Tesouros da Arqueologia Portuguesa

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Alfinete
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  • Nº de Inventário: Au 163
  • Museu: Museu Nacional de Arqueologia
  • Super Categoria: Arqueologia
  • Categoria: Ourivesaria
  • Técnica: Martelagem
  • Dimensões: Comp: 12,4, Alt: , Larg: ,
  • Incorporação: Dr. J.L.Vasconcelos
  • Descrição: Alfinete em forma de vareta cónica com a ponta afilada e ligeiramente revirada, terminando a extermidade oposta em forma de botão achatado. A decoração, brunida, é constituida por cinco bandas que envolvem o tronco, quatro na parte superior, espaçadas regularmente entre si, e uma distanciada desta série, definida por uma linha helicoidal. O tipo de polimento efectuado (brunidura) produz um efeito decorativo evidente, pelo contraste que as bandas mais lisas e brilhantes estabelecem com a restante superfície da peça.
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Aplicação discoidal
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  • Nº de Inventário: Au 220
  • Museu: Museu Nacional de Arqueologia
  • Super Categoria: Arqueologia
  • Categoria: Ourivesaria
  • Técnica: Ouro laminado por martelagem
  • Dimensões: Comp: , Alt: 0,5, Larg: ,
  • Incorporação: Dr. Manuel Heleno a Manuel Dias Descalço, proprietário da herdade.
  • Descrição: Aplicação discoidal em forma de calote semiesférica com aba plana. Esta apresenta dois pequenos entalhes, opostos, bem como dois orifícios em cada extremidade do eixo central.
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Aplicação discoidal
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  • Nº de Inventário: Au 292
  • Museu: Museu Nacional de Arqueologia
  • Super Categoria: Arqueologia
  • Categoria: Ourivesaria
  • Técnica: Ouro laminado por martelagem
  • Dimensões: Comp: , Alt: 1,1, Larg: ,
  • Incorporação: Dr. Manuel Heleno
  • Descrição: Aplicação discoidal com decoração repuxada constituída por cinquenta cones de igual altura, sendo os bordos, muito mais finos que o resto da peça, circundados por três linhas paralelas de pontilhado. Os cones dispõem-se em três circulos concêntricos, cujo centro é ocupado por quatro cones dispostos segundo os ângulos de um quadrado. O reverso é o negativo e apresenta, ao centro da peça, uma minúscula argola para fixação. Apresenta-se amolgada, com fendas e algumas lacunas nos bordos. O reverso, baço, contrasta com o anverso, muito polido e brilhante . A peça foi obtida a partir de uma folha (lâmina) de ouro, laminada à forja, executando-se a repuxado, pelo reverso, respectivamente, os cones com um punção cónico sobre uma base betuminosa e as linhas pontilhadas com um punção de ponta romba. Do anverso alisou-se a base e poliu-se a superfície. O trabalho foi completado por meio de um punção oco, cujas marcas se vêem nitidamente na base dos cones. Marcas idênticas constataram-se recentemente num exame aos vasos áureos do tesouro de Villena, Alicante (Armbruster, em prep.). Seria certamente um abuso ver nesta peça um prolongamento meridional da tradição dos discos decorados característicos da Idade do Bronze nórdica (presentes em Egtved, para citar somente o exemplo mais conhecido. Cf. Piggot 19...). Funcionalmente, deverá tratar-se de um elemento de traje, uma insígnia conotada com o exercício e exibição de poder. Na falta de achados comparáveis a esta aplicação discoidal e dado que as únicas analogias formais e tecnológicas se encontram somente na ourivesaria do grupo Villena/ Estremoz, optou-se aqui por uma classificação cronológica na Idade do Bronze Final, época em que deverá integrar-se também o elmo de Caudete de las Fuentes, Teruel (Cf. Schule 19...), objecto de prestígio, em prata, decorado com cones repuxados. Mantêm-se em aberto a questão relativa à decoração períferica pontilhada, a qual - se apreciada isoladamente - poria este objecto próximo dos trabalhos em folha (lâmina) de ouro do tipo da gruta da Ermegeira. No entanto, o padrão de pontilhado simples parece ter uma longa tradição na ourivesaria penínsular e pode observar-se em jóias de épocas diferentes, estando igualmente presente no diadema do tesouro da Herdade do Sardoninho, aqui datado, pelos elementos do punhal que o acompanhava, numa fase final do Bronze do Sudoeste.
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Aplicação discoidal
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  • Nº de Inventário: Au 505
  • Museu: Museu Nacional de Arqueologia
  • Super Categoria: Arqueologia
  • Categoria: Ourivesaria
  • Técnica: Ouro laminado por martelagem, repuxado e perfurado
  • Dimensões: Comp: , Alt: , Larg: ,
  • Incorporação: A Arnaldina Neves, Rio Tinto
  • Descrição: Aplicação discoidal laminar com decoração geométrica repuxada, constituída por sete estrias circulares concêntricas que ocupam toda a superfície, cinco espaçadas igualmente entre si e a sexta e sétimas, ligeiramente distanciadas das restantes, circunscrevendo dois orifícios dispostos sobre o eixo médio. O reverso apresenta-se com uma textura ligeira resultante da martelagem, e com rebarbas, em resultado da abertura dos orifícios. (Segundo ficha de Catálogo de Ourivesaria do MNA).
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Braçal de arqueiro
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  • Nº de Inventário: Au 51
  • Museu: Museu Nacional de Arqueologia
  • Super Categoria: Arqueologia
  • Categoria: Ourivesaria
  • Técnica: Ouro laminado por martelagem
  • Dimensões: Comp: 12, Alt: , Larg: 3,6,
  • Incorporação: Dr. J.L.Vasconcelos
  • Descrição: Braçal de arqueiro de forma sub-rectangular, ligeiramente encurvada longitudinalmente. É decorado em cada topo lateral por um cone repuxado, cuja base é contornada por uma linha de pontilhado a punção, apresentando ainda dois orifícios opostos, de cada lado, entre os dois cones. (Segundo ficha de Catálogo de Ourivesaria do MNA).
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Bracelete
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  • Nº de Inventário: Au 60
  • Museu: Museu Nacional de Arqueologia
  • Super Categoria: Arqueologia
  • Categoria: Ourivesaria
  • Técnica: Fundição e martelagem
  • Dimensões: Comp: , Alt: , Larg: 0,4,
  • Incorporação: Dr. José Leite de Vasconcelos
  • Descrição: Bracelete inacabado de aro sub-circular, de secção côncava-convexa, com as faces lisas e polidas. Apresenta rebarbas em alguns pontos.
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Bracelete
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  • Nº de Inventário: Au 32
  • Museu: Museu Nacional de Arqueologia
  • Super Categoria: Arqueologia
  • Categoria: Ourivesaria
  • Técnica: Fundição e martelagem
  • Dimensões: Comp: , Alt: , Larg: ,
  • Incorporação: Dr. José Leite de Vasconcelos
  • Descrição: Bracelete elipsoidal aberto, de aro maciço e secção losangular, adelgaçando do centro para as extremidades, que se encontram afastadas. Apresenta decoração incisa constituída por motivos em zigue-zague, ao centro e nas extremidades de uma das faces, e por um "X" no topo dos terminais.
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Bracelete
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  • Nº de Inventário: Au 35
  • Museu: Museu Nacional de Arqueologia
  • Super Categoria: Arqueologia
  • Categoria: Ourivesaria
  • Técnica: Martelagem
  • Dimensões: Comp: , Alt: , Larg: ,
  • Incorporação: Dr. Leite de Vasconcelos
  • Descrição: Bracelete elipsoidal aberto, de aro maciço e liso, de secção circular. Adelgaça do centro para as extremidades que se encontram afastadas. Os terminais apresentam-se afeiçoados por martelagem.
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Bracelete
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  • Nº de Inventário: Au 44
  • Museu: Museu Nacional de Arqueologia
  • Super Categoria: Arqueologia
  • Categoria: Ourivesaria
  • Técnica: Fundição em molde de cera perdida
  • Dimensões: Comp: , Alt: , Larg: 6,3,
  • Incorporação: Dr. Leite de Vasconcelos a um ourives do Porto.
  • Descrição: Bracelete tubular, canelado horizontalmente, com duas meias canas convexas. As faces parcialmente polidas, apresentam-se texturadas em resultado da fundição. Num dos bordos aparecem incisas as marcas de um selo e de um número (902), modernos.
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Bracelete
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  • Nº de Inventário: Au 138
  • Museu: Museu Nacional de Arqueologia
  • Super Categoria: Arqueologia
  • Categoria: Ourivesaria
  • Técnica: Fundição e martelagem
  • Dimensões: Comp: , Alt: , Larg: ,
  • Incorporação: Dr. Leite de Vasconcelos
  • Descrição: Bracelete elipsoidal aberto, de aro maciço e liso de secção circular, adelgaçando do centro para as extremidades, que se encontram afastadas. Possui terminais diferenciados em forma de meia calote esférica, no interior da qual se inscreve um cone. Apresenta na parte externa de um dos terminais uma zona plana que parece ter sido limada.
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Bracelete
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  • Nº de Inventário: Au 154
  • Museu: Museu Nacional de Arqueologia
  • Super Categoria: Arqueologia
  • Categoria: Ourivesaria
  • Técnica: Fundição em molde de cera perdida e soldado
  • Dimensões: Comp: 9,3, Alt: , Larg: 6,5,
  • Incorporação: Dr. J. L. Vasconcelos a J. Neves da Cunha, Rua da Palma, 100-106, Lisboa.
  • Descrição: Bracelete de aro ovalado, oco e aberto. Adelgaça do centro para as extremidades, que se encontram afastadas, apresentando terminais em campânula. A parte média do aro tem a face interna trifacetada - a central mais larga do que as laterais - e livre de decoração, e a externa convexa, coberta por sete alinhamentos longitudinais e paralelos de semiesferas soldadas. As extremidades, de secção biconvexa, destacadas, quer do corpo central, quer dos terminais por anéis de arame liso de secção circular, são decoradas na parte externa por granulado formando triângulos de bases contrapostas, intercalados por motivos losângicos. Os terminais têm a parte externa lisa e o interior decorado por uma pua cónica, ao centro, circundada por estrias concêntricas. O bordo apresenta círculos concêntricos puncionados. Apresenta na face central e, a meio, um pequeno orifício, feito modernamente para se verificar se o aro era oco ou maciço. (Segundo ficha de Catálogo de Ourivesaria do MNA).
