Vitrais e Vidros: Um gosto de D. Fernando II

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Frasco
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  • Nº de Inventário: PNP618
  • Museu: Palácio Nacional da Pena
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Vidros
  • Autor: Autor não identificado
  • Técnica: Vidro soprado em molde, tampa metálica
  • Dimensões: Comp: , Alt: 13,3, Larg: 8,
  • Incorporação: Coleções Reais, Palácio da Pena, 1910
  • Descrição: DESCRIÇÃO FÍSICA: Frasco de vidro calcedonio polifacetado de base dodecaédrica e com tampa em latão. A decoração é conseguida pela própria pasta vítrea, apresentando um efeito marmoreado em tons de castanho, amarelo e, em alguns pontos, de azul. * * * ENQUADRAMENTO HISTÓRICO-ARTÍSTICO: A produção de frascos de licor modelados foi uma realidade em muitos dos territórios germânicos entre os séculos XVI e XVIII. Os locais de maior produção localizavam-se a Sul, nomeadamente na Baviera, Floresta Negra, Tirol ou Suíça, tendo mesmo levado alguns autores a apelidar estas peças de “frascos alpinos”. No entanto, esta expressão está longe de ser consensual devido ao seu carácter redutor. Na verdade, estes exemplares foram produzidos desde Veneza até à Silésia (Schaich, pp. 302-305). * * * Embora se conheçam alguns exemplares produzidos em Veneza, trata-se de uma tipologia sobretudo germânica. Os formatos destes frascos modelados são relativamente simples. Os exemplares hoje conhecidos podem apresentar bases com as mais variadas formas geométricas (desde os simples quadrado, retângulo ou hexágono, a formas mais complexas como cruz grega ou círculo polilobado) (Schaich, pp. 302-305). A explicação para este facto reside nas características da pasta vítrea. Ao longo da época moderna, os vidreiros germânicos procuraram rivalizar com os produtores venezianos, cujos produtos faziam sucesso por toda a Europa. Contudo, a dificuldade em adquirir carbonato de sódio, fundente alcalino essencial na produção do vidro veneziano, obrigava os vidreiros germânicos a utilizar carbonato de potássio. Ao contrário do carbonato de sódio, este fundente gerava uma pasta vítrea que solidificava muito rapidamente, impossibilitando a criação de formas elaboradas como aquelas com que Veneza fascinara a Europa. No entanto, conhecem-se alguns exemplares com silhuetas mais extravagantes, como, por exemplo, de barril [vide PNP277] ou de cão (Schaich, p. 321, cat.500). Estas peças revelam um maior conhecimento das técnicas venezianas, uma realidade cada vez maior ao longo do século XVII, quando o vidro à la façon de Venise era já produzido um pouco por toda a Europa. * * * A tradição de formas relativamente simples prolongou-se pelo século XVII, mas o crescente conhecimento das técnicas venezianas levou ao desenvolvimento de sincretismos, nomeadamente ao nível da decoração. Com efeito, a pintura a esmalte, inicialmente executada no Adriático, conheceu particular desenvolvimento a Norte dos Alpes e, com o decorrer do século XVII, outras soluções decorativas inventadas pelos vidreiros de Veneza, como o vidro lattimo, o craquelé ou o calcedonio, foram também adaptados para esta tipologia de frascos.* * * O vidro calcedonio, aperfeiçoado em Veneza nos finais do século XV, reflete o grande interesse demonstrado pelos meios eruditos renascentistas por pedras preciosas e semipreciosas. Do mesmo modo que os vidreiros tardo-medievais pretendiam alcançar um vidro absolutamente transparente que pudesse rivalizar com o cristal de rocha, também o vidro calcedonio era uma tentativa para igualar o mineral calcedónia. * * * OBJETOS SIMILARES: Embora existam alguns exemplares de peças em vidro calcedónio célebres, como é o caso do jarro 1911,0712.1 do Museu Britânico, são muito raras as peças que foram produzidas no século XVIII. O extraordinário frasco C.207-1936 do Museu Victoria & Albert, embora de produção certamente veneziana, é dos poucos exemplares com que é possível estabelecer um paralelo. Seria preciso esperar pelo século XIX para assistir ao ressurgimento do interesse por estas peças.
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Vidrecome
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  • Nº de Inventário: PNP267
  • Museu: Palácio Nacional da Pena
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Vidros
  • Autor: Autor não identificado
  • Técnica: Vidro soprado, pintura a esmalte, tampa em metal.
  • Dimensões: Comp: , Alt: 16,1, Larg: 10,9,
  • Incorporação: Palácio das Necessidades, 1956. Cf. "Relação de peças existentes na Casa-Forte das Necessidades, destinadas ao Palácio Nacional da Pena", datada de novembro de 1956, com o nº 814: "Uma caneca de vidro com decoração policroma, representando um pelicano e a data de 1614, a base e a tampa são de estanho" [Arquivo do PNP - Movimentação de objetos].
  • Descrição: Vidrecome com base e tampa em metal. A decoração com esmaltes consiste na representação de um pelicano a alimentar três crias, ao centro, e em motivos vegetalistas que partem de um ponto junto à união inferior da asa. Sobre a figura central, encontra-se a data “1614”.
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Copo
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  • Nº de Inventário: PNP265
  • Museu: Palácio Nacional da Pena
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Vidros
  • Autor: Autor não identificado
  • Técnica: Vidro soprado, pintura a esmalte.
  • Dimensões: Comp: , Alt: 11,5, Larg: 10,
  • Incorporação: Palácio das Necessidade, 1956. Cf. "Relação de peças existentes na Casa-Forte do Palácio das Necessidades, destinadas ao Palácio Nacional da Pena", datada de novembro de 1956, com o n.º 874: "Wider-Kounn, decorado com personagens dentro de arcarias e uma legenda com a data de 1724." [Arquivo do PNP - Movimentação de Objetos].
  • Descrição: Copo em vidro em cone invertido e amputado a meia altura. A decoração com esmaltes consiste num friso simulando um espaço arquitetónico composto por quatro arcos assentes em colunas e sobrepujados por entablamento. Nos vãos são representadas uma figura masculina, uma feminina, um coração e uma inscrição: “Ich liebe alle getreüe hertzen die gern lachen, und freündlich Schertzen. Anno Domini 1724”, que pode ser livremente traduzida por “Eu gosto de todos os corações leais que gostam de rir e de brincar amigavelmente”.
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Copo
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  • Nº de Inventário: PNP268
  • Museu: Palácio Nacional da Pena
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Vidros
  • Autor: Autor não identificado
  • Técnica: Vidro soprado e gravado
  • Dimensões: Comp: , Alt: 12,9, Larg: 10,
  • Incorporação: Palácio das Necessidades, 1956. Cf. "Relação de Peças existentes na Casa-Forte do Palácio das Necessidades, destinadas ao Palácio Nacional da Pena", datada de novembro de 1956, com o n.º 817: "Um copo de cristal gravado com três pés." [Arquivo do PNP - Movimentação de Objetos].
  • Descrição: Copo em vidro assente sobre três pés esféricos. Apresenta gravação contínua em toda a face com dois níveis de profundidade. Em primeiro plano, gravado a uma profundidade que atinge mais de 50% da espessura da parede de vidro, estão representados duas figuras infantis, uma com um cesto de frutos e o outro com duas pandeiretas. Em segundo plano, gravada superficialmente, desenrola-se uma paisagem composta por vegetação rasteira, algumas árvores e uma fortificação.
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Copo
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  • Nº de Inventário: PNP269
  • Museu: Palácio Nacional da Pena
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Vidros
  • Autor: Autor não identificado
  • Técnica: Vidro soprado e lapidado.
  • Dimensões: Comp: , Alt: 12,4, Larg: 9,
  • Incorporação: Coleções reais - Palácio da Pena, 1910
  • Descrição: DESCRIÇÃO FÍSICA: Copo em vidro transparente ligeiramente coniforme cintado junto à base. Apresenta decoração gravada com a representação de um(a) cavalo/égua com um potro sobre paisagem estilizada. Junto ao bordo possui filete, também gravado, composto por elementos triangulares e cruciformes.* * * ENQUADRAMENTO HISTÓRICO-ARTÍSTICO: Produzido, muito provavelmente, na Boémia durante a década de 1830, o copo PNP270 apresenta uma série de características (tipo de vidro, morfologia e gravação) que são resultado de mais de dois séculos de desenvolvimentos da produção vidreira nos territórios germânicos. * * * A tipologia de copo de corpo afunilado sobre base plana é comum à produção neoclássica de vidro da Boémia. Exemplares semelhantes foram produzidos com as mais diversas técnicas decorativas: gravação, lapidação, pintura, douramento, esmalte, entre outras. No entanto, nenhuma outra técnica foi tão utilizada nesta região como a gravação. * * * A tipologia de vidro que vinha sendo produzida nos territórios germânicos desde os finais do século XVI, suficientemente transparente para rivalizar com os produtos venezianos mas muito mais rígido, permitia receber gravação profunda e lapidação, técnicas que tinham uma aplicação muito limitada no delicado vidro do Adriático (TAIT, 1995, p.179). Gaspar Lehmann (c.1563/5-c.1623) foi um dos primeiros a saber explorar este novo material, aperfeiçoando as técnicas de gravação sobre vidro. O seu discípulo Georg Schwanhardt (1601-1667) deu continuidade ao trabalho do seu mestre em Nuremberga, onde iniciou uma tradição de formação de artesãos gravadores (TAIT, 1995, p.179). Entre 1674 e 1683, Michael Müller e Louis Le Vasseur d’Ossimont obtiveram um novo tipo de vidro graças à adição de giz à pasta vítrea. O resultado foi um vidro muito mais estável e resistente que veio permitir atingir um novo patamar ao nível da gravação, só comparável à que até então se executava em cristal de rocha (KLEIN e LLOYD, 1984, p.100). * * * Nos finais do século XVII, a gravação tornou-se na principal técnica decorativa do vidro produzido nos territórios germânicos. Ao sucesso inicial das produções de Nuremberga e Praga, juntaram-se, na transição para o século XVIII, a Boémia, a Silésia e o Brandeburgo que ao desenvolverem novas técnicas de gravação profunda, Hochschnitt e Tiefschnitt, produziram peças verdadeiramente escultóricas. (KLEIN e LLOYD, 1984, pp.123). A profusão de elementos decorativos em cada peça revela um claro gosto barroco pelo horror vacui (“horror ao vazio”), algo que se intensificou ao longo do século XVIII, mas que o interesse neoclássico dos inícios do século XIX abandonou. OBJETOS SIMILARES: O copo PNP269 apresenta diversas afinidades formais com peças das décadas de 1820 e 1830 existentes em diversas coleções, como por exemplo no Museu de Vidro de Corning, EUA (inv. 79.3.578; inv. 79.3.213; inv. 79.3.219; inv. 86.3.80), no Museu Metropolitano de Nova Iorque (inv. 1990.328.42; inv. 1990.328.7; inv. 27.185.286), ou no Museu de Vidro Hentrich, em Dusseldorf (inv. P 1940-181; inv. P 1958-2; inv. P 1940-206). * * * HISTORIAL: Não existe documento de integração deste objecto, pelo que poderá ter feito parte da colecção original de D.Fernando II. Este copo poderá corresponder à descrição “Dois copos com cavallos gravados [sic]” do Inventário de 1887 do Palácio da Pena.
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Copo
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  • Nº de Inventário: PNP270
  • Museu: Palácio Nacional da Pena
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Vidros
  • Autor: Autor não identificado
  • Técnica: Vidro soprado e lapidado
  • Dimensões: Comp: , Alt: 12,4, Larg: 9,
  • Incorporação: Coleções reais - Palácio da Pena, 1910
  • Descrição: DESCRIÇÃO FÍSICA: Copo em vidro transparente ligeiramente coniforme cintado junto à base. Apresenta decoração gravada com a representação de dois cavalos copulando sobre paisagem estilizada. Junto ao bordo possui filete, também gravado, composto por elementos triangulares e cruciformes. * * * ENQUADRAMENTO HISTÓRICO-ARTÍSTICO: Produzido, muito provavelmente, na Boémia durante a década de 1830, o copo PNP270 apresenta uma série de características (tipo de vidro, morfologia e gravação) que são resultado de mais de dois séculos de desenvolvimentos da produção vidreira nos territórios germânicos. * * * A tipologia de copo de corpo afunilado sobre base plana é comum à produção neoclássica de vidro da Boémia. Exemplares semelhantes foram produzidos com as mais diversas técnicas decorativas: gravação, lapidação, pintura, douramento, esmalte, entre outras. No entanto, nenhuma outra técnica foi tão utilizada nesta região como a gravação. * * * A tipologia de vidro que vinha sendo produzida nos territórios germânicos desde os finais do século XVI, suficientemente transparente para rivalizar com os produtos venezianos mas muito mais rígido, permitia receber gravação profunda e lapidação, técnicas que tinham uma aplicação muito limitada no delicado vidro do Adriático (TAIT, 1995, p.179). Gaspar Lehmann (c.1563/5-c.1623) foi um dos primeiros a saber explorar este novo material, aperfeiçoando as técnicas de gravação sobre vidro. O seu discípulo Georg Schwanhardt (1601-1667) deu continuidade ao trabalho do seu mestre em Nuremberga, onde iniciou uma tradição de formação de artesãos gravadores (TAIT, 1995, p.179). Entre 1674 e 1683, Michael Müller e Louis Le Vasseur d’Ossimont obtiveram um novo tipo de vidro graças à adição de giz à pasta vítrea. O resultado foi um vidro muito mais estável e resistente que veio permitir atingir um novo patamar ao nível da gravação, só comparável à que até então se executava em cristal de rocha (KLEIN e LLOYD, 1984, p.100). * * * Nos finais do século XVII, a gravação tornou-se na principal técnica decorativa do vidro produzido nos territórios germânicos. Ao sucesso inicial das produções de Nuremberga e Praga, juntaram-se, na transição para o século XVIII, a Boémia, a Silésia e o Brandeburgo que ao desenvolverem novas técnicas de gravação profunda, Hochschnitt e Tiefschnitt, produziram peças verdadeiramente escultóricas. (KLEIN e LLOYD, 1984, pp.123). A profusão de elementos decorativos em cada peça revela um claro gosto barroco pelo horror vacui (“horror ao vazio”), algo que se intensificou ao longo do século XVIII, mas que o interesse neoclássico dos inícios do século XIX abandonou. * * * O copo PNP270 é um exemplar da tipologia de copos neoclássicos produzidos nas décadas de 1820 e 1830 na Boémia (embora modelos semelhantes também tenham sido produzidos em Viena, Áustria). Porém, a decoração, em vez de seguir os inovadores modelos de Friedrich Egermann (1877-1864), recorre à tradicional técnica da gravação. Muito menos rica que em outras peças anteriores (por exemplo, PNP268), a decoração deste copo demonstra a perenidade de certos modelos decorativos, nomeadamente a representação de figuras isoladas sobre paisagens estilizadas e a utilização de motivos populares, como as cestas com flores. * * * OBJETOS SIMILARES: O copo PNP270 apresenta diversas afinidades formais com peças das décadas de 1820 e 1830 existentes em diversas coleções, como por exemplo no Museu de Vidro de Corning, EUA (inv. 79.3.578; inv. 79.3.213; inv. 79.3.219; inv. 86.3.80), no Museu Metropolitano de Nova Iorque (inv. 1990.328.42; inv. 1990.328.7; inv. 27.185.286), ou no Museu de Vidro Hentrich, em Dusseldorf (inv. P 1940-181; inv. P 1958-2; inv. P 1940-206). * * * HISTORIAL: Não existe documento de integração deste objecto, pelo que poderá ter feito parte da colecção original de D.Fernando II. Este copo poderá corresponder à descrição “Dois copos com cavallos gravados [sic]” do Inventário de 1887 do Palácio da Pena.
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Copo
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  • Nº de Inventário: PNP290
  • Museu: Palácio Nacional da Pena
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Vidros
  • Autor: Autor não identificado
  • Técnica: Vidro soprado e gravado com roda. Decoração a ouro
  • Dimensões: Comp: , Alt: 14,1, Larg: 10,6,
  • Incorporação: Palácio das Necessidades, 1956 (?). Poderá corresponder à peça mencinonada na "Relação de peças existentes na Casa-Forte do Palácio das Necessidades, destinadas ao Palácio Nacional da Pena", datada de novembro de 1956, com o n.º 803: Copo de vidro lapidado e dourado" [Arquivo do PNP - Movimentação de Objetos].
  • Descrição: DESCRIÇÃO FÍSICA: Copo de bocal expandido em vidro transparente. Está decorado com motivos florais e vegetalistas gravados e dourados, destacando-se um flor de seis pétalas ao centro. O bordo está decorado com um friso de pequenos círculos, igualmente gravados e dourados. * * * ENQUADRAMENTO HISTÓRICO-ARTÍSTICO: A Real Fábrica de Cristais de La Granja remonta a 1727 e faz parte de um conjunto de indústrias manufatureiras que foram fundadas após a implementação da dinastia Bourbon em Espanha. No âmbito de políticas mercantilistas para a dinamização económica tomadas após a Guerra da Sucessão Espanhola, estas novas fábricas (de vidro, mas também de tapeçarias, porcelanas e relógios, entre outras) procuravam também responder às exigências de gosto da corte de Filipe V. O Palácio Real de Santo Ildefonso começara a beneficiar de amplas obras de remodelação a partir de 1721, exigindo grandes encomendas de vidraça, espelhos, lustres e vidros de mesa. A proximidade do palácio e da corte possibilitou o sucesso da fábrica, que se veio a tornar no centro de vidro de maior qualidade em Espanha ao longo de todo o século XVIII (AAVV 1991, pp. 17-19). * * * A fase inicial da produção em La Granja ficou marcada pela necessidade de importação de técnicas e soluções decorativas de diversas partes da Europa. Com efeito, perante a inexistência de mão-de-obra qualificada na Península que conseguisse produzir vidro potássico e de chumbo de elevada qualidade, a fábrica viu-se obrigada a recrutar mestres no estrangeiro (AAVV 2009, p.42; AAVV 1991, pp. 21-23). A chegada destes mestres e a multiplicidade das suas proveniências resultaram, não numa repetição de modelos, mas sim na exploração das técnicas e dos modelos decorativos importados, gerando soluções novas que conferiram uma marca distintiva à produção de La Granja. * * * INTERPRETAÇÃO DO OBJETO: Este copo pertence, muito provavelmente, à segunda fase do período barroco da produção de La Granja (1770-1787). Ao contrário de uma primeira fase (1727-1770) que ficou marcada sobretudo pela decoração gravada ou lapidada, a solução decorativa preferencial passou a assentar numa técnica mista de gravação e douramento (Pastor, p. 54). A técnica havia já sido desenvolvida na Boémia, mas a fábrica de La Granja recuperou-a (AAVV 2009, p. 43). No entanto, a iconografia poderá ter outra fonte de inspiração. Paloma Pastor propõe que este tipo de enrolamento de flores poderá ter como base os copos britânicos do final do século XVII, que apresentavam enrolamentos vegetalistas em torno da rosa jacobita, símbolo da Casa de Stuart (Pastor, p. 58).
