a camada de óxidos formada anteriormente. A pátina encontra-se em alguns pontos bastante danificada. A elevada massa do artefacto deve-se à presença de chumbo, característica existente nos machados encontrados no noroeste do país. Dada a incapacidade deste elemento formar soluções sólidas fica distribuído no artefacto sob a forma de inclusões esféricas de uma forma heterogénea.
• Origem/Historial: Paredes de Coura. Este conjunto de machados fizeram parte de um esconderijo de fundidor. Foram doados ao Museu em 1903, pelo Sr. Conselheiro Manoel Francisco de Vargas, proprietário do terreno onde apareceram, cinco exemplares. Os restantes foram oferecidos, na mesma data pelo Sr. Miguel Dantas, pelo Sr. Passos de Brito e Sr. Narciso Alves da Cunha. Este exemplar foi oferecido pelo Sr. Miguel Dantas.
• Incorporação: Foram doadas pelo Sr. Miguel Dantas ou por Passos Brito de Valença.