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Bracelete
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  • Nº de Inventário: Au 165
  • Museu: Museu Nacional de Arqueologia
  • Super Categoria: Arqueologia
  • Categoria: Ourivesaria
  • Técnica: Fundição e martelagem
  • Dimensões: Comp: , Alt: , Larg: ,
  • Incorporação: Dr. José Leite de Vasconcelos
  • Descrição: Bracelete elipsoidal aberto, de aro maciço e liso de secção circular, adelgaçando do centro para as extremidades, que se encontram afastadas e afeiçoadas por martelagem. Uma das extremidades possui, no topo, uma pequena depressão quadrangular.
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Bracelete
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  • Nº de Inventário: Au 191
  • Museu: Museu Nacional de Arqueologia
  • Super Categoria: Arqueologia
  • Categoria: Ourivesaria
  • Técnica: Fundido e moldado, martelado e soldado
  • Dimensões: Comp: , Alt: , Larg: 3,4,
  • Incorporação: Dir. M. Heleno. O peço indicado é o de todo o conjunto.
  • Descrição: Bracelete tubular elipsoidal e aberto, formado por dez aros lisos e maciços, de secção circular estreitando do centro para as extremidades, afastadas. (Segundo ficha de Catálogo de Ourivesaria do MNA).
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Bracelete
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  • Nº de Inventário: Au 192
  • Museu: Museu Nacional de Arqueologia
  • Super Categoria: Arqueologia
  • Categoria: Ourivesaria
  • Técnica: Fundido, moldado e soldado
  • Dimensões: Comp: , Alt: , Larg: 3,4,
  • Incorporação: Dr M. Heleno. O peço indicado é o de todo o conjunto.
  • Descrição: Bracelete tubular (cilíndrico), elipsoidal e aberto, formado por dez aros lisos e maciços, de secção circular, estreitando do centro para as extremidades, afastadas e unidas entre si. Este bracelete, bem como o anterior (inv.191) formalmente idênticos aos de Arnozela, prolongam uma forma vigente pelo menos desde o Bronze Médio, mas são obtidos por processos construtivos diferentes, documentando ambos, muito provavelmente, a técnica de auto-soldadura.
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Bracelete
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  • Nº de Inventário: Au 193
  • Museu: Museu Nacional de Arqueologia
  • Super Categoria: Arqueologia
  • Categoria: Ourivesaria
  • Técnica: Fundido em molde de cera perdida, martelado e soldado
  • Dimensões: Comp: , Alt: , Larg: 3,4,
  • Incorporação: Dr. Manuel Heleno
  • Descrição: Bracelete tubular, compósito, elipsoidal e aberto com as extremidades afastadas, fundido em molde de cera perdida. É formado por dois aros maciços com decoração geométrica incisa ladeando uma placa com decoração moldada e de arame soldado. Os dois aros laterais, simétricos, são de secção circular, adelgaçando progressivamente para as extremidades que apresentam terminais em forma de câmpanula no interior da qual se inscreve um cone pouco alteado; a decoração dos aros que ocupa apenas a sua face externa, separado da face interna por uma linha longitudinal, é constituida por sete bandas de linhas verticais(A) intercaladas por quatro bandas de losangos(B) e duas de triângulos contrapostos(C) preenchidos por reticulados, as quais se organizam do seguinte modo: A-B-A-C-A-B-A-B-A-C-A-B-A. (Segundo ficha de Catálogo de Ourivesaria do MNA).
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Bracelete
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  • Nº de Inventário: Au 271
  • Museu: Museu Nacional de Arqueologia
  • Super Categoria: Arqueologia
  • Categoria: Ourivesaria
  • Técnica: Fundição e martelagem
  • Dimensões: Comp: , Alt: , Larg: ,
  • Incorporação: Dr. Manuel Heleno
  • Descrição: Bracelete elipsoidal aberto, de aro maciço e liso de secção circular, adelgaçando do centro para as extremidades, que se encontram unidas, ligeiramente espessadas e afeiçoadas por martelagem.
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Bracelete inacabado
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  • Nº de Inventário: Au 285
  • Museu: Museu Nacional de Arqueologia
  • Super Categoria: Arqueologia
  • Categoria: Ourivesaria
  • Técnica: Fundição em molde de cera perdida
  • Dimensões: Comp: , Alt: , Larg: 2,4,
  • Incorporação: Dr. Manuel Heleno à Casa de Câmbio Almeida, Basto e Piombino & Cª. de Lisboa
  • Descrição: Bracelete inacabado, fundido em molde de cera perdida, cilíndrico, aberto, com as extremidades afastadas, canelado horizontudinalmente: duas largas caneluras e três entrecanas (duas nos bordos e uma central, mais alta e mais larga de perfil triangular), estas marcadas a meio por duas linhas paralelas, profundamente incisas. As caneluras apresentam, na zona média, um alinhamento longitudinal de pequenos orificios, que na face interna tomam o aspecto de pequenos pontos fendidos e relevados pelo levantamento do metal. A face externa é polida e brilhante, e a interna baça e ligeiramente texturada. (Segundo ficha de Catálogo de Ourivesaria do MNA).
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Bracelete
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  • Nº de Inventário: Au 290
  • Museu: Museu Nacional de Arqueologia
  • Super Categoria: Arqueologia
  • Categoria: Ourivesaria
  • Suporte: Lingote
  • Técnica: Fundição e martelagem
  • Dimensões: Comp: , Alt: , Larg: ,
  • Incorporação: Pelo dir. Manuel Heleno à Câmara Municipal de S.Pedro do Sul.
  • Descrição: Bracelete de aro elipsoidal aberto, maciço e liso, de secção circular, adelgaçando do centro para as extremidades, que se encontram afastadas. Apresenta terminais em forma de botão cónico, cuja base é formada por um anel saliente, de perfil rectangular e com arestas boleadas.
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Bracelete
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  • Nº de Inventário: Au 31
  • Museu: Museu Nacional de Arqueologia
  • Super Categoria: Arqueologia
  • Categoria: Ourivesaria
  • Técnica: Fundição em molde de cera perdida
  • Dimensões: Comp: , Alt: , Larg: 2,3,
  • Incorporação: Dr. José Leite de Vasconcelos ao ourives N. da Cunha
  • Descrição: Bracelete tubular com a face interna plana e lisa e a externa inteiramente decorada por 14 caneluras horizontais separadas por nervuras de perfil triangular. As orlas são ligeiramente reviradas para o exterior. (Segundo ficha de Catálogo de Ourivesaria do MNA).
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Bracelete
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  • Nº de Inventário: Au 36
  • Museu: Museu Nacional de Arqueologia
  • Super Categoria: Arqueologia
  • Categoria: Ourivesaria
  • Técnica: Martelagem
  • Dimensões: Comp: , Alt: , Larg: ,
  • Incorporação: Aquisição a um ourives de Lisboa por José Leite de Vasconcelos.
  • Descrição: Bracelete elipsoidal aberto, de aro maciço e liso, de secção circular, adelgaçando do centro para as extremidades. Os terminais, afeiçoados por martelagem, formam minúsculos botões de arestas boleadas, um plano e o outro ligeiramente convexo.
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Bracelete
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  • Nº de Inventário: Au 38
  • Museu: Museu Nacional de Arqueologia
  • Super Categoria: Arqueologia
  • Categoria: Ourivesaria
  • Técnica: Fundição e martelagem
  • Dimensões: Comp: , Alt: , Larg: ,
  • Incorporação: Dr. José Leite de Vasconcelos
  • Descrição: Bracelete sub-circular aberto, deformado, de aro maciço e liso de secção circular, adelgaçando do centro para as extremidades, que se encontram unidas. Os terminais apresentam-se espessados e afeiçoados por martelagem.
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Bracelete
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  • Nº de Inventário: Au 564
  • Museu: Museu Nacional de Arqueologia
  • Super Categoria: Arqueologia
  • Categoria: Ourivesaria
  • Técnica: Fundição de martelagem
  • Dimensões: Comp: , Alt: , Larg: ,
  • Incorporação: Aquirido na Ourivesaria Maia e Pinheiro, de Lisboa por Dr. Manuel Heleno
  • Descrição: Bracelete elipsoidal aberto, de aro maciço e liso, de secção circular. Adelgaça do centro para as extremidades, aproximadas e afeiçoadas por martelagem.
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Bracelete
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  • Nº de Inventário: Au 37
  • Museu: Museu Nacional de Arqueologia
  • Super Categoria: Arqueologia
  • Categoria: Ourivesaria
  • Técnica: Fundição e martelagem
  • Dimensões: Comp: , Alt: , Larg: 0,5,
  • Incorporação: Dr. José Leite de Vasconcelos aos ourives Teixeira de Vila Real. Teixeira de Trás-os-Montes
  • Descrição: Bracelete inacabado, de aro liso de secção côncava-convexa, com a superfície texturada em resultado da martelagem. Apresenta uma pequena fenda vertical num dos bordos.
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Bracelete
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  • Nº de Inventário: Au 69
  • Museu: Museu Nacional de Arqueologia
  • Super Categoria: Arqueologia
  • Categoria: Ourivesaria
  • Técnica: Fundição e martelagem
  • Dimensões: Comp: , Alt: , Larg: 0,6,
  • Incorporação: Dr. José Leite de Vasconcelos
  • Descrição: Bracelete inacabado, aro de secção plano-convexa, com as duas faces lisas e polidas. Apresenta um segmento de secção rectangular, enrolado e ajustado, formando uma espiral de quatro voltas.
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Bracelete
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  • Nº de Inventário: Au 72
  • Museu: Museu Nacional de Arqueologia
  • Super Categoria: Arqueologia
  • Categoria: Ourivesaria
  • Técnica: Fundição e martelagem
  • Dimensões: Comp: , Alt: , Larg: 0,6,
  • Incorporação: Dr. José Leite de Vasconcelos
  • Descrição: Bracelete inacabado, de aro liso, de secção côncava-convexa, unido à peça nº Au 73 por um arame de secção circular, enrolado em espiral, com aspecto improvisado e inacabado.
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Bracelete
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  • Nº de Inventário: Au 75
  • Museu: Museu Nacional de Arqueologia
  • Super Categoria: Arqueologia
  • Categoria: Ourivesaria
  • Técnica: Fundição e martelagem
  • Dimensões: Comp: , Alt: , Larg: 0,8,
  • Incorporação: Dr. José Leite de Vasconcelos