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Copo
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  • Nº de Inventário: PNP292
  • Museu: Palácio Nacional da Pena
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Vidros
  • Autor: Autor não identificado
  • Técnica: Vidro soprado, pintura a esmalte
  • Dimensões: Comp: , Alt: 16, Larg: 13,3,
  • Incorporação: Palácio das Necessidades, 1956. Cf. "Relação de peças existentes na Casa-Forte do Palácio das Necessidades, destinadas ao Palácio Nacional da Pena", datada de novembro de 1956, com o n.º 857: "Um copo de vidro com as armas de D. João V, coloridas." [Arquivo do PNP - Movimentação de Objetos].
  • Descrição: Copo de corpo ligeiramente cónico em direção à base em vidro transparente. Apresenta-se decorado com esmaltes com a representação das armas de Portugal sob um friso composto por filete amarelo com trifólios e malmequeres. No lado oposto ao brasão apresenta a inscrição: “VIVAT JOANNES V”.
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Copo
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  • Nº de Inventário: PNP296
  • Museu: Palácio Nacional da Pena
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Vidros
  • Autor: Autor não identificado
  • Técnica: Vidro soprado, pintura a esmalte
  • Dimensões: Comp: , Alt: 12,8, Larg: 10,5,
  • Incorporação: Palácio das Necessidades, 1956. Cf. "Relação de peças existentes na Casa-Forte do Palácio das Necessidades, destinadas ao Palácio Nacional da Pena", datada de novembro de 1956, com o n.º 868: "Dois copos desiguais de vidro coalhado com as armas de Espanha e a legenda "Viva el-rei de Espanha" [Arquivo do PNP - Movimentação de Objetos].
  • Descrição: Copo coniforme em vidro opalino com decoração esmaltada. Ocupando cerca de metade do corpo da peça, estão representadas as armas abreviadas dos monarcas de Espanha da Casa de Bourbon enquadradas por grinalda de flores. No lado oposto, encontra-se a inscrição “VIVA EL REŸ DE ESPAÑA” sobrepujada por barra decorativa a amarelo e vermelho.
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Copo
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  • Nº de Inventário: PNP297
  • Museu: Palácio Nacional da Pena
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Vidros
  • Autor: Autor não identificado
  • Técnica: Vidro soprado, pintura a esmalte
  • Dimensões: Comp: , Alt: 9,8, Larg: 7,7,
  • Incorporação: Palácio das Necessidades, 1956. Cf. "Relação de peças existentes na Casa-Forte do Palácio das Necessidades, destinadas ao Palácio Nacional da Pena", datada dnovembro de 1956, com o n.º 868: "Dois copos desiguais de vidro coalhado com as armas de Espanha e a legenda "Viva el-rei de Espanha". [Arquivo do PNP - Movimentação de Objetos].
  • Descrição: Copo coniforme em vidro opalino com decoração esmaltada. Ocupando cerca de metade do corpo da peça, estão representadas as armas abreviadas dos monarcas de Espanha da Casa de Bourbon enquadradas por grinalda de flores. No lado oposto, inscrição alusiva ao rei de Espanha.
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Copo (Sturzbecher)
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  • Nº de Inventário: PNP273
  • Museu: Palácio Nacional da Pena
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Vidros
  • Autor: Autor não identificado
  • Técnica: Vidro soprado no maçarico (?)
  • Dimensões: Comp: , Alt: 15,3, Larg: ,
  • Incorporação: Coleções reais, Palácio da Pena, 1910
  • Descrição: Copo cifão (?) sob a forma de mulher, de saia campanular e mãos (asas) na anca, com aplicação decorativa ondulada no peito e aplicações de vidro na cara a fazer os olhos, nariz e boca. Parte da figura é em vidro leitoso.
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Copo
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  • Nº de Inventário: PNP280
  • Museu: Palácio Nacional da Pena
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Vidros
  • Autor: Autor não identificado
  • Técnica: Vidro soprado, decoração de filigrana.
  • Dimensões: Comp: , Alt: 16,5, Larg: 9,
  • Incorporação: Coleções Reais, Palácio da Pena, 1910
  • Descrição: Copo de vidro com pé alto em balaústre assente sobre base circular. Apresenta decoração filigranada a retorti ou retortoli em toda a peça. O vidro é incolor nas secções não decoradas e branco e rosa nos elementos filigranados.
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Copo de licor
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  • Nº de Inventário: PNP274/1
  • Museu: Palácio Nacional da Pena
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Vidros
  • Autor: Autor não identificado
  • Técnica: Vidro soprado, pintura a esmalte
  • Dimensões: Comp: , Alt: 6,8, Larg: 4,6,
  • Incorporação: Coleções Reais, Palácio da Pena, 1910
  • Descrição: DESCRIÇÃO FÍSICA: Pequeno copo coniforme com decoração esmaltada. A decoração descreve motivos vegetalistas a branco, vermelho, amarelo, verde e azul. A decoração apresenta fortes afinidades com o frasco PNP274 e com os copos PNP292, PNP296 e PNP297, o que denuncia uma produção centro-europeia dos meados do século XVIII. No entanto, dado tratar-se de uma forma muito incomum, este copo pode resultar de uma produção mais tardia, já um caráter revivalista.
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Cálice
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  • Nº de Inventário: PNP264
  • Museu: Palácio Nacional da Pena
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Vidros
  • Autor: Autor não identificado
  • Técnica: Vidro soprado, pintura a esmalte.
  • Dimensões: Comp: , Alt: 14,4, Larg: 8,1,
  • Incorporação: Palácio das Necessidades, 1956. Cf. "Relação de peças existentes na Casa-Forte do Palácio das Necessidades, destinadas ao Palácio Nacional da Pena", datada novembro de 1956, com o n.º 873: "Wider-Kounn, decorado com figuras e a inscrição e data de 1696." [Arquivo do PNP - Movimentação de Objetos].
  • Descrição: Cálice em vidro transparente em cone invertido com pé e base circular. A decoração com esmaltes consiste num friso delimitado superiormente por dois filetes em amarelo e vermelho e, inferiormente, por três filetes nas cores verde, vermelho e azul. Na composição observa-se um casal de figuras humanas, um emblema de três espadas cruzadas e uma inscrição. O emblema é ladeado por uma inscrição, ilegível, e pela data “1696”.
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Copo
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  • Nº de Inventário: PNP271/1
  • Museu: Palácio Nacional da Pena
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Vidros
  • Autor: Autor não identificado
  • Técnica: Vidro soprado e gravado, decoração de filigrana
  • Dimensões: Comp: , Alt: 21,5, Larg: 8,7,
  • Incorporação: Coleções Reais, Palácio da Pena, 1910
  • Descrição: DESCRIÇÃO FÍSICA: Copo de vidro com pé alto assente sobre base circular. Apresenta decoração filigranada a retorti ou retortoli no pé e gravação no bojo. A gravação descreve motivos auriculares e florais muito estilizados com pequenas representações de edifícios e paisagens. O vidro é incolor nas secções não decoradas e branco e azul nos elementos filigranados. * * * ENQUADRAMENTO HISTÓRICO-CULTURAL: Produzido, provavelmente, na Silésia (embora Inglaterra também seja uma possibilidade) durante o século XVIII, o copo PNP271/1 apresenta algumas características formais e técnicas que são resultado de mais de dois séculos de desenvolvimentos da produção vidreira europeia. Se, por um lado, a decoração filigranada do fuste denuncia uma solução inglesa para uma técnica que conheceu em Veneza o seu expoente, os motivos gravados na copa são, por outro lado, uma estilização geometrizada de modelos rococós (motivos auriculares e enrolamentos em “C”) que obtiveram grande expressão na produção vidreira da Silésia nos finais do século XVIII [vide DRAHOTOVÁ 1983, pp.112-113]. * * * Produto dessa divulgação dos modelos decorativos venezianos são os copos de pé alto produzidos em Inglaterra na segunda metade do século XVIII. O desenvolvimento económico que se fez sentir em Inglaterra após a restauração da monarquia em 1660 a par da descoberta do vidro de chumbo por George Ravenscroft (1632-1683), em 1671, levaram a um rápido crescimento da produção vidreira na ilha britânica. Consequentemente, surgiram novas tipologias de peças, sendo os copos de pé alto com decoração filigranada no fuste uma das mais populares. À utilização inicial de canas de vidro branco para se obterem os enrolamentos da filigrana, juntaram-se, a partir de 1780, canas de outras cores (KLEIN e LLOYD, 1984, p.1105, 126-135). No século XIX, assistiu-se à banalização da decoração filigranada e o copo PNP271/1 pode ter já sido produzido neste contexto. A reforçar este facto existe a decoração gravada da copa, cujos motivos revelam já um enorme afastamento dos modelos de maior qualidade do século XVIII. * * * A decoração gravada, por seu lado, revela ser fruto dos desenvolvimentos na Boémia no século XVII e XVIII (a Silésia era então parte deste reino). A tipologia de vidro que vinha sendo produzida nos territórios germânicos desde os finais do século XVI permitia receber gravação profunda e lapidação, técnicas que tinham uma aplicação muito limitada no delicado vidro do Adriático (TAIT, 1995, p.179). Nos finais do século XVII, a gravação tornou-se na principal técnica decorativa do vidro produzido nestes territórios. Na transição para o século XVIII, a Boémia, a Silésia e o Brandeburgo desenvolveram novas técnicas de gravação profunda, Hochschnitt e Tiefschnitt, produzindo peças verdadeiramente escultóricas (KLEIN e LLOYD, 1984, p.123). Muitas são as peças deste período que apresentam uma profusão de elementos decorativos, revelando um claro gosto barroco pelo horror vacui (“horror ao vazio”). * * * A decoração do copo PNP271/1 revela esse gosto pelo horror ao vazio. Os elementos figurativos, como edifícios e animais, são totalmente abafados pela profusão de elementos auriculares, enrolamentos em “C” e outros motivos vegetalistas de clara raiz rococó. No entanto, a qualidade da gravação (pouco detalhada, sem preocupação volumétrica e assaz repetitiva) está longe dos grandes efeitos escultóricos obtidos nas peças produzidas na primeira metade do século XVIII. O facto da Boémia se ter tornado numa importante região exportadora de vidro permite levantar a hipótese deste copo, juntamente com o seu par PNP271/2, serem dois casos de peças de exportação. No entanto, é também possível que a gravação da peça seja apenas um reflexo da influência que a Silésia exerceu sobre a produção britânica dos meados do século XVIII (KLEIN e LLOYD, 1984, p. 130), e que tenha sido produzida em Inglaterra, como sugerido anteriormente. Porém, independentemente do contexto de produção, o copo PNP271/1 é exemplar de como numa única peça podem coexistir inúmeras referências a técnicas e modelos decorativos que foram desenvolvidas ao longo de mais de dois séculos em regiões da Europa tão distintas.
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Copo de segredo (Scherzgefäss)
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  • Nº de Inventário: PNP272
  • Museu: Palácio Nacional da Pena
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Vidros
  • Autor: Autor não identificado
  • Técnica: Vidro soprado no maçarico
  • Dimensões: Comp: , Alt: 16,5, Larg: 6,4,
  • Incorporação: Coleções Reais, Palácio da Pena, 1910
  • Descrição: Copo Quebra-Cabeças ou Copo-Sifão, em vidro, com um animal (veado ou vaca), pelo qual se deverá beber. Copa em forma de campânula, ligada ao pé por um nó esférico, com elementos decorativos (volutas).
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Frasco
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  • Nº de Inventário: PNP278
  • Museu: Palácio Nacional da Pena
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Vidros
  • Autor: Autor não identificado
  • Técnica: Vidro soprado em molde
  • Dimensões: Comp: , Alt: 19,2, Larg: 12,
  • Incorporação: Coleções Reais, Palácio da Pena, 1910
  • Descrição: DESCRIÇÃO FÍSICA: Frasco de vidro lattimo polifacetado de base sextavada e com tampa. A decoração consiste em listas horizontais, em vidro opaco branco sobre vidro azul, repuxadas alternadamente para cima e para baixo, sendo este efeito desenhado com uma ligeira rotação de modo a criar a ilusão de torção da peça. Apresenta gargalo redondo e tampa em estanho. * * * ENQUADRAMENTO HISTÓRICO-ARTÍSTICO: A produção de frascos de licor modelados foi uma realidade em muitos dos territórios germânicos entre os séculos XVI e XVIII. Os locais de maior produção localizavam-se a Sul, nomeadamente na Baviera, Floresta Negra, Tirol ou Suíça, tendo mesmo levado alguns autores a apelidar estas peças de “frascos alpinos”. No entanto, esta expressão está longe de ser consensual devido ao seu carácter redutor. Na verdade, estes exemplares foram produzidos desde Veneza até à Silésia (Schaich, pp. 302-305). * * * Embora se conheçam alguns exemplares produzidos em Veneza, trata-se de uma tipologia sobretudo germânica. Os formatos destes frascos modelados são relativamente simples. Os exemplares hoje conhecidos podem apresentar bases com as mais variadas formas geométricas (desde os simples quadrado, retângulo ou hexágono, a formas mais complexas como cruz grega ou círculo polilobado) (Schaich, pp. 302-305). A explicação para este facto reside nas características da pasta vítrea. Ao longo da época moderna, os vidreiros germânicos procuraram rivalizar com os produtores venezianos, cujos produtos faziam sucesso por toda a Europa. Contudo, a dificuldade em adquirir carbonato de sódio, fundente alcalino essencial na produção do vidro veneziano, obrigava os vidreiros germânicos a utilizar carbonato de potássio. Ao contrário do carbonato de sódio, este fundente gerava uma pasta vítrea que solidificava muito rapidamente, impossibilitando a criação de formas elaboradas como aquelas com que Veneza fascinara a Europa. No entanto, conhecem-se alguns exemplares com silhuetas mais extravagantes, como, por exemplo, de barril [vide PNP277] ou de cão (Schaich, p. 321, cat.500). Estas peças revelam um maior conhecimento das técnicas venezianas, uma realidade cada vez maior ao longo do século XVII, quando vidro à la façon de Venise era já produzido um pouco por toda a Europa. * * * A tradição de formas relativamente simples prolongou-se pelo século XVII, mas o crescente conhecimento das técnicas venezianas levou ao desenvolvimento de sincretismos, nomeadamente ao nível da decoração. Com efeito, a pintura a esmalte, inicialmente executada no Adriático, conheceu particular desenvolvimento a Norte dos Alpes e, com o decorrer do século XVII, outras soluções decorativas inventadas pelos vidreiros de Veneza, como o vidro lattimo, o craquelé ou o calcedonio, foram também adaptados para esta tipologia de frascos. * * * A produção de vidro opaco branco (lattimo) conheceu o seu pico máximo entre 1475 e 1525, em Veneza. A aposta neste tipo de vidro procurava responder à crescente ameaça que a porcelana asiática representava para o mercado do vidro (Klein e Lloyd, p.72). Embora, as peças concebidas totalmente em lattimo tenham vindo a decrescer ao longo do século XVI, este tipo de vidro continuou a ser produzido como forma de decoração, sobretudo para criar efeitos de filigrana sobre uma base de vidro transparente. Ao branco somaram-se muitas outras cores que vieram multiplicar os esquemas decorativos. * * * OBJETOS SIMILARES: O frasco moldado PNP278 apresenta diversas afinidades formais com peças dos séculos XVII e XVIII existentes em diversas coleções. A coleção de Birgit e Dieter Schaich conta com alguns exemplares muito similares em vidro transparente colorido e com a mesma tipologia de decoração em vidro opaco. Outros exemplares de frascos prismáticos encontram-se à guarda do Museu Victoria & Albert, em Londres (inv. C.66-1964) e do Museu de Vidro de Corning, nos E.U.A. (inv. 57.7.14.). O Museu de Vidro Hentrich, em Dusseldorf, possui um frasco atribuído à Silésia que repete a mesma forma (inv. P1940-108).
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Frasco
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  • Nº de Inventário: PNP293
  • Museu: Palácio Nacional da Pena
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Vidros
  • Autor: Autor não identificado
  • Técnica: Vidro soprado em molde e gravado
  • Dimensões: Comp: , Alt: 17, Larg: 11,
  • Incorporação: Coleções Reais, Palácio da Pena, 1910
  • Descrição: Frasco de vidro, com tampa. Base de seção circular; bojo esférico e gomado; tampa de enroscar, com argola espiralada. Bojo com decoração gravada, em bandas verticais, com motivos geométricos e vegetalistas estlizados; presença de pássaros.
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Frasco
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  • Nº de Inventário: PNP294
  • Museu: Palácio Nacional da Pena
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Vidros
  • Autor: Autor não identificado
  • Técnica: Vidro soprado e gravado
  • Dimensões: Comp: , Alt: 20, Larg: 13,5,
  • Incorporação: Coleções Reais, Palácio da Pena, 1910
  • Descrição: Frasco em vidro; base de seção circular, bojo esférico; rolha em argola espiralada. Decoração gravada, em bandas verticais, com composições geométricas e florais estilizadas. Cercadura decorativa na parte superior do bojo.