  • Descrição: Bracelete inacabado unido à peça nº Au 74 por um segmento de arame de secção rectangular enrolado em espiral de duas voltas. Aro de secção rectangular, a face externa ligeiramente bifacetada. Apresenta enrolada, uma banda em espiral de três voltas que se encontra perfeitamente ajustada.
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Bracelete
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  • Nº de Inventário: Au 57
  • Museu: Museu Nacional de Arqueologia
  • Super Categoria: Arqueologia
  • Categoria: Ourivesaria
  • Técnica: Fundição e martelagem
  • Dimensões: Comp: , Alt: , Larg: 2,6,
  • Incorporação: Dr. José Leite de Vasconcelos
  • Descrição: Bracelete tubular, canelado horizontalmente, com os bordos revirados para o exterior. As caneluras, em número de sete, bem como as entrecanas, formam-se a partir do ondulamento da própria lâmina que constitui o bracelete. Apresenta-se amolgado e fendido verticalmente. (Segundo ficha de Catálogo de Ourivesaria do MNA).
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Bracelete
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  • Nº de Inventário: Au 495
  • Museu: Museu Nacional de Arqueologia
  • Super Categoria: Arqueologia
  • Categoria: Ourivesaria
  • Técnica: Fundição e martelagem
  • Dimensões: Comp: , Alt: , Larg: 2,6,
  • Incorporação: Dr. Manuel Heleno a Almeida, Basto & Piombino, Cª de Lisboa.
  • Descrição: Bracelete cilíndrico canelado horizontalmente, com a face externa lisa e polida e a interna rugosa e sem brilho, apresentando os bordos revirados para o exterior. As caneluras em número de 3, bem como as entrecanas, formam-se a partir do ondulamento da própria lâmina que constitui o bracelete.
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Fragmento de colar
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  • Nº de Inventário: Au 283
  • Museu: Museu Nacional de Arqueologia
  • Super Categoria: Arqueologia
  • Categoria: Ourivesaria
  • Técnica: Fundição e martelagem
  • Dimensões: Comp: 1,9, Alt: , Larg: ,
  • Incorporação: Dr. Manuel Heleno na Ourivesaria Maia & Pinheiro em Lisboa
  • Descrição: Fragmento de colar constituído por uma barra maciça de secção rectangular com decoração geométrica em duas das faces; consiste em dois alinhamentos longitudinais de triângulos, com as bases contrapostas e paralelas às orlas, cujo interior é preenchido por seis besantes.
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Colar
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  • Nº de Inventário: Au 189
  • Museu: Museu Nacional de Arqueologia
  • Super Categoria: Arqueologia
  • Categoria: Ourivesaria
  • Autor: Autor não identificado
  • Técnica: Laminado por martelagem e perfurado
  • Dimensões: Comp: , Alt: , Larg: 2,7,
  • Incorporação: Manuel Heleno. O peço indicado é o de todo o conjunto.
  • Descrição: Colar laminar de perfil troncocónico, dividido verticalmente em duas partes articuladas por fecho. A parte frontal, maior, adelgaça do centro para as extremidades, rematadas por haste de secção circular revirada em gancho. A parte posterior tem forma sub-rectangular e é perfurada nas extremidades. Decoração incisa e puncionada, constituída por um padrão de losangos e triângulos, alternadamente preenchidos por reticulado. O fecho é decorado por círculos feitos a punção que compõem uma figura antropomórfica deitada, a qual é ladeada por triângulos dispostos em cruz. (Segundo ficha de Catálogo de Ourivesaria do MNA).
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Colar
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  • Nº de Inventário: Au 190
  • Museu: Museu Nacional de Arqueologia
  • Super Categoria: Arqueologia
  • Categoria: Ourivesaria
  • Autor: Autor não identificado
  • Técnica: Laminado por martelagem e soldado
  • Dimensões: Comp: , Alt: , Larg: 5,
  • Incorporação: Dr. Manuel Heleno. O peço indicado é o de todo o conjunto.
  • Descrição: Colar rígido compósito de perfil troncocónico dividido verticalmente em dois segmentos separáveis e que se unem por encaixe. Compõem-no três tubos cilíndricos intercalados por duas lâminas dispostos paralela e longitudinalmente. Está munido de um fecho de encaixe cujo sistema construtivo se dissimula na própria estrutura da peça. O segmento menor dispõe de espigões soldados no interior dos tubos. A decoração é constituída por motivos geométricos incisos nos tubos e por filigrana nas lâminas. Idêntica nos três tubos, compõe-se de um grande registo central separado de dois laterais por uma estreita banda de dez linhas paralelas dispostas verticalmente. O registo central é constituído por triângulos contrapostos limitados por bandas oblíquas preenchidas por fino reticulado e os laterais por dois triângulos contrapostos, um em cada extremidade, preenchidos por reticulado. As lâminas são orladas por arame de secção rectangular limitando uma banda contínua de linhas ondulantes verticais formadas por arame soldado. A parte interna do colar é lisa. (Segundo ficha do Catálogo de Ourivesaria do MNA).
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Colar
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  • Nº de Inventário: Au 47
  • Museu: Museu Nacional de Arqueologia
  • Super Categoria: Arqueologia
  • Categoria: Ourivesaria
  • Técnica: Fundição e martelagem
  • Dimensões: Comp: , Alt: , Larg: ,
  • Incorporação: J.L. Vasconcelos ao ourives J.N. Cunha
  • Descrição: Colar de aro subcircular aberto, maciço e liso, de secção losangular, adelgaçando do centro para as extremidades afastadas e reviradas em gancho e argola. É munido de fecho móvel em forma de travessão rematado por argolas. Este é obtido a partir de uma argola elipsoidal que se apresenta unida e torcida helicoidalmente. (Segundo ficha de Catálogo de Ourivesaria do MNA).
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Conta
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  • Nº de Inventário: Au 407
  • Museu: Museu Nacional de Arqueologia
  • Super Categoria: Arqueologia
  • Categoria: Ourivesaria
  • Técnica: Ouro laminado por martelagem
  • Dimensões: Comp: 2,1,
  • Incorporação: Pela viúva de Marques da Costa (dir M. Heleno).
  • Descrição: Conta tubular de ouro, lisa, formada por uma lâmina rectangular enrolada, sobrepondo-se e ajustando-se uma das margens à margem oposta, sem aplicação de solda.
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Diadema
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  • Nº de Inventário: Au 418
  • Museu: Museu Nacional de Arqueologia
  • Super Categoria: Arqueologia
  • Categoria: Ourivesaria
  • Técnica: Laminado por martelagem
  • Dimensões: Comp: 12,7, Alt: , Larg: ,
  • Incorporação: Ao ourives Fernando Lemos, de Estremoz
  • Descrição: Diadema em forma de banda sub-rectangular lisa, estreitando do centro para as extremidades. Apresenta-se amolgada e vincada em alguns pontos. É constituída por 3 fragmentos unidos. Deste conjunto faz ainda parte o pendente Au 73. Manuel Heleno em 1935 sugere que as peças terão pertencido a um mesmo "tesouro" e propõe como paralelo, para o Au 418, o diadema de Los Murciélagos (Granada, Espanha), de frente curvilínea, com cronologia aproximada. A peça poderá ainda ser entendida como uma banda para aplicação sobre um suporte de um material perecível e que tem paralelo conhecido no achado de Kerouaren (França).
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Diadema
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  • Nº de Inventário: Au 133
  • Museu: Museu Nacional de Arqueologia
  • Super Categoria: Arqueologia
  • Categoria: Ourivesaria
  • Técnica: Laminado por martelagem e perfurado
  • Dimensões: Comp: 28,5, Alt: , Larg: 9,
  • Incorporação: José Leite de Vasconcelos
  • Descrição: Diadema constituído por uma banda fina e lisa, de contorno inferior rectilíneo e superior elíptico (cuja maior altura se verifica na zona central/frontal, a partir da qual se vai adelgaçando progressivamente para as extremidades) formando uma coroa circular aberta. Apresenta dois orifícios em cada extremidade (orlados, no reverso, por material excedente resultante da abertura dos orifícios), os quais deviam fazer parte do sistema de preensão do diadema. Lateralmente apresenta fendas e lacunas. O seu paralelo mais próximo é o diadema de Los Murciélagos (Granada, Espanha), cuja semelhança é bastante evidente.
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Diadema
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  • Nº de Inventário: Au 166
  • Museu: Museu Nacional de Arqueologia
  • Super Categoria: Arqueologia
  • Categoria: Ourivesaria
  • Técnica: Laminado por martelagem e perfurado
  • Dimensões: Comp: 35, Alt: 6,6, Larg: ,
  • Incorporação: J.L.Vasconcelos ( ourivesaria Nascimento e Pinto, Lisboa)
  • Descrição: Diadema constituído por uma banda de ouro fina e lisa, de contorno inferior rectilíneo e superior elíptico (cuja maior altura se verifica na zona central/frontal, a partir da qual se vai adelgaçando progressivamente para as extremidades), formando uma coroa circular aberta. Apresenta um orifício em cada extremidade.
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Diadema
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  • Nº de Inventário: Au 85
  • Museu: Museu Nacional de Arqueologia
  • Super Categoria: Arqueologia
  • Categoria: Ourivesaria
  • Técnica: Laminado por martelagem
  • Dimensões: Comp: 60,2, Alt: , Larg: 4,8,
  • Incorporação: J.L.Vasconcelos
  • Descrição: Diadema constituído por uma banda subrectangular fechada pela sobreposição das extremidades, assimétricas - uma arredondada e outra recta, ambas perfuradas. A decoração geométrica ocupa toda a superfície da peça e desenvolve-se longitudinalmente: duas elipses concêntricas intercaladas por uma linha em ziguezague contínuo, e, na zona média, em cada extremidade, duas séries de três linhas verticais paralelas, sendo a central, de pontilhado. O sistema de preensão é composto por orifícios alinhados verticalmente, três de um lado e seis do outro, estes dispostos dois a dois na extremidade livre de decoração, onde se apresenta um sulco oblíquo (resultante de uma fenda entretanto soldada). No reverso, os orifícios têm rebarbas. (Segundo ficha de Catálogo de Ourivesaria do MNA). O conjunto de oferendas metálicas da sepultura da Quinta da Água Branca (Lovelhe, Vila Nova de Cerveira, Viana do Castelo) constitui parte de um enterramento masculino em cista grande. Encontrado em 1906 e publicado por José Fortes na Portugalia em 1908, constitui um dos mais notáveis conjuntos do género atribuíveis ao Bronze Antigo (c. 2250 – 1750 a.C.). A adaga ou espada curta, produzida em cobre arsenical (Cu, As), o diadema fabricado numa fina lâmina de ouro martelado e decorado com duas bandas de zigzag limitadas por linhas paralelas executadas em repuxado, os dois anéis em espiral e os dois anéis de aro simples, fabricados a partir de arames de secção rectangular achatada, caracterizam este espólio de excepção certamente associado a uma personagem socialmente importante. A individualização do ritual funerário que constitui um dos evendos marcadores do início da Primeira Idade do Bronze (Bronze Antigo e Bronze Médio – c. 2250-1250 a.C.) assiste ao aparecimento de verdadeiros “enterramentos de excepção da nova ordem social em que sobressai o elemento andriarcal e o tema das primeiras armas metálicas (espadas curtas e punhais de lingueta, alabardas, pontas Palmela – Senna – Martinez, 2013) que juntamente com as primeiras jóias áureas constituem elementos destes pacotes funerários de prestígio, tal como no exemplo vertente, mas também em vários outros casos peninsulares (p. ex: Fuente Olmedo, Valladolid – Valls e Delibes de Castro, 1989; Gruta das Redondas, Carvalhal de Aljubarrota – Natavidade, 1901). A escassez relativa de artefactos metálicos durante toda a Primeira Idade do Bronze, as condições da sua produção em âmbito doméstico, o consumo limitado e a sua associação primordial a enterramentos ou a “depósitos marcadores de território”, tudo se conjuga para que esta primeira metalurgia ibérica tenha um cariz não-tecnómico e associado primordialmente à produção de bens de prestígio ao serviço da ostentação de status das respectivas elites nascentes (Senna-Martinez, 2013).
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Guarda de punhal
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  • Nº de Inventário: Au 976
  • Museu: Museu Nacional de Arqueologia
  • Super Categoria: Arqueologia
  • Categoria: Ourivesaria
  • Técnica: Ouro fundido em molde de cera perdida e martelado
  • Dimensões: Comp: , Alt: 4,03, Larg: 3,05,
  • Incorporação: De Carolina Almodôvar Fernandes e Maria de Lourdes Pinto Soares Ribeiro da Costa, juntamente com documentos descrevendo as condições do achado.
  • Descrição: Guarda de punhal constituída por um corpo oco de secção elíptica e feição trapezoidal, mais largo e espalmado na parte inferior, de recorte curvilíneo. É aberta nas duas extremidades, apresentando a inferior, na parte interna, um rebordo transversal. A decoração, repuxada, é constituída por três nervuras paralelas e longitudinais na parte superior e por duas filas verticais e divergentes de pequenos botões circulares e convexos, com os contornos marcados por linhas incisas. A peça apresenta-se fendida e deformada na parte superior e o interior encontra-se escurecido.
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Espirais
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  • Nº de Inventário: Au 80
  • Museu: Museu Nacional de Arqueologia
  • Super Categoria: Arqueologia
  • Categoria: Ourivesaria
  • Técnica: Ouro martelado
  • Dimensões: Comp: cadeia 21,5, Alt: , Larg: 3,
  • Incorporação: Aquisição ao ourives Cunha (dir. J. L. de Vasconcelos)
  • Descrição: Cadeia de oito espirais cilíndricas de diâmetros, número de espiras e espessuras variáveis, formadas por arame liso de secção circular. Algumas das espirais apresentam-se deformadas, com aspecto improvisado e inacabado.
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Espirais
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  • Nº de Inventário: Au 82
  • Museu: Museu Nacional de Arqueologia
  • Super Categoria: Arqueologia
  • Categoria: Ourivesaria
  • Técnica: Martelagem
  • Dimensões: Comp: , Alt: , Larg: 3,5,
  • Incorporação: Aquisição, ao ourives Cunha (dir. J. L. de Vasconcelos).
  • Descrição: Cadeia de duas espirais cilíndricas de diâmetro, número de espiras e espessuras variáveis, formadas por arame liso de secção circular.
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Espiral
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  • Nº de Inventário: Au 213
  • Museu: Museu Nacional de Arqueologia
  • Super Categoria: Arqueologia
  • Categoria: Ourivesaria
  • Técnica: Ouro martelado
  • Dimensões: Comp: , Alt: , Larg: 2,8,
  • Incorporação: Dr. M. Heleno
  • Descrição: Espiral cilíndrica constituída por arame liso de secção circular, (de espessura irregular) apresentando as extremidades aguçadas.
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Espiral
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  • Nº de Inventário: Au 215
  • Museu: Museu Nacional de Arqueologia
  • Super Categoria: Arqueologia
  • Categoria: Ourivesaria
  • Técnica: Ouro martelado
  • Dimensões: Comp: , Alt: , Larg: 4,2,
  • Incorporação: Aquisição, (Dir. M. Heleno).
  • Descrição: Espiral cilíndrica de seis voltas, constituída por arame liso de secção circular, apresentando as extremidades aguçadas.
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Gargantilha
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  • Nº de Inventário: Au 77
  • Museu: Museu Nacional de Arqueologia
  • Super Categoria: Arqueologia
  • Categoria: Ourivesaria
  • Técnica: Laminado por martelagem
  • Dimensões: Comp: , Alt: , Larg: 3,4,
  • Incorporação: J.L. Vasconcelos
  • Descrição: Gargantilha constituída por uma banda rectangular que forma corôa circular, aberta na parte frontal. A decoração, geométrica, define três zonas rectangulares sendo as duas frontais simétricas entre si. A zona posterior é recortada longitudinalmente em seis tiras que ocupam toda a largura da banda; nas zonas frontais a decoração é constituída por pontilhado: uma linha simples a meio, duas linhas duplas nos bordos horizontais e triplas nos verticais, estas seguidas de ziguezague contínuo. A gargantilha está munida de fecho formado pelo rebatimento dos bordos verticais da banda de que subsiste apenas um fragmento no canto inferior direito. (Segundo ficha de Catálogo de Ourivesaria do MNA).
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Lúnula
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  • Nº de Inventário: Au 503
  • Museu: Museu Nacional de Arqueologia
  • Super Categoria: Arqueologia
  • Categoria: Ourivesaria
  • Técnica: Laminado por martelagem, repuxudo e perfurado
  • Dimensões: Comp: , Alt: , Larg: ,
  • Incorporação: Manuel Heleno a Arnaldina Neves, de Rio Tinto.
  • Descrição: Lúnula laminar com decoração geométrica repuxada e um orifício em cada extremidade. Na parte frontal, ao centro, apresenta três nervuras longitudinais. Estas são ladeadas por igual número de linhas transversais, sendo a central pontilhada. Os bordos são contornados por uma linha de pontilhado, que se fecha junto às extremidades. (Segundo ficha de Catálogo de Ourivesaria do MNA).
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Brinco
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  • Nº de Inventário: Au 410
  • Museu: Museu Nacional de Arqueologia
  • Super Categoria: Arqueologia
  • Categoria: Ourivesaria
  • Técnica: Ouro laminado por martelagem
  • Dimensões: Comp: , Alt: 5,3, Larg: 3,4,
  • Incorporação: A Lopes da Silva (dir. M. Heleno)
  • Descrição: Pendente laminar de forma ovalada, prolongada na parte superior, a meio, por uma haste dobrada sobre o reverso, formando gancho para suspensão. É orlado por duas linhas paralelas de pontilhado a punção, feitas a partir do reverso da peça, interrompidas na zona mais estreita, de onde parte a haste para suspensão. Apresenta-se ligeiramente amolgado e com algumas lacunas nos bordos. (Segundo ficha de Catálogo de Ourivesaria do MNA).
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Brinco
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  • Nº de Inventário: Au 53
  • Museu: Museu Nacional de Arqueologia
  • Super Categoria: Arqueologia
  • Categoria: Ourivesaria
  • Técnica: Ouro martelado e torcido
  • Dimensões: Comp: , Alt: , Larg: ,
  • Incorporação: Ao ourives Cunha por José Leite de Vasconcelos
  • Descrição: Brinco em forma de argola aberta e maciça, estriada helicoidalmente em resultado da torção de uma barra de secção quadrangular. Adelgaça do centro para as extremidades, que se apresentam ligeiramente facetadas por martelagem.
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Brinco
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  • Nº de Inventário: Au 195
  • Museu: Museu Nacional de Arqueologia
  • Super Categoria: Arqueologia
  • Categoria: Ourivesaria
  • Autor: Autor não identificado
  • Técnica: Fundido e moldado
  • Dimensões: Comp: , Alt: , Larg: ,
  • Incorporação: Dr. Manuel Heleno
  • Descrição: Aro sub-circular aberto maciço e liso, de secção circular, adelgaçando do centro para as extremidades que se encontram ligeiramente afastadas. Este objecto designado "sanguessuga" podia ter a função de brinco ou de pendente, neste caso usado, em conjunto com outros enfiados em colares ou braceletes rígidos. Na bibliografia citada é-lhe atribuída a designação/função de brinco.
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Arrecada
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  • Nº de Inventário: Au 298
  • Museu: Museu Nacional de Arqueologia
  • Super Categoria: Arqueologia
  • Categoria: Ourivesaria
  • Técnica: Lâminado e soldado
  • Dimensões: Comp: 5,2, Alt: , Larg: ,
  • Incorporação: Dr. Manuel Heleno
  • Descrição: Arrecada de suspensão simples constituída por um corpo lunular radiado, cujo centro é ocupado por uma lâmina semi-circular decorada. O corpo lunular, oco, convexo e liso, é formado por duas lâminas simétricas, justapostas, relevadas por repuxado (entre as quais se introduz a lâmina semi-circular), apresentando as extremidades em forma de tubos achatados, que constituem os espigões do brinco. A lâmina central apresenta decoração relevada constítuida por uma palmeta limitada por cercaduras de "SS" encadeados em parte oculta pelas lâminas do corpo lunular, que se sobrepôem: o bordo superior, dobrado para o reverso é decorado por caneluras paralelas verticais. A orla radeada é constituida por mínusculas hastes tubulares em forma de "T" decoradas por caneluras, dispostas paralelamente e introduzidas e soldadas em orifícios que percorrem o bordo do corpo lunular; a primeira haste da fiada apresenta-se transversalmente às outras. O reverso é em tudo idêntico ao anverso excepto na zona central que apresenta, em negativo, a sua decoração. Apresenta-se fendida no bordo superior da lâmina central; as hastes são formadas por duas lâminas simétricas unidas e soldadas nalguns pontos.