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Frasco
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  • Nº de Inventário: PNP277
  • Museu: Palácio Nacional da Pena
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Vidros
  • Autor: Autor não identificado
  • Técnica: Vidro soprado em molde.
  • Dimensões: Comp: , Alt: 7,5, Larg: 27,4,
  • Incorporação: Coleções Reais, Palácio da Pena, 1910
  • Descrição: DESCRIÇÃO FÍSICA: Frasco de vidro transparente em forma de barril assente sobre quatro pés e com tampa metálica. O bojo do frasco é gomado e está decorado com fios de vidro aplicados paralelamente a partir das extremidades, ocupando cerca de um terço da peça de cada um dos lados. * * * ENQUADRAMENTO HISTÓRICO-ARTÍSTICO: A produção de frascos de licor modelados foi uma realidade em muitos dos territórios germânicos entre os séculos XVI e XVIII. Os locais de maior produção localizavam-se a Sul, nomeadamente na Baviera, Floresta Negra, Tirol ou Suíça, tendo mesmo levado alguns autores a apelidar estas peças de “frascos alpinos”. No entanto, esta expressão está longe de ser consensual devido ao seu carácter redutor. Na verdade, estes exemplares foram produzidos desde Veneza até à Silésia (Schaich, pp. 302-305). * * * Embora se conheçam alguns exemplares produzidos em Veneza, trata-se de uma tipologia sobretudo germânica. Os formatos destes frascos modelados são relativamente simples. Os exemplares hoje conhecidos podem apresentar bases com as mais variadas formas geométricas (desde os simples quadrado, retângulo ou hexágono, a formas mais complexas como cruz grega ou círculo polilobado) (Schaich, pp. 302-305). A explicação para este facto reside nas características da pasta vítrea. Ao longo da época moderna, os vidreiros germânicos procuraram rivalizar com os produtores venezianos, cujos produtos faziam sucesso por toda a Europa. Contudo, a dificuldade em adquirir carbonato de sódio, fundente alcalino essencial na produção do vidro veneziano, obrigava os vidreiros germânicos a utilizar carbonato de potássio. Ao contrário do carbonato de sódio, este fundente gerava uma pasta vítrea que solidificava muito rapidamente, impossibilitando a criação de formas elaboradas como aquelas com que Veneza fascinara a Europa. No entanto, conhecem-se alguns exemplares com silhuetas mais extravagantes, como, por exemplo, de barril (como é o caso desta peça) ou de cão (Schaich, p. 321, cat.500). Estes objetos revelam um maior conhecimento das técnicas venezianas, uma realidade cada vez maior ao longo do século XVII, quando o vidro à la façon de Venise era já produzido um pouco por toda a Europa. * * * A tradição de formas relativamente simples prolongou-se pelo século XVII, mas o crescente conhecimento das técnicas venezianas levou ao desenvolvimento de sincretismos, nomeadamente ao nível da decoração. Com efeito, a pintura a esmalte, inicialmente executada no Adriático, conheceu particular desenvolvimento a Norte dos Alpes e, com o decorrer do século XVII, outras soluções decorativas inventadas pelos vidreiros de Veneza, como o vidro lattimo, o craquelé ou o calcedonio, foram também adaptados para esta tipologia de frascos. No caso do frasco PNP278, são os fios de vidro que decoram o bojo que lembram algumas peças venezianas do século XVI [vide galheta PNP286] e a façon de Venise do século XVII (nomeadamente da produção de Antuérpia). * * * OBJETOS SIMILARES: O frasco moldado PNP277 apresenta diversas afinidades formais com peças dos séculos XVII e XVIII existentes em diversas coleções: no Museu de Vidro de Corning, EUA (inv. 61.3.200; inv.67.3.26), na coleção Birgit und Dieter Schaich (cat.499, cat.457), no Museu Hentrich, em Dusseldorf (inv. P1940-35). Para exemplares anteriores, conhecem-se alguns frascos produzidos ainda durante a Antiguidade: no Museu Metropolitano de Arte, em Nova Iorque, inv. 17.194.305. Existem ainda outras tipologias, nomeadamente copos, que se aproximam formalmente deste tipo de frasco: coleção Birgit und Dieter Schaich, Kat.122; Museu Britânico, inv. 1870,0224.8.
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Frasco
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  • Nº de Inventário: PNP274/5
  • Museu: Palácio Nacional da Pena
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Vidros
  • Autor: Autor não identificado
  • Técnica: Vidro soprado, pintura a esmalte, tampa em metal.
  • Dimensões: Comp: , Alt: 16,7, Larg: 8,
  • Incorporação: Coleções Reais, Palácio da Pena, 1910
  • Descrição: DESCRIÇÃO FÍSICA: Garrafa prismática de base hexagonal com decoração esmaltada e tampa metálica. A decoração descreve motivos vegetalistas a branco, vermelho, amarelo e azul. Num dos lados da garrafa, está representada uma ave branca. * * * ENQUADRAMENTO HISTÓRICO-ARTÍSTICO: A produção de frascos de licor modelados foi uma realidade em muitos dos territórios germânicos entre os séculos XVI e XVIII. Os locais de maior produção localizavam-se a Sul, nomeadamente na Baviera, Floresta Negra, Tirol ou Suíça, tendo mesmo levado alguns autores a apelidar estas peças de “frascos alpinos”. Os formatos destes frascos modelados são relativamente simples. Os exemplares hoje conhecidos podem apresentar bases com as mais variadas formas geométricas (desde os simples quadrado, retângulo ou hexágono, a formas mais complexas como cruz grega ou círculo polilobado). No entanto, a designação “frascos alpinos”está longe de ser consensual devido ao seu carácter redutor. Na verdade, estes exemplares foram produzidos desde Veneza até à Silésia (Schaich, pp. 302-305) e, no caso do frasco PNP274, o local de produção é mais provavelmente a Boémia ou a Península Ibérica. * * * Este frasco é um exemplar de uma produção específica de frascos de licor que teve lugar no século XVIII num amplo espaço geográfico. A origem desta tipologia é centro-europeia e o esquema decorativo, muito ingénuo, tem origens na região da Boémia, onde existia desde o século XVI uma tradição de pintura a esmalte. No entanto, estes dados não são suficiente para determinar o local de produção. Com efeito, durante a segunda metade do século XVIII, os vidreiros da Boémia espalharam-se pela América, Escandinávia e Península Ibérica, em busca de melhores ofertas de trabalho (Klein e Lloyd, pp.164-166). Este copo pode ter sido produzido na Europa Central, mas uma outra origem é também possível. * * * Em Portugal, verificou-se uma produção similar. Neste caso, as peças estão datadas da primeira metade do século XVIII (Custódio, p.193). A relação entre as produções boémia e portuguesa destes frascos não está ainda completamente esclarecida, pelo que não é possível aferir a validade das cronologias atualmente estabelecidas nem o circuito dos vidreiros, responsáveis pela produção de objetos semelhantes em regiões tão variadas. * * * OBJETOS SIMILARES: A garrafa PNP274/5 é um exemplar de uma vasta produção. Copos idênticos podem ser encontrados nas coleções do Corning Museum of Glass (n.inv: 52.3.42 A; 52.3.42 B), do Victoria & Albert Museum (n.inv: 67-1853), do Museu de Artes Decorativas de Praga (Klein e Lloyd, p. 164), do Museu Nacional Soares dos Reis (n.inv: 341 Cer MNSR; 141 Vid CMP/MNSR; 142 Vid CMP/MNSR), Museu Alberto Sampaio (n.inv: MAS V 6; MAS V 9; MAS V 17) e Museu dos Biscainhos (n. inv: 574 MV; 576 MB).
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Galheta
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  • Nº de Inventário: PNP286
  • Museu: Palácio Nacional da Pena
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Vidros
  • Autor: Autor não identificado
  • Técnica: Vidro soprado no maçarico
  • Dimensões: Comp: , Alt: 10,5, Larg: 9,5,
  • Incorporação: Coleções Reais, Palácio da Pena, 1910
  • Descrição: DESCRIÇÃO FÍSICA: Galheta em vidro transparente com asa em “s” e cercadura estriada em torno do gargalo. * * * ENQUADRAMENTO HISTÓRICO-ARTÍSTICO: Galheta é a designação dada a um recipiente para azeite ou vinagre. A origem desta tipologia de objeto poderá residir no ritual litúrgico, onde as galhetas eram utilizadas para colocar vinho, água ou óleos (THEUERKAUFF-LIEDERWALD 1994, p. 386). Terá sido nos territórios italianos que a galheta passou do altar das igrejas para a mesa das casas particulares. No entanto, existe ainda a hipótese destes objetos estarem relacionados com equipamento de boticários, que usavam estes recipientes para dosear os líquidos (o bordo afunilado facilitava a introdução do líquido e o bico estreito controlava o vazamento). * * * A produção de galhetas de vidro está documentada a partir do século XIV em Itália, de onde se terá estendido a outros centros vidreiros. Ao longo do século XVI e XVII são produzidas galhetas à la façon de Venise na Catalunha e no Sul de França. No entanto, a produção veneziana deste tipo de objeto subsiste até ao século XVIII, adotando, em muitos casos, elementos decorativos complexos que estavam ausentes nas peças mais antigas (THEUERKAUFF-LIEDERWALD 1994, pp. 386-392). * * * Um dos principais aspetos diferenciadores da produção veneziana do século XVI reside na tipologia do vidro. Com efeito, a descoberta em Veneza (ou mais concretamente, Murano), durante o século XV, do cristallo, um vidro de grande qualidade, muito leve, fino e praticamente transparente, alargou o fosso entre a produção veneziana e a dos outros centros vidreiros europeus. No entanto, apesar de várias medidas restritivas, a pressão exercida pelas cortes estrangeiras acabou por levar à saída de mestres vidreiros para outras partes do continente, onde começaram a produzir vidro ao estilo de Veneza (à la façon de Venise). O patamar de elevadíssima qualidade que foi possível atingir em muitas destas oficinas torna, muitas vezes, difícil a tarefa de distinguir esta produção da do Adriático (TAIT 1991, pp. 156-178; Klein e Lloyd 1984, pp. 67-82). * * * INTERPRETAÇÃO DO OBJETO: A galheta PNP286 apresenta afinidades formais com peças da mesma tipologia produzidas em Veneza ou à la façon de Venise nos séculos XVI e XVII. A leveza, fragilidade e transparência do vidro apontam para uma peça produzida em cristallo. Esta hipótese é melhor compreendida quando comparamos esta galheta com o objecto PNP288, o qual revela dificuldades na eliminação de tingimentos provocados por impurezas na pasta vítrea. Assim sendo, a galheta PNP286 foi muito provavelmente fabricada em Veneza ou numa oficina dirigida por um mestre dominador das técnicas venezianas.
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Galheta
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  • Nº de Inventário: PNP288
  • Museu: Palácio Nacional da Pena
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Vidros
  • Autor: Autor não identificado
  • Técnica: Vidro soprado no maçarico
  • Dimensões: Comp: , Alt: 8,5, Larg: 7,
  • Incorporação: Coleções Reais - Palácio da Pena, 1910
  • Descrição: DESCRIÇÃO FÍSICA: Galheta em vidro de tonalidade cinza-castanho com asa. O bordo é bastante afunilado e apresenta cercadura em torno do gargalo. * * * ENQUADRAMENTO HISTÓRICO-ARTÍSTICO:Galheta é a designação dada a um recipiente para azeite ou vinagre. A origem desta tipologia de objecto poderá residir no ritual litúrgico, onde as galhetas eram utilizadas para colocar vinho, água ou óleos (THEUERKAUFF-LIEDERWALD 1994, p. 386). Terá sido nos territórios italianos que a galheta passou do altar das igrejas para a mesa das casas particulares. No entanto, existe ainda a hipótese destes objetos estarem relacionados com equipamento de boticários, que usavam estes recipientes para dosear os líquidos (o bordo afunilado facilitava a introdução do líquido e o bico estreito controlava o vazamento). * * * A produção de galhetas de vidro está documentada a partir do século XIV em Itália, de onde se terá estendido a outros centros vidreiros. Ao longo do século XVI e XVII são produzidas galhetas à la façon de Venise na Catalunha e no Sul de França. No entanto, a produção veneziana deste tipo de objeto subsiste até ao século XVIII, adotando, em muitos casos, elementos decorativos complexos que estavam ausentes nas peças mais antigas (THEUERKAUFF-LIEDERWALD 1994, pp. 386-392). * * * Um dos principais aspetos diferenciadores da produção veneziana do século XVI reside na tipologia do vidro. Com efeito, a descoberta em Veneza (ou mais concretamente, Murano), durante o século XV, do cristallo, um vidro de grande qualidade, muito leve, fino e praticamente transparente, alargou o fosso entre a produção veneziana e a dos outros centros vidreiros europeus. No entanto, apesar de várias medidas restritivas, a pressão exercida pelas cortes estrangeiras acabou por levar à saída de mestres vidreiros para outras partes do continente, onde começaram a produzir vidro ao estilo de Veneza (à la façon de Venise). O patamar de elevadíssima qualidade que foi possível atingir em muitas destas oficinas torna, muitas vezes, difícil a tarefa de distinguir esta produção da do Adriático (TAIT 1991, pp. 156-178; Klein e Lloyd 1984, pp. 67-82). * * * INTERPRETAÇÃO DO OBJETO: A galheta PNP288 apresenta afinidades formais com peças da mesma tipologia produzidas em Veneza ou à la façon de Venise nos séculos XVI e XVII. No entanto, a tonalidade cinza-castanha do vidro revela dificuldades em eliminar tingimentos provocados por impurezas na pasta vítrea, o que coloca de parte a origem veneziana da peça, já que, por esta altura, os mestres vidreiros de Murano já conseguiam dominar a técnica do cristallo. Acrescente-se que peças idênticas a esta existem na coleção da Fortaleza de Coburgo, cuja produção tem sido atribuída à Catalunha.
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Vidrecome
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  • Nº de Inventário: PNP255
  • Museu: Palácio Nacional da Pena
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Vidros
  • Autor: Autor não identificado
  • Dimensões: Comp: , Alt: 55, Larg: 16,
  • Incorporação: Palácio das Necessidades, 1956. Cf. "Relação de peças existentes na Casa-Forte do Palácio das Necessidades, destinadas ao Palácio Nacional da Pena", datada de novembro de 1956, com o n.º 835: "Winder-Kounn, com tampas, (são dois) decorados com brazões de cidades e estados alemães, com as datas de 1599 a 1636" [Arquivo do PNP, Movimentação de Objetos].
  • Descrição: Vidrecome de formato cilíndrico, em vidro com forte tonalidade verde e decorada a esmaltes. A decoração representa, de um lado, as armas de Augusto II da Polónia com a inscrição F.A.R.P.E.S. [Fridericus Augustus Rex Poloniae Elector Saxoniae] | ANNO 1638, e do outro as armas do Príncipe Eleitor João Jorge I de Saxe, Julich, Cleves e Berg com a inscrição I.G.H.Z.S.I.C.V.B. C. [Iohann Georg Herzog zu Sachsen, Iüllich, Cleve Vnd Berg Churfürst]. A decoração é rematada na base por um friso de vidro ondulado e, junto ao bordo, por uma faixa dourada com motivos florais a branco e laranja.
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Vidrecome
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  • Nº de Inventário: PNP256
  • Museu: Palácio Nacional da Pena
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Vidros
  • Autor: Autor não identificado
  • Técnica: Vidro soprado, pintura a esmalte e ouro (?)
  • Dimensões: Comp: , Alt: 53, Larg: 16,
  • Incorporação: Palácio das Necessidades, 1956. Cf. "Relação de peças existentes na Casa-Forte do Palácio das Necessidades, destinadas ao Palácio Nacional da Pena" datada de novembro de 1956, com o n.º 835: "Winder-Kounn, com tampas, (são dois) decorados com brazões de cidades e estados alemães, com as datas de 1599 a 1638" [Arquivo do PNP, Movimentação de Objetos].
  • Descrição: Vidrecome de formato cilíndrico, em vidro com forte tonalidade verde e decorada a esmaltes. A decoração representa a águia bicéfala do Sacro Império Romano-Germânico com orbe e cruz no peito, apresentando nas asas os 56 brasões dos estados alemães. Sobre a figura, junto ao bordo, possui a inscrição “Das heilige Römische Reich mit sampt seinen glidern | 1599” (O Santo Império Romano com os seus membros”). A decoração é rematada na base por um friso de vidro ondulado e, junto ao bordo, por uma faixa dourada com motivos florais a azul, vermelho e branco.
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Vidrecome
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  • Nº de Inventário: PNP257
  • Museu: Palácio Nacional da Pena
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Vidros
  • Autor: Autor não identificado
  • Técnica: Vidro soprado, pintura a esmalte.
  • Dimensões: Comp: , Alt: 33, Larg: 15,
  • Incorporação: Palácio das Necessidades, 1956. Cf. "Relação de peças existentes na Casa-Forte do Palácio das Necessidades, destinadas ao Palácio Nacional da Pena" datada de novembro de 1956, com o n.º 236: "Wider-Kounn, decorado com os brasões das cidades alemães" [Arquivo do PNP, Movimentação de Objetos].
  • Descrição: Vidrecome de formato cilindrico, em vidro com tonalidade cinza e decorada a esmaltes. A decoração representa a águia bicéfala do Sacro Império Romano-Germânico com orbe e cruz no peito, apresentando nas asas os 56 brasões dos estados alemães. Sobre a figura, junto ao bordo, possui a inscrição “DAS HEILIG ROMISCH REICH MIT SAMPT SEINEN GLIDERN | 1591” (O Santo Império Romano com os seus membros”). A decoração é rematada na base por um friso de pontos brancos e, junto ao bordo, por uma faixa dourada pontuada a branco e azul.
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Vidrecome
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  • Nº de Inventário: PNP258
  • Museu: Palácio Nacional da Pena
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Vidros
  • Autor: Autor não identificado
  • Técnica: Vidro soprado, pintura a esmalte.
  • Dimensões: Comp: , Alt: 19,2, Larg: 12,3,
  • Incorporação: Palácio das Necessidades, 1956. Cf. "Relação de peças existentes na Casa-Forte do Palácio das Necessidades, destinadas ao Palácio Nacional da Pena", datada de novembro de 1956, com o n.º 832: "Wider-Kounn, pintado a cores com uma serie de personagens e o brazão de uma corporação de sapateiros com a legenda em alemão e a data de 1734." [Arquivo do PNP - Movimentação de Objetos].
  • Descrição: Vidrecome de formato cilíndrico, em vidro com leve tonalidade cinza e decorada a esmaltes. A decoração representa dez sapateiros alinhados, tendo sobre si filacteras individuais com os seus nomes. Ao centro do Humpen é representado o brasão do grémio. As figuras são acompanhadas das inscrições: “Johann Georg Scheidig hat dießes Glaßein Erbarn handwerck der Schümacher der ehrt seiner zu gedencken” | “VIVANT die Schümacher” | “Anno 1734”. A decoração é rematada na base por um friso pautado a branco e, junto ao bordo, por um friso descrevendo ondas a branco.
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Vidrecome
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  • Nº de Inventário: PNP260
  • Museu: Palácio Nacional da Pena
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Vidros
  • Autor: Autor não identificado
  • Técnica: Vidro soprado, pintura a esmalte e ouro (?)
  • Dimensões: Comp: , Alt: 24,6, Larg: 10,
  • Incorporação: Palácio das Necessidades, 1956. Cf. "Relação de peças existentes na Casa-Forte do Palácio das Necessidades, destinadas ao Palácio Nacional da Pena", datada de novembro de 1956, com o n.º 841: "Wider-Kounn, decorado com um brazão e a data de 1693." [Arquivo do PNP - Movimentação de Objetos].
  • Descrição: Vidrecome em forma cilíndrica, em vidro com muitas bolhas, leve tonalidade cinza e decorada a esmaltes. A decoração representa as armas do Príncipe Eleitor João Jorge IV de Saxe, Julich, Cleves, Berg, Engern e Vestefália com a inscrição I.G.D.4 H.Z.S.I.C.B.E.u.W.C [Iohann Georg der 4. Herzog zu Sachsen, Iüllich, Cleve und Berg auch Engern und Westphalen Churfürst]. A decoração é rematada na base por um friso com pontos brancos e, junto ao bordo, por uma faixa dourada com pontilhado a branco.
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Vidrecome
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  • Nº de Inventário: PNP261
  • Museu: Palácio Nacional da Pena
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Vidros
  • Autor: Autor não identificado
  • Técnica: Vidro soprado, pintura a esmalte.
  • Dimensões: Comp: , Alt: 28,7, Larg: 13,4,
  • Incorporação: Palácio das Necessidades, 1956. Cf. "Relação de peças existentes na casa-forte do Palácio das Necessidades, destinadas ao Palácio Nacional da Pena", datada de novembro de 1956, com o n.º 838: "Winder-Kounn, decorado com figuras alusivas a diferentes estados." [Arquivo do PNP - Movimentação de objetos].
  • Descrição: Vidrecome em forma cilíndrica, em vidro com leve tonalidade cinza e decorada a esmaltes. A decoração representa dez figuras alegóricas de estados/regiões europeus(eias), que se encontram identificadas com as inscrições: “ITALIA I / GERMANIA 2 / FLANDERN 3 / FRANCKREICH 4 / ENGLANDT 5 / LA FERARORTHO 6 / PRABANND 7 / 15 - HISPANIA 8 - 86 / GRECIA TVR 9 / PORTUGAL 10. As figuras inserem-se em cartelas delimitadas por um friso tricolor: vermelho, amarelo e azul. A decoração é rematada junto ao bordo por uma linha vermelha sobrepujada de pontos brancos.
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Vidrecome
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  • Nº de Inventário: PNP262
  • Museu: Palácio Nacional da Pena
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Vidros
  • Autor: Autor não identificado
  • Técnica: Vidro soprado, pintura a esmalte.
  • Dimensões: Comp: , Alt: 29,5, Larg: 14,
  • Incorporação: Palácio das Necessidades, 1956. Cf. "Relação de peças existentes na Casa-Forte do Palácio das Necessidades, destinadas ao Palácio Nacional da Pena", datada de novembro de 1956, com o n.º 829: "Winder-Kounn, com brazão e a data de 1665 (Com defeito)." [Arquivo do PNP - Movimentação de Objetos].
  • Descrição: Vidrecome em forma cilíndrica, em vidro com muitas bolhas, leve tonalidade cinza e decorada a esmaltes. A decoração representa as armas do Príncipe Eleitor João Jorge I de Saxe, Julich, Cleves e Berg com a inscrição I.G.H.Z.S.I.C.V.B. C. [Iohann Georg Herzog zu Sachsen, Iüllich, Cleve Vnd Berg Churfürst]. A decoração é rematada na base por um friso com pontos brancos e, junto ao bordo, por uma faixa dourada com pontilhado a branco.
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Vidrecome
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  • Nº de Inventário: PNP263
  • Museu: Palácio Nacional da Pena
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Vidros
  • Autor: Autor não identificado
  • Técnica: Vidro soprado, pintura a esmalte.
  • Dimensões: Comp: , Alt: 32,3, Larg: 15,5,
  • Incorporação: Palácio das Necessidades, 1956. Cf. "Relação de peças existentes na Casa-Forte do Palácio das Necessidades, destinadas ao Palácio Nacional da Pena" datada de novembro de 1956, com o n.º 837: "Winder-Kounn, decorado com figuras de cavaleiros, data 1620." [Arquivo PNP - Movimentação de Objetos]
  • Descrição: Vidrecome de formato cilíndrico decorada a esmaltes. O vidro apresenta forte tonalidade esverdeada e múltiplas bolhas de ar. A decoração representa o tema do Imperador do Sacro Império Romano-Germânico (aqui substituído pela águia bicéfala) acompanhado dos sete Eleitores montados. As figuras organizam-se em dois registos horizontais, estando inscrita sobre cada uma a sua identificação, à exceção da águia bicéfala que apresenta uma data: “I. Collen / 2. Maintz / 3. Konnigt im Köhmer / 4. Trier / 5. Sachßen / 6. Brandenburgt / 7. 1620 / 8. Pfaltz”. A decoração é rematada na base por um friso pontilhado a branco e, junto ao bordo, por uma faixa dourada com pontos brancos, vermelhos e azuis.
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Caneca
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  • Nº de Inventário: PNP266
  • Museu: Palácio Nacional da Pena
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Vidros
  • Autor: Ag. Schleich
  • Técnica: Vidro soprado, pintura a esmalte e ouro, tampa em vidro opaco pintado e metal.
  • Dimensões: Comp: , Alt: 16,1, Larg: 17,
  • Incorporação: Coleções Reais, Palácio da Pena, 1910
  • Descrição: Caneca de cerveja, em vidro e metal, com tampa (com dobradiça, onde estão montados dois dentes ou unhas de veado, que lembram marfim) e asa, denominada Humpen. Corpo cilíndrico, assente sobre seis pés octogonais, em vidro transparente e coalhado, com elementos decorativos a azul real e branco, com ornatos vegetalistas dourados, tendo o campo frontal, em forma de escudo, um veado e um caçador. A tampa é esmaltada com dois veados numa paisagem. Peça assinada. Na base, uma estrela gravada.
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Jarra
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  • Nº de Inventário: PNP1215
  • Museu: Palácio Nacional da Pena
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Vidros
  • Autor: Autor não identificado
  • Técnica: Vidro craquelé soprado em molde
  • Dimensões: Comp: , Alt: 20,5, Larg: 12,
  • Incorporação: Coleções Reais, Palácio da Pena, 1910
  • Descrição: DESCRIÇÃO FÍSICA: Jarra em vidro transparente craquelé moldado com corpo cilíndrico polilobado. O colo é redondo e sem lóbulos abrindo em direção ao bocal que é bastante mais estreito que o corpo. * * * ENQUADRAMENTO HISTÓRICO-ARTÍSTICO: Formalmente, não se conhece paralelo para esta jarra. No entanto, ela apresenta fortes afinidades com alguns frascos de licor moldados dos séculos XVII e XVIII, pelo que podemos estar perante um contexto de produção análogo. No caso dos frascos, os locais de maior produção localizavam-se nos territórios germânicos mais meridionais, nomeadamente na Baviera, Floresta Negra, Tirol ou Suíça, tendo mesmo levado alguns autores a apelidar estas peças de “frascos alpinos”. Esta expressão está longe de ser consensual devido ao seu carácter redutor, conhecem-se exemplares produzidos desde Veneza até à Silésia. No entanto, trata-se de uma tipologia sobretudo germânica. * * * Estes frascos, tal como a jarra PNP1215, distinguem-se pela sua moldagem relativamente simples. Os exemplares hoje conhecidos podem apresentar bases com as mais variadas formas geométricas (desde os simples quadrado, retângulo ou hexágono, a formas mais complexas como cruz grega ou círculo polilobado) (Schaich 2007, pp. 302-305). * * * A tradição de formas relativamente simples prolongou-se pelo século XVII, mas o crescente conhecimento das técnicas venezianas levou ao desenvolvimento de sincretismos, nomeadamente ao nível da decoração [veja-se PNP278]. No caso desta jarra, essa influência está patente na utilização da técnica do vidro craquelé. * * * Esta técnica passa por emergir a peça vítrea ainda quente em água fria. O choque térmico provoca fissuras que são posteriormente suavizadas com novo aquecimento e sopragem. O resultado final consistia num objeto que era propositadamente o oposto da pureza e transparência do cristallo. A singularidade deste vidro craquelé tornou-o muito popular em toda a Europa e produções “à la façon de Venise” (à maneira de Veneza) começaram a surgir em vários pontos do continente (Tait 1991, p.170). * * * A jarra PNP1215 é um exemplo deste sincretismo entre uma forma tradicionalmente centro-europeia e uma técnica de produção de vidro de origem veneziana.
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Copo
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  • Nº de Inventário: PNP289
  • Museu: Palácio Nacional da Pena
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Vidros
  • Autor: Autor não identificado
  • Técnica: Vidro soprado e lapidado, decoração a ouro
  • Dimensões: Comp: , Alt: 14,6, Larg: 11,4,
  • Incorporação: Palácio das Necessidades, 1956 (?). Poderá corresponder à peça mencinonada na "Relação de peças existentes na Casa-Forte do Palácio das Necessidades, destinadas ao Palácio Nacional da Pena", datada de novembro de 1956, com o n.º 803: Copo de vidro lapidado e dourado" [Arquivo do PNP - Movimentação de Objetos].
  • Descrição: DESCRIÇÃO FÍSICA: Copo em vidro transparente ligeiramente coniforme com bordo polifacetado. Apresenta decoração lapidada descrevendo flores de oito pétalas estilizadas e motivos geométricos. Três destas flores e o filete junto ao bordo são dourados. * * * ENQUADRAMENTO HISTÓRICO-ARTÍSTICO: Produzido, muito provavelmente, na Boémia durante o século XVIII, o copo PNP289 apresenta algumas características (tipo de vidro e gravação) que são resultado de mais de dois séculos de desenvolvimentos da produção vidreira nos territórios germânicos. * * * A tipologia de copo de corpo afunilado com base plana e corpo polifacetado é comum aos copos produzidos na Boémia durante os meados do século XVIII, em que uma boa parte foi decorada com a técnica do Zwischengoldglas (que consiste na aplicação do ouro entre duas camadas de vidro). No entanto, o copo PNP289 foi lapidado, uma técnica em que os vidreiros da Boémia se foram especializando desde o século XVII. * * * A tipologia de vidro que vinha sendo produzida nos territórios germânicos desde os finais do século XVI, suficientemente transparente para rivalizar com os produtos venezianos mas muito mais rígido, permitia receber gravação profunda e lapidação, técnicas que tinham uma aplicação muito limitada no delicado vidro do Adriático (TAIT, 1995, p.179). Gaspar Lehmann (c.1563/5-c.1623) foi um dos primeiros a saber explorar este novo material, aperfeiçoando as técnicas de gravação sobre vidro. O seu discípulo Georg Schwanhardt (1601-1667) deu continuidade ao trabalho do seu mestre em Nuremberga, onde iniciou uma tradição de formação de artesãos gravadores (TAIT, 1995, p.179). Entre 1674 e 1683, Michael Müller e Louis Le Vasseur d’Ossimont obtiveram um novo tipo de vidro graças à adição de giz à pasta vítrea. O resultado foi um vidro muito mais estável e resistente que veio permitir atingir um novo patamar ao nível da gravação, só comparável à que até então se executava em cristal de rocha (KLEIN e LLOYD, 1984, p.100). * * * Nos finais do século XVII, a gravação tornou-se na principal técnica decorativa do vidro produzido nos territórios germânicos. Ao sucesso inicial das produções de Nuremberga e Praga, juntaram-se, na transição para o século XVIII, a Boémia, a Silésia e o Brandeburgo que ao desenvolverem novas técnicas de gravação profunda, Hochschnitt e Tiefschnitt, produziram peças verdadeiramente escultóricas. (KLEIN e LLOYD, 1984, pp.123). Muitas são as peças deste período que apresentam uma profusão de elementos decorativos, revelando um claro gosto barroco pelo horror vacui (“horror ao vazio”). No entanto, existem outras que recorrem a motivos mais sóbrios, tirando partido das aplicações a ouro. * * * O copo PNP289 é um desses casos, pois a decoração geométrica, relativamente simples, é enriquecida pela pintura a ouro do bordo e das flores. Embora, morfologicamente, a peça seja semelhante a copos coevos pintados ou decorados com a técnica do Zwischengoldglas, a combinação da lapidação com a pintura a ouro ganha particular popularidade em Espanha durante a segunda metade do século XVIII. Tendo em conta que Espanha se tornou no principal mercado de exportação para os vidreiros da Boémia durante esse período (DRAHOTOVÁ, 1983, p.108), é de deixar em aberto a possibilidade de estarmos perante uma peça de exportação. * * * OBJETOS SIMILARES: O copo PNP289 apresenta diversas afinidades formais com peças produzidas nos meados do século XVIII na Boémia, hoje existentes em diversas coleções: no Museu de Vidro de Corning, EUA (inv. 79.3.820, inv. 69.3.76), no Museu Victoria & Albert de Londres (inv. 1271-1872), no Museu Metropolitano de Nova Iorque (inv. 27.185.279; inv. 27.185.132; inv. 27.185.137a, b.).
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Jarra
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  • Nº de Inventário: PNP282
  • Museu: Palácio Nacional da Pena
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Vidros
  • Autor: Autor não identificado
  • Técnica: Vidro soprado no maçarico (?), decoração de filigrana.
  • Dimensões: Comp: , Alt: 21,5, Larg: 12,
  • Incorporação: Coleções Reais, Palácio da Pena, 1910
  • Descrição: Jarra de vidro bojuda assente sobre base circular e com duas asas. Apresenta decoração filigranada a retorti ou retortoli em toda a peça. O gargalo e a base são circundados por cordões de vidro, cuja decoração é repetida nas asas. O vidro é incolor nas secções não decoradas, enquanto os elementos filigranados são brancos, verdes, azuis e rosa.
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Prato
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  • Nº de Inventário: PNP1183
  • Museu: Palácio Nacional da Pena
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Vidros
  • Autor: Autor não identificado
  • Técnica: Vidro soprado em molde.
  • Dimensões: Comp: , Alt: 3,7, Larg: 21,6,
  • Incorporação: Coleções Reais - Palácio da Pena, 1910
  • Descrição: Prato covo em vidro opalino translúcido, moldado e soprado. Apresenta depressões radiais ligeiramente espiraladas. A largura da aba é sensivelmente a mesma que o diâmetro do fundo.
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Cálice com tampa
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  • Nº de Inventário: PNP275
  • Museu: Palácio Nacional da Pena
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Vidros
  • Autor: Autor não identificado
  • Técnica: Vidro rubi de ouro soprado em molde e lapidado.
  • Dimensões: Comp: , Alt: 28,5, Larg: ,
  • Incorporação: Palácio das Necessidades, 1956. Cf. "Relação de peças existentes na Casa-Forte do Palácio das Necessidades, destinadas ao Palácio Nacional da Pena", datada de novembro de 1956, co o n.º 854: "Uma urna de vidro vermelho, lapidada com brazão" [Arquivo do PNP - Movimentação de Objetos].
  • Descrição: Cálice em vidro rubi de ouro com decoração gravada e lapidada. Apresenta corpo em forma de sino invertido assente sobre pé bulboso e base redonda. Tampa com pega lapidada em lágrima invertida.
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Taça
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  • Nº de Inventário: PNP279
  • Museu: Palácio Nacional da Pena
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Vidros
  • Autor: Autor não identificado
  • Técnica: Vidro soprado em molde, decoração de filigrana.