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Botão
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  • Nº de Inventário: Au 197
  • Museu: Museu Nacional de Arqueologia
  • Super Categoria: Arqueologia
  • Categoria: Ourivesaria
  • Autor: Autor não identificado
  • Técnica: Laminado e soldado
  • Dimensões: Comp: , Alt: , Larg: ,
  • Incorporação: Por Dr. Manuel Heleno
  • Descrição: Aplicação discoidal recortada em lâmina, com decoração repuxada constituída por cone central elevado, em torno do qual se dispõem duas estrias concêntricas intercaladas com linhas de pontilhado. O bordo é rematado por aplicação de arame torcido. A decoração do reverso é o negativo do anverso, exceptuando o remate, inexistente. Apresenta sobre o eixo médio e ao centro uma haste arqueada (dupla ou simples) para fixação a um suporte.
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Arrecada
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  • Nº de Inventário: Au 633
  • Museu: Museu Nacional de Arqueologia
  • Super Categoria: Arqueologia
  • Categoria: Ourivesaria
  • Técnica: O ouro é martelado, filigranado e soldado
  • Dimensões: Comp: 3.5, Alt: , Larg: ,
  • Incorporação: Por António Júdice Bustorff Silva
  • Descrição: "Arrecada constituída por um aro lunular de estrutura de filigrana e por um apêndice inferior globular, em forma de bolota. O aro é formado por cinco bandas de filigrana, concêntricas e unidas entre si, a externa, a média e a interna dispostas verticalmente e as restantes intercaladas, soldadas horizontalmente a meio das primeiras, surgindo, assim, uma concavidade entre cada uma das bandas verticais, quer no anverso quer no reverso da peça. As bandas verticais são constituídas por cinco segmentos de arame liso e as horizontais por três segmentos, o central torcido. As extremidades do aro, marteladas e compactas, formam o espigão para suspensão. O apêndice compósito é constituído por três anéis lisos intercalados por dois espiralados e rematado por uma semiesfera maciça. É ladeado por duas semiesférulas que têm por base um anel, através do qual se fixam ao aro. Este apresenta-se fragmentado numa das extremidades." ( M.A.F/V.H.C )
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Arrecada
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  • Nº de Inventário: Au 634
  • Museu: Museu Nacional de Arqueologia
  • Super Categoria: Arqueologia
  • Categoria: Ourivesaria
  • Técnica: Moldado
  • Dimensões: Comp: 3,6, Alt: , Larg: ,
  • Incorporação: António Oliveira Salazar
  • Descrição: Arrecada constituída por um aro lunular de estrutura de filigrana e por um apêndice inferior triangular. O aro é formado por cinco bandas de filigrana, concêntricas e unidas entre si, de tamanhos decrescentes da periferia para o centro; na face externa, apresenta na parte média e a interna, as bandas dispostas verticalmente e as outras duas intercaladas, soldadas horizontalmente a meio das primeiras, surgindo assim uma concavidade entre cada uma das bandas verticais quer no anverso quer no reverso da peça. As bandas verticais são constituídas por cinco segmentos de arame liso e as horizontais por três segmentos, o central torcido. As extremidades do aro são marteladas e compactas, formando o espigão para suspensão. O apêndice soldado ao aro pela base, é formado por quatro camadas idênticas de dez esférulas cada uma, compondo ao centro uma roseta de sete esférulas e enquadrando um triângulo cujos os vértices são rematados por esférulas de maiores dimensões. (M.A.F/V.H.C)
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Anel de sinete com representação de atleta
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  • Nº de Inventário: Au 641
  • Museu: Museu Nacional de Arqueologia
  • Super Categoria: Arqueologia
  • Categoria: Ourivesaria
  • Técnica: Fundido, martelado. Pedra talhada, gravada e polida
  • Dimensões: Comp: , Alt: , Larg: ,
  • Incorporação: António Júdice Bustorff Silva
  • Descrição: Aro sub circular liso, de secção biconvexa, alargando progressivamente para a parte superior até formar mesa oval na qual se encontra incrustada uma pedra. A pedra tem gravada um atleta (vencedor de corrida), voltado à esquerda, que segura uma coroa de louros na mão direita, e uma palma na esquerda. (M.S.P.)
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Anel de sinete
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  • Nº de Inventário: Au 640
  • Museu: Museu Nacional de Arqueologia
  • Super Categoria: Arqueologia
  • Categoria: Ourivesaria
  • Técnica: Fundido, martelado e gravado
  • Dimensões: Comp: , Alt: , Larg: ,
  • Incorporação: António Júdice Bustorff Silva
  • Descrição: Anel de ouro com pedra incrustada. Aro circular maciço e liso, de secção plano-convexa, alargando e espessando progressivamente para a parte superior até formar mesa oval onde se encontra incrustada uma pedra. Esta tem gravada uma figura masculina, em posição vertical virada à esquerda com lança na mão direita, braço direito apoiado numa coluna. (Segundo ficha do MNA).
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Pedra de anel com Fortuna Alada
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  • Nº de Inventário: Au 616
  • Museu: Museu Nacional de Arqueologia
  • Super Categoria: Arqueologia
  • Categoria: Ourivesaria
  • Técnica: Talhe e gravação
  • Dimensões: Comp: 1,22, Alt: , Larg: 1,02,
  • Incorporação: Por António Júdice Bustorff Silva
  • Descrição: Pedra de anel de forma oval com gravação da deusa Fortuna, alada, com capacete, voltada à direita, segurando uma espiga na mão direita, e cornucópia e leme na mão esquerda. (M.S.P.)
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Torques
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  • Nº de Inventário: Au 567
  • Museu: Museu Nacional de Arqueologia
  • Super Categoria: Arqueologia
  • Categoria: Ourivesaria
  • Técnica: Martelado, recortado e soldado
  • Dimensões: Comp: 22, Alt: 5,6, Larg: ,
  • Incorporação: Aquisição a Reinaldo José Dionísio através de dotação do Orçamento Geral do Estado
  • Descrição: Torques de ouro de aro tripartido e terminais em dupla escócia com decoração. Aro tripartido dividido em três segmentos, um médio e dois terminais, intercalados por duas pequenas gaiolas feitas de dois arames consistentes, dobrados um deles em meandro e outro em ziguezague, e sobrepostos, entrecruzando-se de modo a não permitir a saída de uma esfera que se move livremente no seu interior. O aro é tubular e de secção quadrangular regular com as faces externas planas e decoradas e as internas percorridas por profunda canelura feita a repuxado. O segmento central apresenta as faces externas totalmente ornamentadas a filigrana com um motivo decorativo constituído por dois fios duplos que se entrecruzam enlaçando esférulas dispostas em alinhamentos nas sucessivas dobras e formando losangos na sua zona média preenchendo todo o campo decorativo limitado perifericamente por filetes em corda. As mesmas faces dos segmentos laterais estão decoradas com duas bandas simétricas limitadas externamente por filetes funiculares e internamente por uma linha sinuosa de "SS" encadeados e contrapostos e com polvilhado grosso entre os "SS" internos e a corda periférica. Terminais volumosos e ocos, soldados e cravados ao aro, com forma em dupla escócia moldurada por nervuras circulares na base na zona média e com as bases decoradas. A decoração das bases inferiores consta de uma coroa repuxado circundada por uma série de duplos semi-círculos concêntricos estampados compostos de pequenos traços paralelos com um pequeno círculo com punção central impresso no interior. As bases superiores mostram uma coroa circular ornamentada por treze "SS" encadeados limitando um espaço a polvilhado grosso e no seu interior, sobre uma cavidade cónica, está soldado de cutelo e orientado para o centro, um para o outro, um motivo ornitomórfico representando a figura estilizada de um pato que consta de uma lâmina dupla recortada e debruada por fios simples e torcidos e com esférulas a assinalar os olhos e as asas. (Segundo Armando Coelho , in "A Cultura Castreja do Noroeste de Portugal").
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Denário com cabeça de Minerva
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  • Nº de Inventário: Au 711
  • Museu: Museu Nacional de Arqueologia
  • Super Categoria: Arqueologia
  • Categoria: Numismática
  • Técnica: Cunhagem
  • Dimensões: Comp: , Alt: , Larg: ,
  • Incorporação: A José Guimarães pelo Fundo de Fomento Cultural para o MNA.
  • Descrição: Denário de prata. Anverso: Cabeça de Minerva representando Roma com capacete, colar e brincos, à direita. Reverso: Cavaleiro com capacete, a galope, empunhando lança na mão direita e rédeas na esquerda, virado à direita. Atrás um capacete com cornos de cabra que identifica o rei macedónio Pyrrhus. Em baixo Q.PILIPVS. No exergo: ROMA
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Denário com cabeça de Roma e Júpiter
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  • Nº de Inventário: Au 755
  • Museu: Museu Nacional de Arqueologia
  • Super Categoria: Arqueologia
  • Categoria: Numismática
  • Técnica: Cunhagem
  • Dimensões: Comp: , Alt: ., Larg: ,
  • Incorporação: A José Guimarães pelo Fundo de Fomento Cultural para o MNA.
  • Descrição: Denário de prata. Anverso: Cabeça de Roma com capacete alado, brinco e colar, virada à direita. Atrás: ARG.PVB. Reverso: apresenta Júpiter numa quadriga, à direita segurando raio e rédeas na mão esquerda e na direita um ceptro. Marca de controle T. Em baixo: L.SENTI.C.F. Rebordo com pontos em relevo.
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Denário
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  • Nº de Inventário: Au 827
  • Museu: Museu Nacional de Arqueologia
  • Super Categoria: Arqueologia
  • Categoria: Numismática
  • Técnica: Cunhagem
  • Dimensões: Comp: , Alt: ., Larg: ,
  • Incorporação: A José de Guimarães pelo Fundo de Fomento Cultural para o MNA.
  • Descrição: Denário de prata. Anverso: apresenta uma cabeça masculina virada à direita, cabelo totalmente encaracolado. Atrás, ao nível da nuca um crescente lunar com pontas viradas para cima. No reverso um cavalo a galope com guerreiro e lança. SECOBIRICES (Segóbriga ?)
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Colar