  • Dimensões: Comp: , Alt: 7,8, Larg: ,
  • Incorporação: Coleções Reais, Palácio da Pena, 1910
  • Descrição: Taça de vidro circular com aba gomada. Apresenta decoração filigranada a fili e a retorti ou retortoli em toda a peça à exceção da base. O vidro é incolor nas secções não decoradas e branco nos elementos filigranados * * * Tazza é o termo italiano que designa um objecto composto por um prato largo e fundo assente sobre pé. Trata-se de um modelo de recipiente muito utilizado para servir frutos ou doces durante o Renascimento italiano. Porém, o termo é muito abrangente e é, frequentemente, utilizado para designar alguns tipos de cálice. A taça PNP279 pode também ser incluída nesta categoria. Apesar da reduzida dimensão do pé, o diâmetro e o tratamento da aba aproximam-na das tazze do século XVI. A produção de tazze em Veneza conheceu o seu período áureo durante os séculos XV e XVI. Ainda no início do Cinquecento, estas taças eram decoradas maioritariamente com pintura a esmalte. Porém, o desenvolvimento da técnica da filigrana gerou novas soluções decorativas. A técnica consistia em fundir canas de vidro opaco (lattimo) sobre vidro transparente de forma a obter-se um efeito de fios paralelos, dito a fili. A partir desta descoberta, surgiram duas variantes principais: a torção das canas (a retorti) e o seu entrecruzamento (a reticello). A conjugação destas opções decorativas permitiu criar dezenas de motivos que se reproduziram até ao século XIX um pouco por toda a Europa. Uma das principais razões do sucesso da produção veneziana do século XVI reside na tipologia do vidro. Com efeito, a descoberta em Veneza (ou mais concretamente, Murano), durante o século XV, do cristallo, um vidro de grande qualidade, muito leve, fino e praticamente transparente, alargou o fosso entre a produção veneziana e a dos outros centros vidreiros europeus. No entanto, apesar de várias medidas restritivas, a pressão exercida pelas cortes estrangeiras acabou por levar à saída de mestres vidreiros para outras partes do continente, onde começaram a produzir vidro ao estilo de Veneza (à la façon de Venise). O patamar de elevadíssima qualidade que foi possível atingir em muitas destas oficinas torna, muitas vezes, difícil a tarefa de distinguir esta produção da do Adriático.
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Taça
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  • Nº de Inventário: PNP281
  • Museu: Palácio Nacional da Pena
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Vidros
  • Autor: Autor não identificado
  • Técnica: Vidro soprado, decoração de filigrana.
  • Dimensões: Comp: , Alt: 7,5, Larg: 15,5,
  • Incorporação: Coleções Reais, Palácio da Pena, 1910
  • Descrição: Taça de vidro cilíndrica com friso em torno da base e do bordo. Apresenta decoração filigranada a retorti ou retortoli em toda a peça. O vidro é incolor nas secções não decoradas e branco nos elementos filigranados.
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Jarra
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  • Nº de Inventário: PNP1208
  • Museu: Palácio Nacional da Pena
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Vidros
  • Autor: Autor não identificado
  • Técnica: Vidro soprado, decoração a ouro
  • Dimensões: Comp: , Alt: 20,4, Larg: 14,
  • Incorporação: Não identificada
  • Descrição: DESCRIÇÃO FÍSICA: Jarra de duas asas com pé assente sobre base redonda. O recipiente é formado por barriga e pescoço, onde assentam as asas, com sensivelmente a mesma altura. Apresenta decoração gravada e dourada em torno do recipiente, representando grinaldas na parte superior e enrolamentos vegetalistas na parte inferior. * * * ´ INTERPRETAÇÃO DO OBJETO: A Real Fábrica de Cristais de La Granja assumiu-se como o principal centro de produção de vidro de alta qualidade em Espanha ao longo de todo o século XVIII. Durante a sua atividade, esta fábrica desenvolveu soluções decorativas muito próprias que obtiveram ampla popularidade. Esta jarra apresenta formas semelhantes a jarras produzidas em La Granja desde a época barroca. No entanto, a iconografia denuncia o afastamento cronológico desse período. Se, por um lado, o motivo floral da secção inferior do recipiente lembra a decoração das peças da segunda fase do período barroco (1770-1787) (Pastor, pp. 47-74) (vide copo PNP290), por outro lado, a grinalda da secção superior é manifestamente inspirada nos temas do período classicista (1787-1810) (Pastor, pp. 77-117). É possível que este objeto seja uma produção revivalista do período áureo da produção de La Granja (que entrou em decadência nos inícios do século XIX). Com efeito, a exagerada simplicidade e o amadorismo da decoração (gravação e douramento) aponta mesmo para uma produção exterior à fábrica real
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Copo (Tazza)
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  • Nº de Inventário: PNP1210
  • Museu: Palácio Nacional da Pena
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Vidros
  • Autor: Autor não identificado
  • Técnica: Vidro soprado em molde com núcleo em vidro rubi de ouro
  • Dimensões: Comp: , Alt: 10,5, Larg: 14,
  • Incorporação: Coleções Reais, Palácio da Pena, 1910
  • Descrição: Taça, de pé alto, em cristal, com decoração a dourado, de formato oblongo e gomada. Apresenta haste sob a forma de balaústre, com aneletes em cima e em baixo e nó torso. Base de secção circular, lisa. A decoração é a dourado, com filete no bordo e elementos vegetalistas no bojo (a desaparecer).
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Garrafa
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  • Nº de Inventário: PNP1207/1
  • Museu: Palácio Nacional da Pena
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Vidros
  • Autor: Autor não identificado
  • Técnica: Vidro soprado e lapidado, decoração a ouro
  • Dimensões: Comp: , Alt: 22,4, Larg: ,
  • Incorporação: Coleções Reais, Palácio da Pena, 1910
  • Descrição: Garrafa em vidro transparente com tampa lapidada. O corpo é bojudo junto à base e o pescoço é estreito, tendo este cerca de metade da altura da peça. Apresenta decoração gravada e dourada em torno do bojo, representando motivos vegetalistas e florais. O bordo e a tampa são igualmente dourados.
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Crucificação de Cristo
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  • Nº de Inventário: PNP2760
  • Museu: Palácio Nacional da Pena
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Vidros
  • Técnica: Vidro transparente e vidro corado na massa. Pintura a grisalha e amarelo de prata.
  • Dimensões: Alt: 75, Larg: 47,
  • Incorporação: Transferido após 1910 do Palácio da Necessidas para o Palácio Nacional da Ajuda, onde permaneceu até 1949, quando foi transferido para o Palácio Nacional da Pena.
  • Descrição: Painel de vitral composto por vidro incolor e vidro corado na massa com pintura a grisalha, amarelo de prata e pintura a frio, representando a Crucificação de Cristo. * * * Em primeiro plano, ao centro e chamando a si toda a importância do conjunto, figura Jesus Cristo pregado na cruz, levemente tombado para a sua direita. * * * Coroado de espinhos e coberto por um pequeno tecido branco abaixo da cintura (perisonium), tem a seus pés, ao lado esquerdo do conjunto, uma jovem figura masculina ajoelhada de mãos unidas em sinal de oração e adoração. Esta figura masculina, possivelmente João (o Evangelista), o mais jovens dos apóstolos, loiro de cabelos ondulados, traja uma longa e volumosa túnica branca, realçada e definida a grisalha. * * * Por cima da cruz de tom castanho pode ler-se numa reserva rectangular, letreiro com o motivo da condenação de Jesus mandado colocar por Pilatos, a insígnia INRI – abreviatura de Iesu Nazarenus Rex Iudeorum, em português Jesus de Nazaré Rei dos Judeus (Mc.15, 26; Jo.19, 19). * * * Uma lacuna no canto inferior direito da composição não permite uma leitura completa do painel, é contudo passível de se entender que seria a representação de Maria, Mãe de Jesus que ali figuraria. Como horizonte definem-se a verde os montes de Gólgota (Mt. 27, 33-35), que em hebraico significa “Caveira” (Mc.15, 22; Jo. 19, 17), sobre os quais descansa o escuro azul do céu que do meio-dia às três da tarde envolveu a terra em escuridão (Mt. 27, 45).
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Santo Ulrico
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  • Nº de Inventário: PNP2761
  • Museu: Palácio Nacional da Pena
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Vidros
  • Técnica: Vidro incolor e vidro corado na massa. Pintura a grisalha e amarelo de prata.
  • Dimensões: Alt: 68, Larg: 40,
  • Incorporação: Transferido após 1910 do Palácio da Necessidas para o Palácio Nacional da Ajuda, onde permaneceu até 1949, quando foi transferido para o Palácio Nacional da Pena.
  • Descrição: Painel de vitral com a representação de Ulrich de Augsburgo virado a três quartos em vidro incolor e vidro corado na massa com pintura a grisalha e amarelo de prata, A figura é emoldurada por vidros corados na massa – azul, amarelo/alaranjado e tonalidades vermelhas escuras, como que delineando um nicho. * * * Bispo e líder da igreja católica romana na Alemanha, Ulrich é o primeiro santo canonizado da história pelas mãos do Papa João XV a 4 de Julho de 923. Nesta representação, Ulrich enverga roupas bispais, uma túnica branca comprida sobre a qual veste um casulo de cor púrpura com debruado inferior a laranja. Por cima deste traje, possui um longo manto azul forrado a vermelho, sobre o qual tem uma sobrepeliz amarela decorada com pequenos enrolamentos e um debruado de pérolas que lhe cobre os ombros. * * * Ulrich segura na mão esquerda o báculo da sua condição eclesiástica, enquanto na mão direita assenta um livro sobre o qual repousa um peixe, atributos que remetem para a sua obra e milagre. Na cabeça descansa a mitra bispal, por detrás da qual se encontra representado o nimbo que confere ao bispo Ulrich entidade de santo. * * * Na base da composição, inscrito numa reserva rectangular, pode ler-se o ano (DECANVS) de M.D.XL.VI.
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Os Mártires de Marrocos
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  • Nº de Inventário: PNP2762
  • Museu: Palácio Nacional da Pena
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Vidros
  • Técnica: Vidro incolor. Pintura a grisalha, amarelo de prata e esmalte.
  • Dimensões: Alt: 49, Larg: 44,
  • Incorporação: Transferido após 1910 do Palácio da Necessidas para o Palácio Nacional da Ajuda, onde permaneceu até 1949, quando foi transferido para o Palácio Nacional da Pena.
  • Descrição: Painel de vitral composto por vidro incolor com pintura a grisalha ou esmalte negro, amarelo de prata e esmalte onde figura a representação dos Mártires de Marrocos. * * * Em primeiro plano, ao centro, figura o mártir franciscano Otto, trajando o hábito da irmandade, segura na mão direita a palma do martírio enquanto empunha na mão esquerda uma espada. Nimbado, Otto, tem sob os seus pés, calçados com sandálias, o sultão de Marrocos – Miramdim Aboil, mandatário da tortura e morte dos monjes. À sua esquerda jazem os seus pertences, espada e cetro. * * * Em segundo plano, como que envolvendo Otto, dispõem-se simetricamente os restantes quatro mártires franciscanos, todos envergando os seus hábitos religiosos de tom castanho apanhados à cintura com uma corda de nós, segurando individualmente as respetivas palmas do martírio. Sobre as suas cabeças nimbadas, na parte superior da composição, dois anjos seguram coroas de louros, como forma de recompensa pela valentia e devoção dos mártires. * * * As laterais da figuração são ornamentadas por dois vasos de flores, um de cada lado, as quais se elevam como trepadeiras até ao topo do vitral, abrindo num lírio branco final, símbolo de virgindade e pureza. * * * As flores, à direita da composição de tom esbranquiçado, cor idêntica ao traje do anjo de asas rubras que lhes fica mais próximo, reforçam a ideia latente de pureza e genuinidade santificante, em oposição às flores rubras, símbolo de sangue e martírio, do lado esquerdo que têm cor idêntica ao traje do sultão e às vestes do anjo de asas azuis, cor análoga às calças de Miramdim Aboil. Entre os vasos ornamentais na base da composição, acompanhando a posição horizontal do sultão, pode ler-se inscrito numa reserva o nome dos cinco mártires, a ordem religiosa a que pertencem, bem como 1.6.44.
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  • Nº de Inventário: PNP2763
  • Museu: Palácio Nacional da Pena
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Vidros
  • Técnica: Vidro incolor. Pintura a grisalha/esmalte negro (?) e amarelo de prata/esmalte (?)
  • Dimensões: Alt: 19, Larg: 10,5,
  • Incorporação: Transferido após 1910 do Palácio da Necessidas para o Palácio Nacional da Ajuda, onde permaneceu até 1949, quando foi transferido para o Palácio Nacional da Pena.
  • Descrição: A expressão "vitral de cerveja" (no original em alemão: "Bierscheibe") designa uma placa de vitral concebida para fins comemorativos (uma inauguração de uma loja ou de uma casa, por exemplo). Tendo em conta que em contextos germânicos os momentos de celebração eram geralmente marcados pelo consumo de cerveja, estas pequenas placas acabariam por ficar associadas à bebida. Este vitral de cerveja representa um pastor com casaca castanha e o seu cão guiando um rebanho. Sob a imagem, pode ler-se "Johan Abben . 1779"
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  • Nº de Inventário: PNP2764
  • Museu: Palácio Nacional da Pena
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Vidros
  • Técnica: Vidro Incolor. Pintura a grisalha/esmalte negro (?), esmalte e amarelo de prata.
  • Dimensões: Alt: 16, Larg: 10,5,
  • Incorporação: Transferido após 1910 do Palácio da Necessidas para o Palácio Nacional da Ajuda, onde permaneceu até 1949, quando foi transferido para o Palácio Nacional da Pena.
  • Descrição: A expressão "vitral de cerveja" (no original em alemão: "Bierscheibe") designa uma placa de vitral concebida para fins comemorativos (uma inauguração de uma loja ou de uma casa, por exemplo). Tendo em conta que em contextos germânicos os momentos de celebração eram geralmente marcados pelo consumo de cerveja, estas pequenas placas acabariam por ficar associadas à bebida. Este vitral de cerveja apresenta um emblema coroado com a representação de um arado e um molho de espigas. Sob a imgem, pode ler-se "Hans Jürgen Menche zu Mosxen [?] 1770".
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  • Nº de Inventário: PNP2765
  • Museu: Palácio Nacional da Pena
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Vidros
  • Técnica: Vidro incolor. Pintura a grisalha/esmalte negro(?), esmalte e amarelo de prata
  • Dimensões: Alt: 15, Larg: 10,5,
  • Incorporação: Transferido após 1910 do Palácio da Necessidas para o Palácio Nacional da Ajuda, onde permaneceu até 1949, quando foi transferido para o Palácio Nacional da Pena.
  • Descrição: A expressão "vitral de cerveja" (no original em alemão: "Bierscheibe") designa uma placa de vitral concebida para fins comemorativos (uma inauguração de uma loja ou de uma casa, por exemplo). Tendo em conta que em contextos germânicos os momentos de celebração eram geralmente marcados pelo consumo de cerveja, estas pequenas placas acabariam por ficar associadas à bebida. Este vitral de cerveja apresenta um emblema oval encimado por cabeça de "putto" com a representação de três flores. Sob a imgem, existe uma filactera onde pode ler-se "Anna Dorothea Mohrmans".
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  • Nº de Inventário: PNP2770
  • Museu: Palácio Nacional da Pena
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Vidros
  • Técnica: Vidro incolor. Pintura a grisalha/esmalte negro (?), amarelo de prata e esmalte
  • Dimensões: Alt: 11,5, Larg: 11,5,
  • Incorporação: Transferido após 1910 do Palácio da Necessidas para o Palácio Nacional da Ajuda, onde permaneceu até 1949, quando foi transferido para o Palácio Nacional da Pena.
  • Descrição: A expressão "vitral de cerveja" (no original em alemão: "Bierscheibe") designa uma placa de vitral concebida para fins comemorativos (uma inauguração de uma loja ou de uma casa, por exemplo). Tendo em conta que em contextos germânicos os momentos de celebração eram geralmente marcados pelo consumo de cerveja, estas pequenas placas acabariam por ficar associadas à bebida. Este vitral de cerveja representa uma cena de boas vindas. À esquerda uma figura feminina segura um copo num gesto de cumprimento a um cavaleiro que se apresenta à direita. Sob a imagem, existe a inscrição "Johan Blecker [...]. 1706".
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  • Nº de Inventário: PNP2775
  • Museu: Palácio Nacional da Pena
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Vidros
  • Técnica: Vidro incolor. Pintura a grisalha/esmalte negro (?)
  • Dimensões: Alt: 15, Larg: 7,5,
  • Incorporação: Transferido após 1910 do Palácio da Necessidas para o Palácio Nacional da Ajuda, onde permaneceu até 1949, quando foi transferido para o Palácio Nacional da Pena.
  • Descrição: A expressão "vitral de cerveja" (no original em alemão: "Bierscheibe") designa uma placa de vitral concebida para fins comemorativos (uma inauguração de uma loja ou de uma casa, por exemplo). Tendo em conta que em contextos germânicos os momentos de celebração eram geralmente marcados pelo consumo de cerveja, estas pequenas placas acabariam por ficar associadas à bebida. Este vitral de cerveja apresenta uma cena de cariz religioso. À direita uma figura masculina dirige-se para duas outras figuras, à esquerda do observador, com o braço erguido. A posição das figuras poderá ser interpretada como uma representação de um momento de pregação por Jesus Cristo. Sob a imagem pode ler-se "Heÿen Timman".
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  • Nº de Inventário: PNP2777
  • Museu: Palácio Nacional da Pena
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Vidros
  • Técnica: Vidro incolor. Pintura a grisalha/esmalte negro (?), amarelo de prata e esmalte
  • Dimensões: Alt: 15,5, Larg: 12,5,
  • Incorporação: Transferido após 1910 do Palácio da Necessidades para o Palácio Nacional da Ajuda, onde permaneceu até 1949, quando foi transferido para o Palácio Nacional da Pena.
  • Descrição: A expressão "vitral de cerveja" (no original em alemão: "Bierscheibe") designa uma placa de vitral concebida para fins comemorativos (uma inauguração de uma loja ou de uma casa, por exemplo). Tendo em conta que em contextos germânicos os momentos de celebração eram geralmente marcados pelo consumo de cerveja, estas pequenas placas acabariam por ficar associadas à bebida. Este vitral de cerveja representa uma cena de boas vindas. À esquerda uma figura feminina segura um cálice num gesto de cumprimento a um cavaleiro que se apresenta à direita com um chicote na mão. Sob a imagen, existe a inscrição "Nicolaus Röhr. 1786".