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  • Nº de Inventário: Au 302
  • Museu: Museu Nacional de Arqueologia
  • Super Categoria: Arqueologia
  • Categoria: Ourivesaria
  • Técnica: Laminado, relevado e soldado.
  • Dimensões: Comp: 52,5, Alt: , Larg: ,
  • Incorporação: A um ourives por Manuel Heleno
  • Descrição: Colar articulado formado por 75 elementos entre contas e pendentes. Distinguem-se dois tipos de contas: bitroncocónicas e esféricas; e quatro tipos de pendentes de tamanhos diferentes, verificando-se uma relação de crescimento progressivo. O colar encontra-se montado intercalando-se as contas com os pendentes na parte central.
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Gargantilha
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  • Nº de Inventário: Au 364
  • Museu: Museu Nacional de Arqueologia
  • Super Categoria: Arqueologia
  • Categoria: Ourivesaria
  • Técnica: Laminado ; martelado ; relevado (embutido?) ; soldado ;
  • Dimensões: Comp: 23, Alt: , Larg: 3,8,
  • Incorporação: Aquisição a um ourives por Manuel Heleno
  • Descrição: Gargantilha formada por seis módulos rectangulares ou trapezoidais de malha de arame torcido, sobre a qual se soldam, numa das faces, elementos semiesféricos ocos. Cada módulo é constituído por cinco bandas de meandros - de cinco laçadas cada - dispostas lado a lado e unidas por solda. As dimensões irregulares das bandas dão origem, por vezes, a uma forma trapezoidal. Sobre cada módulo soldam-se três fiadas paralelas de cinco semiesferas cada, duas laterais e uma central. Nos módulos Au 364, 365 e 366 as semiesferas são lisas e nos restantes são umbilicadas. O módulo Au 365 tem entre cada fiada de semiesferas uma banda rectangular muito estreita, decorada por pontilhado e apresenta nas orlas transversais, às fiadas de semiesferas, um arame soldado rematado por argolas. Uma das bandas apresenta-se interrompida e, no reverso, verifica-se que os arames são por vezes interrompidos e soldados. O módulo Au 367 apresenta uma lacuna (malha e semiesfera) num dos cantos. Em reserva encontra-se uma semiesfera que não foi integrada aquando do restauro da peça.
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Nazm - adorno nasal cartaginês
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  • Nº de Inventário: Au 272
  • Museu: Museu Nacional de Arqueologia
  • Super Categoria: Arqueologia
  • Categoria: Ourivesaria
  • Técnica: Martelado
  • Dimensões: Comp: , Alt: , Larg: ,
  • Incorporação: Aquisição de Manuel Heleno na Ourivesaria Maia e Pinheiro Lda., Rua de S.Paulo, nº31 em Lisboa.
  • Descrição: Brinco lunular de aro aberto de secção losangular, decorado em cerca de metade, junto a cada extremidade (um dos lados ocupando menor extensão) por arame de secção rectangular enrolado helicoidalmente. As extremidades, livres de decoração, apresentam-se sobrepostas e achatadas.
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Brinco
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  • Nº de Inventário: Au 180
  • Museu: Museu Nacional de Arqueologia
  • Super Categoria: Arqueologia
  • Categoria: Ourivesaria
  • Técnica: Laminado e soldado.
  • Dimensões: Comp: , Alt: 2,0, Larg: 2,2,
  • Incorporação: Aquisição (dir. J.L.Vasconcelos)
  • Descrição: Brinco lunular, oco e ligeiramente convexo, formado por duas lâminas sobrepostas, relevadas e soldadas nos bordos. É decorado ao centro por duas nervuras paralelas e longitudinais e contornado inferiormente por dois arames duplos torcidos. Os bordos são reforçados por arame duplo sobre o qual se solda um renque de esférulas. As extremidades são decoradas por uma faixa ondulada de arame e apenas uma é rematada por um elemento troncocónico formado por arame espiralado, no topo do qual se solda uma lâmina quadrangular onde se encontram fixas, dispostas paralelamente, duas argolas que fixariam o gancho. O outro remate, provavelmente idêntico, é inexistente. O reverso é em tudo idêntico ao anverso excepto na decoração, ausente no contorno inferior. O brinco apresenta-se amolgado e com lacunas no renque de esférulas do bordo inferior.
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Brinco
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  • Nº de Inventário: Au 425
  • Museu: Museu Nacional de Arqueologia
  • Super Categoria: Arqueologia
  • Categoria: Ourivesaria
  • Técnica: Martelado
  • Dimensões: Comp: 4,1, Alt: , Larg: 2,1,
  • Incorporação: Aquisição em 1953 (dir.Manuel Heleno)
  • Descrição: Brinco ou pendente constituído por arame de secção circular formando duas espirais unidas a uma haste central de seis meandros.
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Arrecada
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  • Nº de Inventário: Au 573
  • Museu: Museu Nacional de Arqueologia
  • Super Categoria: Arqueologia
  • Categoria: Ourivesaria
  • Técnica: Fundido, soldado e martelado
  • Dimensões: Comp: 2,2, Alt: , Larg: ,
  • Incorporação: Mandato legal. Espólio de escavação realizada na segunda metade da década de 50 sob a direcção do Dr. Manuel Heleno
  • Descrição: Brinco constituído por um aro lunular aberto e por um apêndice inferior triangular. O aro, liso e de secção circular, apresenta o interior decorado por elementos de arame e esferas maciças unidas entre si; o arame forma duas espirais (com os centros pontuados por grânulos) unidas por um arco que a meio se liga a um triângulo constituído por três esferas. Estes elementos desenham um triângulo invertido, soldando-se pelos vértices ao aro. Junto a cada extremidade, na parte externa, o aro é munido de uma argola de arame de secção rectangular. O apêndice, soldado ao aro pela base, é constituído por sete semiesferas, sendo o vértice rematado por minúsculo pingente de granulado. O brinco encontra-se deformado e apresenta uma lacuna numa das extremidades do aro.
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Arrecada
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  • Nº de Inventário: Au 577
  • Museu: Museu Nacional de Arqueologia
  • Super Categoria: Arqueologia
  • Categoria: Ourivesaria
  • Técnica: Repuxado e soldado
  • Dimensões: Comp: , Alt: 4,5, Larg: ,
  • Incorporação: Mandato legal. Espólio de escavação realizada sob a direcção de Manuel Heleno
  • Descrição: Brinco de dupla suspensão, formada por um aro lunular aberto com o interior decorado e por um apêndice inferior triangular. O aro, maciço e de secção circular, tem as extremidades afiladas. É decorado, em dois pontos diametralmente opostos, sensivelmente a nível do eixo médio horizontal, por dois anéis de arame, entre os quais corre uma linha ondulado. O espaço interior do aro é decorado por duas espirais de arame (com os centros marcados por grânulos) unidas por um arco que, por sua vez, se liga a um triângulo de três cones, elementos estes que desenham um triângulo invertido, soldado ao aro pelos vértices (os dois laterais correspondem às espirais). O apêndice, soldado ao aro pela base, é formado por seis cones maciços, de tamanhos crescentes em direcção ao vértice, rematado por um pingente de quatro grânulos. Na parte superior, duas argolas colocadas simetricamente junto das extremidades completam o sistema de suspensão do brinco.
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Vaso
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  • Nº de Inventário: Au 212 A
  • Museu: Museu Nacional de Arqueologia
  • Super Categoria: Arqueologia
  • Categoria: Ourivesaria
  • Técnica: Martelada.
  • Dimensões: Comp: , Alt: 4,3, Larg: ,
  • Incorporação: Aquisição (dir. Manuel Heleno)
  • Descrição: Vaso liso, com colo baixo, pequeno bordo extravasado e fundo em ônfalo. Apresenta grandes lacunas nas paredes laterais, no colo e no bordo.
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Bracelete
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  • Nº de Inventário: Au 100
  • Museu: Museu Nacional de Arqueologia
  • Super Categoria: Arqueologia
  • Categoria: Ourivesaria
  • Técnica: Ouro martelado; prata martelada e soldada.
  • Dimensões: Comp: , Alt: , Larg: Terminais: 4,3,
  • Incorporação: Aquisição cerca de 1908, por intermédio de Henrique Botelho. (dir. J.L. de Vasconcelos)
  • Descrição: Bracelete maciço, de aro aberto de secção hexagonal, As extremidades, recurvadas e contrapostas apresentam terminais largos e achatados, de forma foliácea. Estes são decorados por aplicação de folha de ouro e têm os bordos contornados por dois arames, o interior liso e o exterior torcido. Três esférulas agrupadas em triângulo rematam o aro e uma, de maiores dimensões, remata a extremidade oposta. Na face interna dos terminais, apresentam-se pequenas saliências, provavelmente resultantes de concreções.
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Taça
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  • Nº de Inventário: Au 101
  • Museu: Museu Nacional de Arqueologia
  • Super Categoria: Arqueologia
  • Categoria: Ourivesaria
  • Técnica: Levantada por martelagem.
  • Dimensões: Comp: , Alt: 6,8, Larg: ,
  • Incorporação: Aquisição cerca de 1908, por intermédio de Henrique Botelho. (dir. J.L. de Vasconcelos)
  • Descrição: Taça em forma de calote semiesférica com um ligeiro estrangulamento formando canelura junto ao bordo. A decoração, limitando a zona do estrangulamento, é constituída por duas bandas, a inferior de triângulos contrapostos entre friso convexo e linha incisa e a superior (que apresenta vestígios de douradura), ligeiramente convexa, de godrões intercalados por minusculos triângulos. O bordo é perlado.
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Botão
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  • Nº de Inventário: Au 982
  • Museu: Museu Nacional de Arqueologia
  • Super Categoria: Arqueologia
  • Categoria: Ourivesaria
  • Técnica: Laminado por martelagem.
  • Dimensões: Comp: , Alt: , Larg: ,
  • Incorporação: Depósito de Caetano de Melo Beirão em 1973
  • Descrição: Botão circular recortado sobre lâmina aplicada sobre suporte. Apresenta decoração geométrica repuxada de círculos concêntricos definidos, do exterior para o centro, por duas estrias intercaladas por um friso de pérolas, seguidas de duas linhas de pérolas intercaladas por outra linha de minúsculos círculos de novo uma estria e uma linha de pérolas. Ao centro, um arame soldado limita uma zona livre de decoração que serviria de alvéolo para aplicação de pedra ou matéria vítrea. No reverso, o rebordo da lâmina é rebatido sobre o suporte, circular e laminiforme (de que subsiste um fragmento semicircular) com um pé central em argola.