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  • Nº de Inventário: PNP2779
  • Museu: Palácio Nacional da Pena
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Vidros
  • Técnica: Vidro incolor. Pintura a grisalha/esmalte negro (?), amarelo de prata e esmalte
  • Dimensões: Alt: 14,5, Larg: 12,5,
  • Incorporação: Transferido após 1910 do Palácio da Necessidades para o Palácio Nacional da Ajuda, onde permaneceu até 1949, quando foi transferido para o Palácio Nacional da Pena.
  • Descrição: A expressão "vitral de cerveja" (no original em alemão: "Bierscheibe") designa uma placa de vitral concebida para fins comemorativos (uma inauguração de uma loja ou de uma casa, por exemplo). Tendo em conta que em contextos germânicos os momentos de celebração eram geralmente marcados pelo consumo de cerveja, estas pequenas placas acabariam por ficar associadas à bebida. Este vitral de cerveja apresenta um emblema coroado com a representação de duas foices cruzadas sobre uma árvore. Sob a imagem pode ler-se "Hans Hinrich".
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  • Nº de Inventário: PNP2782
  • Museu: Palácio Nacional da Pena
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Vidros
  • Técnica: Vidro incolor. Pintura a grisalha/esmalte negro (?), amarelo de prata e esmalte
  • Dimensões: Alt: 17, Larg: 12,5,
  • Incorporação: Transferido após 1910 do Palácio da Necessidades para o Palácio Nacional da Ajuda, onde permaneceu até 1949, quando foi transferido para o Palácio Nacional da Pena.
  • Descrição: A expressão "vitral de cerveja" (no original em alemão: "Bierscheibe") designa uma placa de vitral concebida para fins comemorativos (uma inauguração de uma loja ou de uma casa, por exemplo). Tendo em conta que em contextos germânicos os momentos de celebração eram geralmente marcados pelo consumo de cerveja, estas pequenas placas acabariam por ficar associadas à bebida. Este vitral de cerveja representa um casal numa carroça puxada por dois cavalos. Sob a imagem, existe a inscrição "Hans Gerdau in Lübnrstädt [?] 1774".
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Dona Agnes, Duquesa da Baviera
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  • Nº de Inventário: PNP2784
  • Museu: Palácio Nacional da Pena
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Vidros
  • Autor: Autor não identificado
  • Técnica: Vidro transparente e vidro corado na massa. Pintura a grisalha
  • Dimensões: Alt: 65, Larg: 53,
  • Incorporação: Transferido após 1910 do Palácio da Necessidades para o Palácio Nacional da Ajuda, onde permaneceu até 1949, quando foi transferido para o Palácio Nacional da Pena.
  • Descrição: Considerado o mais antigo vitral existente em Portugal, datado das primeiras décadas do século XIV, este painel de vitral, composto por vidros incolores e vidros corados na massa com pintura a grisalha, representa Domina Agnes – Dvcissa Bawarie (Dona Agnes, Duquesa da Baviera), tal como pode ser lido no terço superior da composição. * * * A figura de Agnes destaca-se do fundo azul, apresentando-se voltada a três quartos sobre a sua direita. Traja uma túnica vermelha sobre a qual assenta um manto verde liso forrado a branco, unicamente decorado por uma faixa cor de ouro, na última parte do tecido, a qual apresenta uma bordadura e decoração interior em xadrez da mesma cor. A cobrir-lhe os cabelos, um véu branco pende-lhe até aos ombros. A sua mão direita pousa aberta sobre o peito, enquanto a esquerda prende duas pontas do manto na zona da cintura. * * * Agnes é ladeada por dois pináculos góticos a amarelo e negro com pormenor rubro que simulam uma construção arquitetónica. Estes dois elementos denunciam que este painel fizera parte de um retábulo. Com efeito, antes de integrar a coleção de D. Fernando, este painel pertencera a um conjunto concebido para a capela de Santa Afra no convento cisterciense de Seligenthal, perto de Landshut (Munique). Esse retábulo está hoje disperso entre Sintra, o Museu Nacional Bávaro em Munique e o Museu Victoria & Albert em Londres. * * * A inscrição do painel indica-nos que a figura representada em posição de humildade e devoção é Agnes, duquesa da Baviera. Pese embora o título de Duquesa da Baviera, não é clara a identidade da pessoa a quem o painel se refere. O painel de vitral que se conserva no Victoria and Albert Museum, em Londres, também representa uma Agnes, duquesa da Baviera. Para esse painel foram já enunciadas três propostas de identificação, que são igualmente viáveis para o painel de Sintra: (1.) Agnes de Wittelsbach (1254-1315), filha de Henrique XIII, duque da Baixa Baviera, e irmã de Isabel de Wittelsbach, religiosa no convento de Seligenthal que também figura no retábulo a que este virtal pertence. Tal como a irmã, Agnes igressou no convento de Seligenthal e aí permaneceu até à sua morte; (2.) Agnes do Palatinato (1201-1267), casada com Otto II, duque da Baixa Baviera, filho de Ludmilla da Boémia (fundadora do convento de Seligenthal). Agnes do Palatinato era avó paterna de Agnes e Isabel de Wittelsbach; (3.) Agnes de Glogau (c.1293-1361), casada com Otto III, duque da Baixa Baviera, filho de Henrique XIII e irmão de Agnes e Isabel de Wittelsbach. Agnes ingressou e morreu em Seligenthal após ter enviuvado duas vezes.
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Virgem e o menino
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  • Nº de Inventário: PNP2785
  • Museu: Palácio Nacional da Pena
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Vidros
  • Técnica: Vidro incolor e vidro corado na massa. Pintura a grisalha e amarelo de prata
  • Dimensões: Alt: 68, Larg: 39,5,
  • Incorporação: Transferido após 1910 do Palácio da Necessidades para o Palácio Nacional da Ajuda, onde permaneceu até 1949, quando foi transferido para o Palácio Nacional da Pena.
  • Descrição: Painel composto por vidros incolores de vidros corados na massa, com pintura a amarelo de prata, grisalha e/ou esmalte negro. * * * Destacando-se de um iludente fundo de tecido vermelho adamascado, debruado nas laterais verticais com uma faixa dourada de motivos vegetalistas estilizados e elementos geométricos a fino traço negro, identifica-se a representação da Virgem com o Menino. * * * Sobre um crescente lunar na base da composição, Maria, coroada e nimbada, de longos cabelos loiros ondulados, segura o Menino com o braço e mão direitas, enquanto a sua mão esquerda ampara um longo cetro que lhe acompanha, obliquamente, o corpo da cintura até acima do ombro. As suas volumosas vestes azuis e brancas contrastam com o Menino loiro, desnudo, cujo reluzente nimbo cor de ouro é realçado com três conjuntos de três finos enrolamentos vegetalistas. * * * No que concerne à base da composição, o trabalho a grisalha cria a perceção de um pavimento de mosaico liso do qual Maria se eleva. A simplicidade desta base contrasta com o exuberante trabalho que remata a área superior da composição, um arco, a copiar o trabalho em pedra, é decorado com duas volumosas volutas ao centro e capitéis ornamentados a folhas de acanto com pormenores a amarelo de prata. * * * Numa cartela, no canto inferior esquerdo da composição, pode ler-se a inscrição 1515.
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Reverendo Hermann Versens
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  • Nº de Inventário: PNP2786
  • Museu: Palácio Nacional da Pena
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Vidros
  • Técnica: Vidro incolor. Pintura a grisalha/esmalte negro (?), amarelo de prata e esmalte
  • Dimensões: Alt: 49, Larg: 39,5,
  • Incorporação: Transferido após 1910 do Palácio da Necessidades para o Palácio Nacional da Ajuda, onde permaneceu até 1949, quando foi transferido para o Palácio Nacional da Pena.
  • Descrição: Painel de vidro incolor com pintura a grisalha ou esmalte negro, amarelo de prata e esmalte. Motivo heráldico eclesiástico patenteando as armas do Reverendo Hermannus Versens. * * * Em primeiro plano um escudo com campo vermelho partido por marca a negro. À esquerda, estão representadas uma estrela de seis pontas de ouro em chefe e uma coroa de ouro em ponta, colocação inversa à direita. Escudo timbrado com chapéu de negro, cordões e doze borlas dispostas em 1, 2 e 3 da mesma cor. A ausência de um vidro central entre o escudo e o timbre não permite uma leitura mais total das armas. Ladeando pelo exterior em contrachefe o escudo, apresentam-se dois grifos. * * * Como moldura do motivo heráldico, debruado a amarelo, subposto por uma cartela na base da composição, cujos enrolamentos seguem as cores do escudo e o interior amarelo tem inscrito ADMODVN REVEREND(VM abrv.) DOMIN(VM abrv.) / HERMANN(VS abrv.). VERSENS. R. E. PRO / TONOTARIVS. AC. SUMMAE AEDIS. HALBR / VEC: MAIOR DECANI 1667, a negro. * * * Nos topos em aresta da supra citada moldura, em cada canto, uma grinalda em fita vermelha com términus em borla amarela, amarra um arranjo de flores e frutos, que pende para o centro do conjunto heráldico.
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  • Nº de Inventário: PNP2873
  • Museu: Palácio Nacional da Pena
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Vidros
  • Técnica: Vidro incolor. Pintura a grisalha/esmalte negro (?) e esmalte.
  • Dimensões: Alt: 11, Larg: 6,5,
  • Incorporação: Transferido após 1910 do Palácio da Necessidades para o Palácio Nacional da Ajuda, onde permaneceu até 1949, quando foi transferido para o Palácio Nacional da Pena.
  • Descrição: Vitral de figura avulsa com elemento floral e "putto".
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  • Nº de Inventário: PNP2792
  • Museu: Palácio Nacional da Pena
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Vidros
  • Técnica: Vidro incolor. Pintura a grisalha/esmalte negro (?), amarelo de prata e esmalte
  • Dimensões: Alt: 13,5, Larg: 11,5,
  • Incorporação: Transferido após 1910 do Palácio da Necessidades para o Palácio Nacional da Ajuda, onde permaneceu até 1949, quando foi transferido para o Palácio Nacional da Pena.
  • Descrição: A expressão "vitral de cerveja" (no original em alemão: "Bierscheibe") designa uma placa de vitral concebida para fins comemorativos (uma inauguração de uma loja ou de uma casa, por exemplo). Tendo em conta que em contextos germânicos os momentos de celebração eram geralmente marcados pelo consumo de cerveja, estas pequenas placas acabariam por ficar associadas à bebida. Este vitral de cerveja representa um apicultor com a sua colmeia. A cena é dividida verticalmente ao centro por uma árvore na qual está colocada uma colmeia que a figura masculina do lado direito inspeciona. À esquerda existem quatro colmeias colocadas no solo. Sob a imagem pode ler-se "Christoffer Jürgen Bargman".
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  • Nº de Inventário: PNP2801
  • Museu: Palácio Nacional da Pena
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Vidros
  • Técnica: Vidro Incolor. Pintura a grisalha/esmalte negro (?), amarelo de prata e esmalte.
  • Dimensões: Alt: 17, Larg: 12,
  • Incorporação: Transferido após 1910 do Palácio da Necessidades para o Palácio Nacional da Ajuda, onde permaneceu até 1949, quando foi transferido para o Palácio Nacional da Pena.
  • Descrição: A expressão "vitral de cerveja" (no original em alemão: "Bierscheibe") designa uma placa de vitral concebida para fins comemorativos (uma inauguração de uma loja ou de uma casa, por exemplo). Tendo em conta que em contextos germânicos os momentos de celebração eram geralmente marcados pelo consumo de cerveja, estas pequenas placas acabariam por ficar associadas à bebida. Este vitral de cerveja representa um emblema com bota de cano alto encimado por coroa. Sob a imagem pode ler-se "Hinrich Dieterich Albers zu Tehshope 1779".
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  • Nº de Inventário: PNP2804
  • Museu: Palácio Nacional da Pena
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Vidros
  • Técnica: Vidro Incolor. Pintura a grisalha/esmalte negro (?), amarelo de prata e esmalte.
  • Dimensões: Alt: 10,5, Larg: 11,
  • Incorporação: Transferido após 1910 do Palácio da Necessidades para o Palácio Nacional da Ajuda, onde permaneceu até 1949, quando foi transferido para o Palácio Nacional da Pena.
  • Descrição: A expressão "vitral de cerveja" (no original em alemão: "Bierscheibe") designa uma placa de vitral concebida para fins comemorativos (uma inauguração de uma loja ou de uma casa, por exemplo). Tendo em conta que em contextos germânicos os momentos de celebração eram geralmente marcados pelo consumo de cerveja, estas pequenas placas acabariam por ficar associadas à bebida. Este vitral de cerveja representa uma cena de boas-vindas. Duas figuras, uma feminina e uma masculina, cumprimentam-se enquanto seguram um copo e uma flor, respetivamente. Ao centro existe uma árvore que separa as duas figuras. Sob a imagem, pode ler-se "Hanna Magdalena Grupens. Peter Grupen dofter zu Elpßstörst. Anno 1749".
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  • Nº de Inventário: PNP2805
  • Museu: Palácio Nacional da Pena
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Vidros
  • Técnica: Vidro Incolor. Pintura a grisalha/esmalte negro (?), amarelo de prata e esmalte.
  • Dimensões: Alt: 12, Larg: 11,
  • Incorporação: Transferido após 1910 do Palácio da Necessidades para o Palácio Nacional da Ajuda, onde permaneceu até 1949, quando foi transferido para o Palácio Nacional da Pena.
  • Descrição: Este vitral de figura avulsa representa uma ave sobre um galho. A ave apresenta-se de perfil, virada para a esquerda do observador. Apoia a pata esquerda no galho enquanto segura uma pequena haste com baga na pata direita que debica.
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Painel heráldico
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  • Nº de Inventário: PNP2808
  • Museu: Palácio Nacional da Pena
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Vidros
  • Técnica: Vidro incolor. Pintura a grisalha, amarelo de prata e esmalte.
  • Dimensões: Alt: 51,5, Larg: 59,5,
  • Incorporação: Transferido após 1910 do Palácio da Necessidas para o Palácio Nacional da Ajuda, onde permaneceu até 1949, quando foi transferido para o Palácio Nacional da Pena.
  • Descrição: Painel de vidro incolor com pintura a grisalha, amarelo de prata e esmaltes, com a representação das armas e padroeiros da cidade de Lucerna, município da Confederação Helvética no Cantão homónimo. * * * Ao centro do painel, formando um triângulo heráldico, encontram-se reproduzidas as armas do sacro império romano germânico no vértice superior (uma águia bicéfala de negro coroada sobre campo de ouro) e as armas do município em baixo, constando de dois escudos dispostos lado a lado voltados por cortesia. O escudo imperial é timbrado por uma coroa imperial fechada por três arcos decorados com pedraria, sendo o arco central rematado no topo por uma cruz. Uma coroa de ramos de oliveira ladeia e realça as armas imperiais. * * * Ladeando o conjunto heráldico surgem representados os santos padroeiros da cidade de Lucerna. À esquerda do conjunto figura São Leger, também conhecido como São Leodegardo, bispo francês de Autum. Representado a ¾ sobre a sua esquerda e nimbado, traja uma túnica branca sobre a qual enverga uma casula vermelha debruada com uma fita de ouro na zona inferior do paramento. Dos ombros pende-lhe até aos pés um longo manto azul preso por apanhador de ouro ao pescoço. Enverga ainda um pendente de prata em forma de cruz trilobada sobre o peito e uma mitra bispal azul debruada a ouro e pedraria. A sua mão esquerda segura o báculo da sua condição eclesiástica, enquanto a outra mão segura uma broca de arco, instrumento que o conduziu à cegueira quando foi martirizado. * * * No extremo oposto do conjunto surge representado São Maurício, soldado romano que se tornou no primeiro santo negro do cristianismo. São Maurício (do grego: “mouro negro”) surge representado a ¾ sobre a sua direita envergando traje militar (arnês), decorado em diversos pontos com elementos em metal dourado, sendo o pormenor mais exuberante do conjunto, a cabeça de leão dourado nas espaldeiras do fato. Sobre a sua cabeça assenta um elmo, ricamente emplumado de azul e branco, por detrás do qual se observa um reluzente nimbo, idêntico ao do bispo Leger. O santo guerreiro segura na mão direita uma bandeira de fundo vermelho sob uma cruz trilobada branca, armas igualmente representadas na frente do seu arnês e no seu escudo, o qual ampara com a mão esquerda, mão que agarra também uma espada. * * * A decoração de fundo descreve um conjunto de arquitectura fingida, na qual se destaca a presença de colunas e balaustrada. Esta composição estrutura-se simetricamente em tons de branco, ouro, vermelho e azul com pormenores a fino traço negro. * * * A base desta composição é rematada por uma cartela, onde algumas lacunas vítreas não permitem uma leitura completa da inscrição. Ainda assim, entre o fim da reserva e o limite da base do vitral, são identificados elementos bélicos, tais como bandeiras, canhões e balas.
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Painel heráldico
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  • Nº de Inventário: PNP2810
  • Museu: Palácio Nacional da Pena
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Vidros
  • Técnica: Vidro incolor e vidro corado na massa. Pintura a grisalha.
  • Dimensões: Alt: 81,3, Larg: 45,5,
  • Incorporação: Transferido após 1910 do Palácio da Necessidas para o Palácio Nacional da Ajuda, onde permaneceu até 1949, quando foi transferido para o Palácio Nacional da Pena.
  • Descrição: Painel composto por vidros incolores e por vidros corados na massa com pintura a grisalha e/ou esmaltes negros e pintura a frio, onde o motivo central de cariz heráldico representa as armas de Sigmund [...]. * * * Figura em primeiro plano um escudo com campo azul atravessado por banda de prata com dupla bordadura, enxaquetada de pequenas flores estilizadas do mesmo metal. Elmo de prata virado ¾ à dextra, com virol e paquife do metal das armas. No timbre, um anjo de negro e prata, aparentemente emplumado de vermelho, segue o torno do elmo. * * * Ao fundo, envolvendo as armas, a decoração dos vidros corados na massa simula um nicho. Neste, o interior reproduz um tecido rubro adamascado, enquanto o exterior remete para um arco de volta perfeita suportado por colunas, cujo fuste é totalmente decorado por elementos vegetalistas estilizados. * * * Na base do conjunto, como que suportando toda a composição, pode compreender-se a existência de uma inscrição. Esta reserva não se torna integramente legível, por existirem lacunas vítreas e muitas ligações a chumbo sobre os escritos.