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Placa
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  • Nº de Inventário: Au 928
  • Museu: Museu Nacional de Arqueologia
  • Super Categoria: Arqueologia
  • Categoria: Ourivesaria
  • Técnica: Laminado
  • Dimensões: Comp: , Alt: ., Larg: ,
  • Incorporação: Aquisição pelo IPPC a Fernando Ferreira da Costa (por despacho da SEC de 21/09/1982).
  • Descrição: Placa de contorno trapezoidal, com decoração geométrica e simétrica estampada. A placa é composta por uma lâmina que tem os lados menores dobrados sobre o reverso formando um pequeno bordo quase imperceptível, enquanto os lados maiores, enrolados também sobre o reverso, formam um pequeno tubo canelado, obliquamente. Cada placa é dividida a meio, transversalmente, por duas nervuras paralelas que rematam igualmente os bordos laterais. De cada lado das nervuras dispõem-se dois duplos círculos concêntricos ligados por um traço horizontal, ladeado por dois triângulos de três grânulos que, alinhados, limitam igualmente os três lados exteriores do conjunto. A peça apresenta-se estendida e reduzida a uma lâmina, mantendo a decoração estampada.
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Brinco
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  • Nº de Inventário: Au 546
  • Museu: Museu Nacional de Arqueologia
  • Super Categoria: Arqueologia
  • Categoria: Ourivesaria
  • Técnica: Fundido, moldado, recortado e soldado.
  • Dimensões: Comp: , Alt: 4,2, Larg: 1,4,
  • Incorporação: Aquisição em 1954 (dir.Manuel Heleno)
  • Descrição: Brinco constituído por um elemento hexagonal e por dois pendentes, com gancho para suspensão, aramiforme. O elemento hexagonal é formado por seis pétalas de flor de lis, apresentando o centro vazado em círculo e um orifício, igualmente circular entre cada pétala. À parte inferior deste corpo liga-se, através de um travessão, do qual estão suspensos, nas extremidades, os pendentes, constituídos por uma minúscula caixa losangular onde se encontra encastado um cabuchão oval de esmeralda e por um elemento filiforme onde deve ter estado colocada uma pedra. No anverso do elemento hexagonal, três arames unem as extremidades das pétalas contrapostas, cruzando-se no centro, que apresenta ainda um segmento de arame, fragmentado, soldado longitudinalmente, onde se encontraria colocada uma pedra. O gancho para suspensão e as argolas encontram-se soldadas no reverso da peça. (segundo ficha de Catálogo do MNA).
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Brinco
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  • Nº de Inventário: Au 630
  • Museu: Museu Nacional de Arqueologia
  • Super Categoria: Arqueologia
  • Categoria: Ourivesaria
  • Técnica: Martelado, inciso e soldado
  • Dimensões: Comp: , Alt: 1,8, Larg: 1,3,
  • Incorporação: Incorporação desconhecida
  • Descrição: Brinco formado por um corpo em forma de flor estilizada com orifício no centro com linhas incisas verticais formando dez campos de recorte convexo. Em quatro dos campos, apresenta uma haste, contendo uma conta poliédrica e facetada. No reverso, apresenta ao centro uma estrutura em cruz, feita de arame de secção rectangular e no qual se encontra enrolado um arame de secção circular e um gancho de suspensão que apresenta a extremidade revirada.
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Denário com cabeça de Roma
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  • Nº de Inventário: Au 737
  • Museu: Museu Nacional de Arqueologia
  • Super Categoria: Arqueologia
  • Categoria: Numismática
  • Técnica: Cunhagem
  • Dimensões: Comp: , Alt: ., Larg: ,
  • Incorporação: A José Guimarães pelo Fundo de Fomento Cultural.
  • Descrição: Denário de prata. Anverso: Cabeça de Roma, virada à direita, com capacete de pluma. Em cima: ROMA. À frente, em baixo: CERCO. Atrás: X cortado transversalmente. Reverso: Dentro de uma coroa de carvalho. navio à direita. Em cima: Q.LVTATI.Q.
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Fivela
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  • Nº de Inventário: Au 124
  • Museu: Museu Nacional de Arqueologia
  • Super Categoria: Arqueologia
  • Categoria: Ourivesaria
  • Técnica: Fundido e martelado
  • Dimensões: Comp: 5,2, Alt: 2,2, Larg: ,
  • Incorporação: do Director do Museu, J.L.Vasconcelos
  • Descrição: Fivela de ouro e granadas composta por um aro circular com fusilhão e um elemento com esta articulado que servia para fixação da fivela, eventualmente a um cinto. Na zona mais estreita do aro fixa-se a charneira de articulação do dito elemento e do fusilhão. No aro inscrevem-se seis alvéolos: quatro circulares e dois, ladeando a articulação, ovais, com granadas incrustadas. Em volta da caixa-placa que contém uma granada ovóide (cabuchão) dispõem-se em triângulo três pequenos tubos com rebites para fixação ao cinto. O fusilhão é rematado no lado oposto à articulação por uma cabeça de canídeo onde se distinguem as orelhas, o focinho e os olhos, marcados por granadas incrustadas. Apresenta longitudinalmente um alvéolo vazio que, provavelmente, terá contido outra granada. (Segundo ficha de Catálogo do MNA).
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Áureo de Trajano com representação de Trajano com crianças
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  • Nº de Inventário: Au 509
  • Museu: Museu Nacional de Arqueologia
  • Super Categoria: Arqueologia
  • Categoria: Numismática
  • Técnica: Cunhagem
  • Dimensões: Comp: , Alt: , Larg: ,
  • Incorporação: Incorporadas pela Junta Nacional de Educação
  • Descrição: Anverso: Busto laureado de Trajano drapeado, à direita. Inscrição: IMP.TRAIANO.AVG.GER.DAC.P.M.TR.P. Reverso: Trajano togado, à esquerda, com rolo na mão esquerda e estendendo a direita a duas crianças à sua frente (Esta é uma cena simbólica que representa uma das medidas tomadas por Trajano: o estabelecimento de um programa alimentar distribuído às crianças pobres de Itália). Em volta: COS.V.P.P.S.P.Q.R.OPTIMO.PRINC. No exergo: ALIM.ITAL.
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Áureo de Adriano com representação de Hispânia
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  • Nº de Inventário: Au 517
  • Museu: Museu Nacional de Arqueologia
  • Super Categoria: Arqueologia
  • Categoria: Numismática
  • Técnica: Cunhagem
  • Dimensões: Comp: , Alt: , Larg: ,
  • Incorporação: Mandato legal. Incorporadas pela Junta Nacional de Educação
  • Descrição: Anverso: Cabeça de Adriano à esquerda. Inscrição: HADRIANVS.AVG.COS III. P.P. Reverso: Hispânia drapeada, reclinada à esquerda, segurando ramo de oliveira na mão direita, descansando o braço esquerdo numa rocha. À frente um coelho. Inscrição: HISPANIA.
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Áureo de Júlia Domna com representação de Vénus
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  • Nº de Inventário: Au 544
  • Museu: Museu Nacional de Arqueologia
  • Super Categoria: Arqueologia
  • Categoria: Numismática
  • Técnica: Cunhagem
  • Dimensões: Comp: , Alt: , Larg: ,
  • Incorporação: Mandato legal. Incorporadas pela Junta Nacional de Educação
  • Descrição: Anverso: Busto de Júlia Domna, drapeado, à direita, com penteado elaborado. À volta: IVLIA.DOMNA.AVG. Reverso: Vénus, vista de trás, despida até à cintura, segurando maçã com a mão direita, repousando o braço esquerdo numa coluna, onde segura uma folha de palma. À volta: VENERI.VICTR.
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Anel
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  • Nº de Inventário: Au 655
  • Museu: Museu Nacional de Arqueologia
  • Super Categoria: Arqueologia
  • Categoria: Ourivesaria
  • Técnica: Fundido, moldado, soldado e martelado.
  • Dimensões: Comp: , Alt: , Larg: ,
  • Incorporação: Desconhecido Desconhecido
  • Descrição: Anel de aro circular, de secção irregular (alternando entre recto e circular), com engaste bitroncocónico soldado ao aro, para aplicação de pedra, inexistente.
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Anel
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  • Nº de Inventário: Au 399
  • Museu: Museu Nacional de Arqueologia
  • Super Categoria: Arqueologia
  • Categoria: Ourivesaria
  • Técnica: Fundido e martelado
  • Dimensões: Comp: , Alt: , Larg: ,
  • Incorporação: Compra do Director Manuel Heleno
  • Descrição: Anel de sinete de ouro, com aro de secção circular que vai espessando progressivamente até formar uma mesa circular. Esta é decorada por uma flor estilizada de oito pétalas, inserida numa moldura circundada por traços verticais incisos.
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Fivela
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  • Nº de Inventário: Au 127
  • Museu: Museu Nacional de Arqueologia
  • Super Categoria: Arqueologia
  • Categoria: Ourivesaria
  • Técnica: Fundido e martelado
  • Dimensões: Comp: , Alt: 3, Larg: 2,4,
  • Incorporação: do Director do Museu, J.L.Vasconcelos
  • Descrição: Fivela de ouro e granadas constituída por um aro semicircular e um fusilhão de secção triangular que se une a este através de uma pequena argola, formando um elemento móvel. O aro divide-se longitudinalmente em duas fiadas paralelas de alvéolos, catorze no exterior e nove no interior. Uma das extremidades do fusilhão apresenta-se decorada por um anel de oito alvéolos, delimitado por arame perlado. A extremidade oposta ostenta decoração de uma banda canelada. Muitos dos alvéolos que conteriam originalmente granadas apresentam-se vazios.
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Anel
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  • Nº de Inventário: Au 650
  • Museu: Museu Nacional de Arqueologia
  • Super Categoria: Arqueologia
  • Categoria: Ourivesaria
  • Técnica: Fundido e moldado
  • Dimensões: Comp: , Alt: , Larg: ,
  • Incorporação: Colecção Bustorff Silva
  • Descrição: Grande anel de ouro constituído por um aro largo formado por elementos soldados entre si (círculos de arame e travessões) onde assenta um corpo oco subtrapezoidal de grandes dimensões (que conteria originalmente uma pedra), cujas faces ostentam engastes de formas subcircular, subquadrada e subrectangular (nos quais subsistem três cabuchões), todos delimitados por um friso de esferas. O corpo superior apresenta lacunas, um orifício, e as bandas dos engaste apresentam-se deformadas.