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  • Nº de Inventário: PNP2811
  • Museu: Palácio Nacional da Pena
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Vidros
  • Técnica: Vidro incolor. Pintura a grisalha/esmalte negro (?) e amarelo de prata e esmalte.
  • Dimensões: Alt: 17,3, Larg: 12,
  • Incorporação: Transferido após 1910 do Palácio da Necessidas para o Palácio Nacional da Ajuda, onde permaneceu até 1949, quando foi transferido para o Palácio Nacional da Pena.
  • Descrição: A expressão "vitral de cerveja" (no original em alemão: "Bierscheibe") designa uma placa de vitral concebida para fins comemorativos (uma inauguração de uma loja ou de uma casa, por exemplo). Tendo em conta que em contextos germânicos os momentos de celebração eram geralmente marcados pelo consumo de cerveja, estas pequenas placas acabariam por ficar associadas à bebida. Este vitral de cerveja representa um cavaleiro com arma. Sob a imagem pode ler-se "Hans Wielhelm Waterman in Göudorft [?] 1774".
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  • Nº de Inventário: PNP2813
  • Museu: Palácio Nacional da Pena
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Vidros
  • Técnica: Vidro incolor. Pintura a grisalha/esmalte negro (?), amarelo de prata e esmalte.
  • Dimensões: Alt: 17,3, Larg: 12,
  • Incorporação: Transferido após 1910 do Palácio da Necessidas para o Palácio Nacional da Ajuda, onde permaneceu até 1949, quando foi transferido para o Palácio Nacional da Pena.
  • Descrição: A expressão "vitral de cerveja" (no original em alemão: "Bierscheibe") designa uma placa de vitral concebida para fins comemorativos (uma inauguração de uma loja ou de uma casa, por exemplo). Tendo em conta que em contextos germânicos os momentos de celebração eram geralmente marcados pelo consumo de cerveja, estas pequenas placas acabariam por ficar associadas à bebida. Este vitral de cerveja representa um amolador com um machado e roda. O fundo é composto por uma sugestão de arquitetura: um lambrim de cantaria encimado por quatro janelas envidraçadas. Sob a imagem pode ler-se "Johan Hinrich Schleifer zu [...]".
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  • Nº de Inventário: PNP2818
  • Museu: Palácio Nacional da Pena
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Vidros
  • Técnica: Vidro incolor. Pintura a grisalha/esmalte negro (?), amarelo de prata e esmalte.
  • Dimensões: Alt: 16, Larg: 12,5,
  • Incorporação: Transferido após 1910 do Palácio da Necessidas para o Palácio Nacional da Ajuda, onde permaneceu até 1949, quando foi transferido para o Palácio Nacional da Pena.
  • Descrição: A expressão "vitral de cerveja" (no original em alemão: "Bierscheibe") designa uma placa de vitral concebida para fins comemorativos (uma inauguração de uma loja ou de uma casa, por exemplo). Tendo em conta que em contextos germânicos os momentos de celebração eram geralmente marcados pelo consumo de cerveja, estas pequenas placas acabariam por ficar associadas à bebida.
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  • Nº de Inventário: PNP2819
  • Museu: Palácio Nacional da Pena
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Vidros
  • Técnica: Vidro incolor. Pintura a grisalha/esmalte negro e esmalte.
  • Dimensões: Alt: 9, Larg: 8,5,
  • Incorporação: Transferido após 1910 do Palácio da Necessidas para o Palácio Nacional da Ajuda, onde permaneceu até 1949, quando foi transferido para o Palácio Nacional da Pena.
  • Descrição: Vitral de figura avulsa com representação de raposa.
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Ioannes Heinricvs Fleischlin
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  • Nº de Inventário: PNP2820
  • Museu: Palácio Nacional da Pena
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Vidros
  • Técnica: Vidro incolor. Pintura a grisalha, amarelo de prata e esmalte.
  • Dimensões: Alt: 51, Larg: 60,
  • Incorporação: Transferido após 1910 do Palácio da Necessidas para o Palácio Nacional da Ajuda, onde permaneceu até 1949, quando foi transferido para o Palácio Nacional da Pena.
  • Descrição: Painel de vidro incolor com pintura a grisalha, amarelo de prata e esmaltes. Sobre densa representação arquitetónica, apresenta-se figuração heráldica de Ioannes Heinricvs Fleischlin. * * * Em primeiro plano, um escudo esquartelado: I e IV em campo de azul adamascado com Cristo Ressuscitado envolto em luz; II e III em campo de vermelho pontilhado com sacrário aberto. Sobre o escudo, dois elmos com paquife dissemelhantes e afrontados, guarnecidos de ouro e medalhão. O timbre é composto por três elementos: à esquerda, Cristo ressuscitado, como no I e IV quartel do escudo; à direita, o mesmo sacrário do II e III quartel; ao centro, coroando o conjunto, apresenta-se a Virgem sentada sobre uma nuvem com o Menino ao colo, envoltos por mandorla de luz. * * * Como que velando pelo conjunto, figura no canto superior esquerdo da composição São Cristóvão – de túnica azul e manto vermelho, segura na mão direita um bastão de madeira, enquanto suporta sobre o ombro esquerdo o Menino, que lhe puxa uma madeixa de cabelo. As duas figuras, que se entreolham, são individualmente enaltecidas por um luminoso nimbo. * * * No canto superior direito do painel, surge a figuração de um bispo trajando uma túnica branca, casula vermelha e manto azul. Segura na mão direita um báculo e tem sobre a cabeça uma mitra, atributos da sua condição eclesiástica a que acresce um luzente nimbo. Adita-se o pormenor de que, com a sua mão esquerda, deposita uma moeda de ouro numa pequena taça estendida por uma criança andrajosa que lhe figura aos pés, cuja estatura, por se encontrar sentada, não lhe ultrapassa a cintura. A identidade desta figura não é imediatamente inteligível, mas é possível tratar-se do arcebispo de Florença Antoninus Pierozzi. Conhecido por ter ajudado os mais desfavorecidos, ter lutado contra os efeitos da peste e dos terramotos de 1448 e 1453, bem como ter ressuscitado uma criança, Antoninus Pierozzi, pertencente à Ordem Dominicana, é um santo que vem sendo representado com os atributos que figuram no conjunto em apreço (cf. “Elemosina di sant’Antonino Pierozzi”). * * * O fundo da composição é preenchido por uma elaborada construção arquitetónica cuja ilusão de tridimensionalidade é criada por uma acentuada perspectiva com ponto de fuga ao centro. Na compacta malha representativa deste painel, os espaços de vazio são ainda preenchidos por arranjos de frutos. * * * O terço inferior do painel delineia uma reserva retangular de fundo branco e moldura amarela, na qual se encontra a inscrição IOANNES HEINRICVS / FLEISCHLIN PAROCHVS / IN KRIENS . ANÕ – 1688.
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Santo Ambrósio de Milão
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  • Nº de Inventário: PNP2821
  • Museu: Palácio Nacional da Pena
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Vidros
  • Técnica: Vidro incolor e vidro corado na massa. Pintura a grisalha.
  • Incorporação: Transferido após 1910 do Palácio da Necessidas para o Palácio Nacional da Ajuda, onde permaneceu até 1949, quando foi transferido para o Palácio Nacional da Pena.
  • Descrição: Painel de vitral composto por vidros incolores e vidros corados na massa com pintura a grisalha e/ou esmaltes. A composição consiste numa cena de interior com a representação de um dos Doutores da Igreja, Santo Ambrósio de Milão. * * * Jovem, de cabelo ondulado curto e olhar absorto, a figura do santo apresenta-se a ¾ sobre a sua esquerda, escrevendo num livro sobre uma escrivaninha. Exibindo uma mitra bispal sobre a cabeça, veste uma túnica branca sobre a qual assenta um manto rubro de forro azul apanhado ao peito por um elemento cruciforme cor de laranja. * * * Sobre o pequeno espaldar do móvel de escrita, repousam três livros fechados, enquanto no alçado frontal figura um debuxo da Virgem com o Menino. * * * Aos pés do santo, no canto inferior direito da composição, um vitelo surge representado de patas dobradas como que descansando. * * * Contemplativo, Ambrósio medita enquanto escreve. Envolvido por atributos relacionados com São Lucas Evangelista (a imagem da Virgem com o Menino, os livros e o vitelo), Ambrósio é representado numa direta referência aos comentários por si redigidos ao Evangelho de São Lucas. * * * O ambiente em que se insere esta cena recorda um scritorium, ainda que unipessoal e como que cingido a um espaço de bay window, envolvência que se faz sentir pelas três janelas de pequenos vidros, dispostos em losango, representadas em fundo. * * * Reforçando este ambiente íntimo, e emoldurando a figuração lateral e superiormente, apresenta-se um complexo jogo de vidros com pintura a grisalha e/ou esmaltes que, conjugados, aparentam formar arcos quebrados góticos flamejantes em pedra e madeira e, respetivos suportes verticais.
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Virgem do Apocalipse
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  • Nº de Inventário: PNP2822
  • Museu: Palácio Nacional da Pena
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Vidros
  • Técnica: Vidro incolor e vidro corado na massa. Pintura a grisalha.
  • Dimensões: Alt: 74,5, Larg: 49,
  • Incorporação: Transferido após 1910 do Palácio da Necessidas para o Palácio Nacional da Ajuda, onde permaneceu até 1949, quando foi transferido para o Palácio Nacional da Pena.
  • Descrição: Painel composto por vidros incolores e vidros corados na massa com pintura a grisalha. A composição representa a Virgem do Apocalipse (Ct. 6, 10) (Ap.12, 1). * * * Sobre um crescente lunar e circundada de raios de luz, como que vestida de Sol, a figura da Virgem apresenta-se coroada e trajando uma túnica rubra coberta por um longo manto branco que lhe cai até aos pés. Com o braço esquerdo segura o Menino Jesus desnudo, enquanto a mão direita prende duas pontas do manto junto ao seu regaço. * * * As duas figuras são representadas num nicho arquitetónico cujo fundo azul, imitando tecido adamascado, enaltece a composição. O complexo jogo de vidros do topo e das laterais do nicho simulam pilares e arcos góticos flamejantes de pedra. Este minucioso trabalho a grisalha é pautado por apontamentos a amarelo de prata que lhe conferem dinâmica. Merece ainda referência as figuras humanas que surgem nos topos dos pilares, cuja identificação se revela enigmática devido às diversas lacunas vítreas.
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  • Nº de Inventário: PNP2879
  • Museu: Palácio Nacional da Pena
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Vidros
  • Técnica: Vidro incolor. Pintura a grisalha/esmalte negro, amarelo de prata e esmalte.
  • Dimensões: Alt: 14,5, Larg: 12,
  • Incorporação: Transferido após 1910 do Palácio da Necessidas para o Palácio Nacional da Ajuda, onde permaneceu até 1949, quando foi transferido para o Palácio Nacional da Pena.
  • Descrição: A expressão "vitral de cerveja" (no original em alemão: "Bierscheibe") designa uma placa de vitral concebida para fins comemorativos (uma inauguração de uma loja ou de uma casa, por exemplo). Tendo em conta que em contextos germânicos os momentos de celebração eram geralmente marcados pelo consumo de cerveja, estas pequenas placas acabariam por ficar associadas à bebida. Este vitral de cerveja apresenta um emblema coroado com a representação de um cavalo. Sob a imgem, pode ler-se "Henning Brandt zu Britling 1765".
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Painel de boas-vindas (Willkommscheibe)
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  • Nº de Inventário: PNP2823
  • Museu: Palácio Nacional da Pena
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Vidros
  • Técnica: Vidro incolor e vidro corado na massa. Pintura a grisalha/ esmalte negro, amarelo de prata, esmalte e gravação a ácido.
  • Incorporação: Transferido após 1910 do Palácio da Necessidas para o Palácio Nacional da Ajuda, onde permaneceu até 1949, quando foi transferido para o Palácio Nacional da Pena.
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Medalhão heráldico
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  • Nº de Inventário: PNP2824
  • Museu: Palácio Nacional da Pena
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Vidros
  • Técnica: Vidro incolor e vidro corado na massa. Pintura a grisalha/ esmalte negro, amarelo de prata e gravação a ácido.
  • Incorporação: Transferido em 1910 do Palácio da Necessidas para o Palácio Nacional da Ajuda, onde permaneceu até 1940, quando foi transferido para o Palácio Nacional da Pena.
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  • Nº de Inventário: PNP2826
  • Museu: Palácio Nacional da Pena
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Vidros
  • Técnica: Vidro incolor. Pintura a grisalha/esmalte negro (?), amarelo de prata e esmalte.
  • Dimensões: Alt: 10,8, Larg: 11,4,
  • Incorporação: Transferido após 1910 do Palácio da Necessidas para o Palácio Nacional da Ajuda, onde permaneceu até 1949, quando foi transferido para o Palácio Nacional da Pena.
  • Descrição: A expressão "vitral de cerveja" (no original em alemão: "Bierscheibe") designa uma placa de vitral concebida para fins comemorativos (uma inauguração de uma loja ou de uma casa, por exemplo). Tendo em conta que em contextos germânicos os momentos de celebração eram geralmente marcados pelo consumo de cerveja, estas pequenas placas acabariam por ficar associadas à bebida. Este vitral de cerveja representa uma cena de boas-vindas. No lado direito da composição, uma figura feminina cumprimenta, segurando um copo, uma figura masculina. Esta conduz uma junta de bois que puxam um arado.
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Painel heráldico
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  • Nº de Inventário: PNP2834
  • Museu: Palácio Nacional da Pena
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Vidros
  • Técnica: Vidro incolor. Pintura a grisalha, amarelo de prata e esmalte.
  • Incorporação: Transferido após 1910 do Palácio da Necessidas para o Palácio Nacional da Ajuda, onde permaneceu até 1949, quando foi transferido para o Palácio Nacional da Pena.
  • Descrição: Painel heráldico de vidro incolor com pintura a grisalha, amarelo de prata e esmaltes. Ao centro, um escudo peninsular de prata é atravessado por uma barra de negro carregada de três besantes de ouro. Em timbre, existe um coronel de ouro constituído por um aro liso, carregado de três virolas ornamentadas por pedraria vermelha, e rematado por cinco florões, cada um pontuado ao centro por uma pedra vermelha. O escudo apresenta-se pousado e ladeado por enrolamentos vegetalistas, sobre os quais firmam dois leões rompantes e virados para as laterais do painel. * * * A representação heráldica assenta numa cartela com a inscrição: “Frantz Johan von ütinghoff / genandt Schell von Schellenberg / dero Hohen Cathedral Kirchen Zu / Münster Thumb Kellner undt Capi/tular Herr Probst Zu Dülman Archidia/conus Zu Stadt undt Stadtlohn undt / Probst in alten Thumb 1711”, ladeada e suportada por dois puttis, que têm sobre si os enrolamentos e leões supra citados.
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Painel de boas-vindas (Willkommscheibe)
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  • Nº de Inventário: PNP2835
  • Museu: Palácio Nacional da Pena
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Vidros
  • Técnica: Vidro incolor e vidro corado na massa. Pintura a grisalha, amarelo de prata, esmalte (?) e gravação a ácido.
  • Incorporação: Transferido após 1910 do Palácio da Necessidas para o Palácio Nacional da Ajuda, onde permaneceu até 1949, quando foi transferido para o Palácio Nacional da Pena.
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Medalhão heráldico
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  • Nº de Inventário: PNP2836
  • Museu: Palácio Nacional da Pena
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Vidros
  • Técnica: Vidro incolor. Pintura a grisalha/esmalte negro (?), amarelo de prata e esmalte.
  • Incorporação: Transferido em 1910 do Palácio da Necessidas para o Palácio Nacional da Ajuda, onde permaneceu até 1940, quando foi transferido para o Palácio Nacional da Pena.
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  • Nº de Inventário: PNP2838
  • Museu: Palácio Nacional da Pena
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Vidros
  • Técnica: Vidro incolor. Pintura a grisalha/esmalte negro (?), amarelo de prata e esmalte.
  • Dimensões: Alt: 11, Larg: 8,
  • Incorporação: Transferido após 1910 do Palácio da Necessidas para o Palácio Nacional da Ajuda, onde permaneceu até 1949, quando foi transferido para o Palácio Nacional da Pena.
  • Descrição: A expressão "vitral de cerveja" (no original em alemão: "Bierscheibe") designa uma placa de vitral concebida para fins comemorativos (uma inauguração de uma loja ou de uma casa, por exemplo). Tendo em conta que em contextos germânicos os momentos de celebração eram geralmente marcados pelo consumo de cerveja, estas pequenas placas acabariam por ficar associadas à bebida. Este vitral de cerveja apresenta uma cartela decorada na parte inferior com cabeça de "putto" alada. A centro existe a inscrição "Anno 1708".
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Painel de boas-vindas (Willkommscheibe)
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  • Nº de Inventário: PNP2854
  • Museu: Palácio Nacional da Pena
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Vidros
  • Técnica: Vidro incolor. Pintura a grisalha, amarelo de prata e esmalte.
  • Dimensões: Alt: 36, Larg: 22,
  • Incorporação: Transferido após 1910 do Palácio da Necessidas para o Palácio Nacional da Ajuda, onde permaneceu até 1949, quando foi transferido para o Palácio Nacional da Pena.
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Painel heráldico
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  • Nº de Inventário: PNP2849
  • Museu: Palácio Nacional da Pena
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Vidros
  • Técnica: Vidro incolor. Pintura a grisalha/esmalte negro (?), amarelo de prata e esmalte.
  • Incorporação: Transferido após 1910 do Palácio da Necessidas para o Palácio Nacional da Ajuda, onde permaneceu até 1949, quando foi transferido para o Palácio Nacional da Pena.