Apresentação


Tesouros da Arqueologia Portuguesa


O Museu Nacional de Arqueologia possui nas suas colecções um número notável de objectos de joalharia antiga, provenientes de escavações ou, mais frequentemente comprados a ourives ou aos próprios achadores, que pela sua representatividade, permite uma visão de conjunto sobre a evolução desta arte no actual território português, desde os primórdios da metalurgia até à Alta Idade Média. Esses objectos foram reunidos ao longo de várias décadas e as circunstâncias particulares da sua aquisição explicam a frequente ausência de informação sobre as condições de achado e contextos arqueológicos que permita, quer determinar a posição cronológica ou a localização geográfica dos achados, quer extrair conclusões que vão para além da simples análise material dos objectos, limitada a aspectos formais, estilísticos ou técnicos. De facto, os materiais arqueológicos não são em si mesmos documentos acabados e para que possam ser historicamente valorizados é necessário conhecer-se o contexto exacto em que foram encontrados, em que possuíam uma função.

Desde a remota antiguidade a Península Ibérica foi conhecida pela riqueza das suas jazidas metalíferas, onde abundavam o cobre, o estanho, o ouro e a prata. Compreende-se, com efeito, com base nos actuais conhecimentos decorrentes da investigação arqueológica, que à pobreza relativa das comunidades de pastores e agricultores do Neolítico peninsular suceda, com a adopção da metalurgia, um notável desenvolvimento económico e cultural. O primitivo comércio marítimo do Mediterrâneo e do Atlântico contribuiu para que, desde cedo, se cruzassem na Península influências de origem distinta que iriam moldar o carácter da produção artística, em particular das obras de joalharia.



OS PRIMÓRDIOS DA METALURGIA DO OURO

CALCOLÍTICO E IDADE DO BRONZE


Os primeiros objectos em ouro, na Europa, datam do Vº milénio a.C. e foram produzidos na região balcânica. O Sul e o Ocidente da Península Ibérica constituem um segundo importante centro produtor da ourivesaria europeia, embora mais tardio. Aqui, o ouro começou a ser trabalhado durante o IIIº milénio a.C., praticamente em simultâneo com a metalurgia do cobre, ou seja, com o desenvolvimento do Calcolítico, ou Idade do Cobre.

Nesta época, os processos de fabrico limitavam-se ao esmagamento das pepitas, através de operações sucessivas de martelagem a frio e recozimento até serem obtidas espirais de fios, ou arames, e lâminas de espessura variável, a partir das quais se modelavam os objectos, por estampagem ou repuxado.

Produziam-se então formas muito singelas: delgadas lâminas de ouro, recortadas em tiras e perfuradas, diademas, pendentes, contas tubulares e espirais. Os motivos decorativos eram raros e exclusivamente geométricos. Na maior parte dos casos, limitavam-se a orlas de pontilhados feitas por repuxado, ou bandas decoradas feitas por incisão.

A Idade do Bronze, traz uma importante inovação tecnológica: a moldagem.Generalizam-se os adornos fundidos em moldes, entre os quais avultam os braceletes maciços de secção circular ou ovalada. A decoração geométrica, ganha expressão, tornando-se cada vez mais rica e exuberante: losangos, triângulos e ziguezagues, organizam-se em composições de grande beleza e complexidade, sobre peças cada vez mais pesadas, numa clara exibição de ostentação simbólica do Poder.



APOGEU E REVOLUÇÃO NA OURIVESARIA EUROPEIA

IDADE DO BRONZE FINAL


Durante o final da Idade do Bronze, a fachada atlântica europeia, desde Portugal até à Irlanda, encontrava-se ligada por uma complexa rede de trocas. O metal que, então, circula como matéria-prima ou como produto acabado é o principal protagonista deste comércio a longa distância. E para garantir o sucesso destes empreedimentos, assim como o precioso controlo e acesso às jazidas de minerais, trocam-se presentes entre chefes, cuja influência e poder são medidos pelo tamanho, número e peso das jóias e armas que ostentam.

Ao domínio e aperfeiçoamento dos procedimentos tecnológicos já anteriormente conhecidos, juntam-se agora inovações de grande importância, como a técnica da cera perdida e a soldadura, permitindo a obtenção de novas formas, cada vez mais pesadas e sobretudo cada vez mais elaboradas. A ourivesaria deste período tem em Portugal algumas das suas mais brilhantes expressões, verdadeiras obras-primas da arte e do saber dos antigos ourives: o colar da Herdade do Álamo, os braceletes da Cantonha ou a xorca de Sintra.

Podem individualizar-se, neste período, três grandes “famílias” de jóias: anéis e braceletes, obtidos pela técnica da cera perdida (tipo Estremoz-Vilhena); torques e braceletes maciços, onde está presente a técnica da soldadura e uma típica decoração geométrica; e colares com complicados sistemas de fechos amovíveis, que chegam a pesar mais de 2Kg.



A OURIVESARIA ORIENTALIZANTE: RUPTURA COM O PASSADO

PRIMEIRA IDADE DO FERRO


Os contactos entre a Península Ibérica e o Mundo Mediterrânico, por certo muito antigos, ganham uma extraordinária importância a partir do século VIII a.C., com o estabelecimento de um comércio regular, protagonizado pelos Fenícios. Sob a área de influência de Tartessos, desenvolve-se no Sul da Península uma brilhante civilização que incorpora nas suas tradições os hábitos, gostos e maneiras de viver novos, característicos do Mediterrâneo Oriental.

A ourivesaria é talvez a área que mais acusa estas profundas alterações: à pesada e maciça ourivesaria que caracteriza a Idade do Bronze, sucede-se uma produção que privilegia a leveza, os contrastes cromáticos e as descontinuidades, revelando-se, sobretudo, pela exuberância de uma nova linguagem decorativa. São abandonados os estreitos limites geométricos existentes anteriormente. Privilegiam-se agora os temas vegetalistas, antropomórficos e zoomórficos, de claro significado ideológico e simbólico.

A ourivesaria orientalizante define-se assim, por uma acentuada perda de peso, por uma alteração intencional da qualidade do ouro, através do uso de ligas com diferentes percentagens de outros metais e pela introdução de duas novas técnicas - a filigrana e o granulado. Alarga-se também o repertório das formas, predominantemente ocas e compósitas: diademas e placas articuladas, colares de contas diversificados, amuletos, anéis e sobretudo as arrecadas, que, em Portugal, encontraram um sucesso e adesão tais, que são, ainda hoje, verdadeiros ex-libris da joalharia portuguesa.



A OURIVESARIA CASTREJA

IDADE DO FERRO NO NORTE DE PORTUGAL


No Norte de Portugal, desde os finais da Idade do Bronze e até à conquista de Roma, sedimenta-se uma realidade cultural muito própria, a que é costume chamar “Cultura Castreja”, por um dos seus traços mais emblemáticos ser, justamente, um povoamento organizado em povoados fortificados de dimensão variável, por vezes com as funções próprias de lugares centrais - os “Castros” e as “Citânias”.

Característica desta cultura, na sua fase final, pré-romana e romana, é uma escultura monumental em granito, com representações de princípes ou heróis - os célebres guerreiros calaicos - e representações de javalis - os berrões - com provável significado tutelar.

Integrando influências claramente centro-europeias, mas também mediterrânicas, a ourivesaria castreja acentua a especificidade e originalidade desta região, através de dois tipos de adornos paradigmáticos: o torques, símbolo de prestígio e poder do chefe guerreiro e a arrecada, a jóia feminina por excelência.



O ANEL E A MOEDA

ÉPOCA ROMANA


Apesar do afluxo contínuo de ouro a Roma, proveniente, quer da exploração das jazidas auríferas, iniciada sob Augusto (cuja produção anual atingiu 7,800 Kg, havendo dias em que se extraiam 4,300 Kg), quer dos saques dos exércitos romanos, que, só entre 209 e 169 a.C., se traduziram em cerca de 4 toneladas de ouro e 800 toneladas de prata, os romanos não trouxeram inovações sigificativas à ourivesaria peninsular.
Duas categorias de objectos merecem, no entanto, particular destaque: a moeda, maioritariamente em ligas de cobre, mas também em metais nobres (prata ou ouro) e os anéis. Os Romanos parecem ter sido os primeiros povos a utilizarem anéis de noivado e casamento, o “anulus pronubis”, normalmente usado no terceiro dedo da mão esquerda, onde corria a “vena amoris” e são certamente os responsáveis pela vulgarização deste tipo de jóia e pela sua utilização em múltiplas funções: indicadores sociais de prestígio, garantia de representação diplomática, simples adorno, ou com funções mágicas e curativas.


Ficha Técnica


Data de início: 28 de Novembro de 1980

Local no MNA: Galeria Nascente

Organização institucional: Museu Nacional de Arqueologia

Comissariado científico: Rui Parreira

Tipo de exposição: Síntese nacional de conhecimentos



Consultar informação complementar em www.mnarqueologia-ipmuseus.pt