  • Descrição: Painel heráldico.
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Cena interior
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  • Nº de Inventário: PNP2850
  • Museu: Palácio Nacional da Pena
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Vidros
  • Técnica: Vidro incolor. Pintura a grisalha e amarelo de prata.
  • Incorporação: Transferido após 1910 do Palácio da Necessidas para o Palácio Nacional da Ajuda, onde permaneceu até 1949, quando foi transferido para o Palácio Nacional da Pena.
  • Descrição: Cena interior.
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Última Ceia
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  • Nº de Inventário: PNP2855
  • Museu: Palácio Nacional da Pena
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Vidros
  • Técnica: Vidro incolor. Pintura a grisalha, amarelo de prata e esmalte.
  • Dimensões: Alt: 27, Larg: 31,3,
  • Incorporação: Transferido após 1910 do Palácio da Necessidas para o Palácio Nacional da Ajuda, onde permaneceu até 1949, quando foi transferido para o Palácio Nacional da Pena.
  • Descrição: Painel de vidro incolor com pintura a grisalha, amarelo de prata e esmalte com a representação da Última Ceia. * * * A descrição bíblica da Última Ceia de Jesus Cristo refere que esta ocorreu no primeiro dia da festa dos pães sem fermento, dia em que os judeus comemoravam a Páscoa Mosaica. Ao início dessa noite, quando os treze homens se reuniram, Jesus anunciou a sua própria morte e esclareceu que seria um dos apóstolos presentes a conduzi-lo para esse fim. É o momento dessa revelação que figura no painel em apreço. * * * Sentados a uma mesa circular, onze apóstolos conversam agitados entre si, a maior parte destes eleva uma mão que pousa sobre o peito reforçando o semblante apreensivo. Ao centro destes homens, de fronte para o observador e chamando a si toda a importância da composição, figura Jesus Cristo nimbado, de vestes castanhas, barba e cabelo longo. Junto a este, reclinado sobre a mesa numa postura distinta dos restantes apóstolos, está representado São João Evangelista. Em cima da mesa estão dispostos vários pratos com pão ázimo (Mc. 14, 12), panos e facas, bem como um grande prato azul com cordeiro, sobre o qual Jesus pousa a mão direita. Símbolo de sacrifício, o cordeiro era por excelência o animal que os hebreus ofereciam a Deus para remissão dos pecados. Para os cristãos, quando Jesus ofereceu o seu próprio sacrifício para tirar o pecado do mundo, Ele transformou-se no Cordeiro de Deus (Jo. 1, 29-34). Assim, neste painel, o toque do Cristo vivo no animal morto assume-se como uma referência direta à Crucificação e ao que esta representa no plano do Cristianismo. * * * A ação decorre numa sala de paredes em tijolo com um aspeto assaz modesto, mas na qual figuram duas imponentes colunas salomónicas ladeando Cristo. As colunas, cuja decoração acompanha a torção do fuste, têm a primeira metade canelada e a parte superior ornamentada com vides e folhas de videira. Entre as colunas, abre-se uma janela de portadas em madeira e bandeiras decoradas com pequenos vidros losangulares. Note-se que a partição estrutural da janela, travamento das bandeiras e da zona central de fecho das portadas, forma um T que, ao surgir na composição sobre a cabeça de Cristo, transporta o observador para o momento da Crucificação (Mt.26, 24). Por cima da janela, preso às colunas, pende um conjunto drapeado de tecidos cor de ouro que lembra o pálio que geralmente cobre o Santíssimo durante as procissões. * * * Pelas laterais da sala entram, em segundo plano, dois homens. A figura à esquerda transporta na mão direita um prato vazio, indicando ausência de alimento (o corpo de Cristo), pois o sacrifício ainda não foi consumado. Em oposição, o homem que entra pela direita da composição ergue bem alto um cálice, possivelmente numa referência ao Santo Graal, por onde Cristo e os seus discípulos beberam o vinho transformado em sangue.
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Fuga para o Egito
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  • Nº de Inventário: PNP2856
  • Museu: Palácio Nacional da Pena
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Vidros
  • Técnica: Vidro incolor. Pintura a grisalha, amarelo de prata e esmalte.
  • Dimensões: Alt: 42, Larg: 32,5,
  • Incorporação: Transferido após 1910 do Palácio da Necessidas para o Palácio Nacional da Ajuda, onde permaneceu até 1949, quando foi transferido para o Palácio Nacional da Pena.
  • Descrição: Painel de vitral composto por vidro incolor com pintura a grisalha, amarelo de prata e esmaltes. Baseado na gravura original de Maarten de Vos datada de 1593 – 1598, representa a cena bíblica da Fuga para o Egito. * * * Esta história, considerada o episódio final da Natividade de Jesus Cristo, é descrita na Bíblia (Mt. 1, 13-15) e no Evangelho Apócrifo de Pseudo Mateus (XVII, 1-2) como o momento em que o rei Herodes, depois de tomar consciência que havia sido iludido pelos três magos do oriente, decide perseguir todas as crianças com idades inferiores a dois anos no seu reino, mandando-as matar com receio de que a criança que os magos procuravam para adoração e que apregoavam como novo rei, lhe tomasse o trono e o poder. É pois nessa noite que José, avisado em sonho por um anjo de Deus, se levanta e toma consigo Maria e o Menino para que juntos fujam para o Egito e de lá não saiam até nova indicação divina. No texto apócrifo o anjo refere que os três devem seguir pelo caminho do deserto. O painel em análise reproduz esta fuga da Sagrada Família para o Egito, ao mesmo tempo que se identificam pormenores referentes à perseguição do rei Herodes. * * * Em primeiro plano, ao lado direito do conjunto, Maria e o Menino montam um jumento dirigido por José à esquerda da composição. Maria, vestida de laranja, enverga uma capa branca de forro verde que lhe cobre a cabeça sob o chapéu, bem como um manto azul de bordadura amarela. Ao colo segura e amamenta o Menino nimbado, apenas embrulhado no manto de sua mãe. * * * José, de faca e bolsa à cinta, traja roupas verdes e manto vermelho, colmatadas por um chapéu ornamentado por uma pena/pluma. O seu olhar recai sobre os seus acompanhantes, mas reforça a importância de seguir o caminho que com a mão direita indica. Na mão esquerda segura um cajado que lhe passa sobre o ombro. * * * À esquerda, o painel é rematado por uma árvore de frondosa copa que contrasta com o tronco seco e sem vida que se ergue do lado direito da composição. No topo deste último, numa espécie de casa amarela de telhado azul, pende uma figura masculina coroada e com cetro/espada. Esta figura poderá representar o Rei Herodes. * * * Em segundo plano, entre as figuras de Maria e José, existe uma planta de deserto com sete alcachofras. Do lado direito, vislumbra-se um campo de trigo com um homem que a ceifar uma seara e uma mulher com um cesto à cabeça. Na linha do horizonte, mais atrás na representação, figuram dois cavaleiros com os respetivos cavalos e espadas. Uma densa nuvem azul e cinza remata a parte superior do painel, conferindo tensão à cena.
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Painel heráldico
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  • Nº de Inventário: PNP2857
  • Museu: Palácio Nacional da Pena
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Vidros
  • Técnica: Vidro incolor. Pintura a grisalha/esmalte negro (?), amarelo de prata e esmalte.
  • Incorporação: Transferido após 1910 do Palácio da Necessidas para o Palácio Nacional da Ajuda, onde permaneceu até 1949, quando foi transferido para o Palácio Nacional da Pena.
  • Descrição: Painel de vitral composto por vidro incolor e vidro corado na massa com pintura a grisalha ou esmalte negro, amarelo de prata, esmaltes e gravação a ácido com a representação de dois cavaleiros e respectivas montadas. * * * As duas figuras masculinas, extremamente similares, trajam ricas e volumosas vestes rubras com apontamentos negros, enriquecidas ao pescoço por correntes de ouro. Os seus altos chapéus emplumados e ornamentados por uma fita amarela são, assim como o seu traje, típicos da nobreza do século XVII na Suíça. Os dois homens erguem taças de ouro num gesto de brinde ou saudação, ao passo que os cavalos, guarnecidos de medalhão e borla ao peito, encaram-se com expressões de desafio. * * * A composição é verticalmente dividida pela representação de uma árvore que separa os cavaleiros e cujas raízes se desenvolvem a partir de dois escudos de armas dispostos ao centro do friso inferior do painel. O escudo à esquerda detém, em campo de vermelho, um menino de ouro e prata que segura na mão esquerda uma balança de ouro. Em oposição, o escudo da direita apresenta, em campo de prata com bordadura de ouro, uma cena galante onde uma figura masculina aprecia a melodia proveniente do alaúde que a sua companhia feminina toca. Ao centro, em chefe sobre a cabeça da figura masculina, existe uma flor-de-lis azul. * * * Completando a base do painel, existem duas reservas retangulares onde pode ler-se “Ulli Ecter. Und” e “Steffan Bürren.16.01.”. Sobre estas, entre as patas dos animais, pode observar-se uma colina ao longo da qual se distribuem algumas habitações. * * * O painel é rematado a nível superior por uma cena com a figuração de uma caravana de cavalos carregados de barris encaminhando-se da direita para a esquerda. À esquerda deste conjunto, uma figura masculina alimenta o primeiro cavalo da caravana por meio de um cesto repleto de alimento.
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Santo André, São Pedro e São Paulo
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  • Nº de Inventário: PNP2858
  • Museu: Palácio Nacional da Pena
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Vidros
  • Técnica: Vidro incolor. Pintura a grisalha/esmalte negro (?), amarelo de prata e esmalte.
  • Incorporação: Transferido após 1910 do Palácio da Necessidas para o Palácio Nacional da Ajuda, onde permaneceu até 1949, quando foi transferido para o Palácio Nacional da Pena.
  • Descrição: Painel de vitral composto por vidro incolor e vidro corado na massa com pintura a grisalha ou esmalte negro, amarelo de prata e esmalte com a representação de São Pedro, Santo André e São Paulo. * * * Em primeiro plano, repartindo o espaço, figuram três figuras masculinas de idade avançada com cabelos e barbas grisalhas. À esquerda da composição, Pedro segura na mão direita a chave de ouro do paraíso. André, ao centro do painel, tem à sua frente representada uma cruz em X referente ao seu martírio e Paulo, à direita, ampara com a mão esquerda uma espada cujo cume assenta no chão perto dos seus pés descalços. As três figuras são representadas com nimbo dourado. * * * Pedro, Simão Pedro ou Pétros (pedra ou rocha), traja uma túnica e um manto branco atado com corda dourada, cores atribuídas ao papado. Seu irmão André, filho de João (Jo. 1, 40-42), veste uma túnica amarela sobre a qual assenta uma capa de tom verde. Paulo ou Saulo de Tarso (At. 9, 11), traja uma túnica azul e manto vermelho enquanto olha para Pedro que, a par de seu irmão, encara o observador num olhar semioblíquo. * * * O centro do painel, ponto para onde toda a atenção converge, exibe a união de Pedro e Paulo, os dois pilares da igreja católica (Mt. 16, 18 e At. 9, 15-16), que unem as mãos, esquerda e direita respetivamente, à frente de André. Reforçando a ideia de conjunto e de elo de ligação, desenrolam-se dois rolos de manuscrito em simetria a partir das mãos de Pedro e Paulo e acompanhando o contorno dos seus braços. Nestes, pode ler-se: “Petrus ad Paulum. Vade in pace p[er]dicator bonos morum & dux salutis iustos” e “Paulus ad Petrus. Pax tecum funda mentum Ecclesiarum & pastor ouium”. * * * O topo superior do painel apresenta um friso tripartido onde cada cena é separada por colunas vermelhas. Cada reserva ocupa aproximadamente a largura da personagem santa que se encontra infra-representada, tal pormenor reforça a sua direta relação por quanto expõe o martírio padecido pelo respetivo santo que encima. * * * Nesse sentido, a primeira reserva representa o martírio de Pedro. O santo surge atado a uma cruz em X frente a dois soldados. A representação da cruz em X para este santo é pouco usual, a mais comum é em T invertido, no entanto, a sua figuração de cabeça para baixo reporta-se à vontade de Pedro de não ser crucificado da mesma forma que Cristo, pois não se achava digno de tal ato. * * * Na segunda reserva, André está sendo amarrado a uma cruz em X por dois soldados. Apesar da representação da primeira reserva, é normalmente a André que se associa o atributo da cruz em X. Na reserva da direita, Paulo jaz no chão decapitado em frente de uma multidão entre a qual se identifica o seu executor embainhando uma espada, o imperador com coroa e cetro erguido, e um elemento do clero, possivelmente um bispo devido à sua mitra. * * * Na base do painel, figura no canto esquerdo um monge ajoelhado com as mãos juntas em sinal de prece das quais pende um terço. Formando um arco de volta perfeita sobre o monge, uma filactera contem a inscrição: “Orate p[er] me Omnis Sancti”. No canto inferior direito do painel, pode ler-se numa cartela retangular: “F. Andreas Hersch Covent Her Zv Einsidlen Diser Zeit PfaHer Zv Ober Kilch 1590”. Entre a cartela e o monge, figura a representação de um escudo heráldico com duas asas de azul e negro (?) seguras por mão em ponta sobre campo de ouro. Trata-se, muito provavelmente, das armas do referido elemento eclesiástico. * * * É provável que este painel seja uma encomenda do monge Andreas Hersch, o qual pede proteção e oração a São Pedro, São Paulo e Santo André. A inclusão deste último advém, certamente, do facto de ser homónimo do encomendante.
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Painel heráldico com cavaleiro
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  • Nº de Inventário: PNP2859
  • Museu: Palácio Nacional da Pena
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Vidros
  • Técnica: Vidro incolor. Pintura a grisalha/esmalte negro (?), amarelo de prata e esmalte.
  • Dimensões: Alt: 43, Larg: 32,
  • Incorporação: Transferido após 1910 do Palácio da Necessidas para o Palácio Nacional da Ajuda, onde permaneceu até 1949, quando foi transferido para o Palácio Nacional da Pena.
  • Descrição: Painel de vitral composto com vidro incolor e vidro corado na massa com pintura a grisalha ou esmalte negro, amarelo de prata e esmalte com representação heráldica relativa ao cantão suíço de Uri. * * * Em primeiro plano, entre colunas de secção quadrangular com capitéis e base azul e verde e sobre fundo vermelho adamascado, figura um guerreiro de barba voltado a ¾ à sua direita. Enverga traje militar (arnês) decorado com diversos pormenores a metal dourado sobre veste amarela e preta e ostenta um elmo com pluma branca. * * * Na mão esquerda segura uma espada embainhada, ao mesmo tempo que suporta na mão direita uma bandeira. Nesta estão patentes as armas do cantão de Uri (um touro negro lampassado com anel sobre campo de ouro) e, em cantão, um Cristo crucificado ladeado por duas figuras humanas (possivelmente Maria e João Evangelista). As armas voltam a repetir-se, mas em escudo, no canto inferior esquerdo do painel, onde surgem encimadas pelas armas do sacro império romano germânico (águia bicéfala de negro sobre ouro) timbradas por coroa imperial de ouro. * * * O selo oficial deste cantão Suíço remete para a origem da região. O touro representa o primitivo e selvagem, uma referência aos primeiros homens do território, ao passo que o anel, atribuído pelo papa aos povos cristãos que lhes sucederam, simboliza honra mas também domesticação. A selvajaria era assim derrotada pela adoção do cristianismo, numa clara alusão à vitória da fé. * * * No topo do painel, dividida por duas reservas, figura uma cena de exterior com a representação da punição de Guilherme Tell. Na reserva da direita, observam-se três homens, entre os quais se identifica Guilherme Tell, de costas para o observador vestido de amarelo e preto e segurando uma besta pronta a disparar. Nas suas costas, observa-se a ponta de uma segunda seta. A seu lado encontram-se um guerreiro armado e o governador austríaco Hermann Gessler. Na reserva da esquerda, figura, encostada a uma árvore, uma criança de mãos atadas à cintura com uma maçã pousada na cabeça e à qual Guilherme Tell faz pontaria. * * * Conta a lenda que, durante as guerras para a libertação da Confederação Helvética face ao império Habsburgo, o lendário herói do século XIV, alegadamente residente no Cantão de Uri na Suíça, se recusou a prestar homenagem, com o cumprimento de uma vénia, a um chapéu com as cores austríacas que o governador Hermann Gessler havia ordenado colocar num poste na praça da capital Altdorf. Conhecido pelos seus dotes no manejo da besta, Guilherme Tell foi obrigado a disparar uma seta a uma maçã pousada sobre a cabeça de seu filho. Se o conseguisse fazer, pai e filho sobreviveriam. De acordo com a lenda, Guilherme Tell trazia consigo uma segunda seta que, caso lhe falhasse a pontaria, serviria para retirar a vida ao governador.
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Painel heráldico com cavaleiro
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  • Nº de Inventário: PNP2860
  • Museu: Palácio Nacional da Pena
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Vidros
  • Técnica: Vidro incolor. Pintura a grisalha/esmalte negro (?), amarelo de prata e esmalte.
  • Incorporação: Transferido após 1910 do Palácio da Necessidas para o Palácio Nacional da Ajuda, onde permaneceu até 1949, quando foi transferido para o Palácio Nacional da Pena.
  • Descrição: Painel de vitral composto por vidro incolor e vidro corado na massa com pintura a grisalha ou esmalte negro, amarelo de prata, esmaltes e gravação a ácido. Representa, em primeiro plano, entre colunas simétricas multicolores de capitel coríntio e sobre fundo amarelo adamascado, um guerreiro de barba voltado a ¾ à sua esquerda. * * * A figura masculina enverga traje militar (arnês) azul decorado com diversos pormenores a metal dourado sobre vestes brancas e vermelhas. O elmo que ostenta na cabeça, emplumado de branco, segue a cor do seu arnês e luvas. A espada embainhada, por detrás e oblíqua à sua perna esquerda, denota um minucioso trabalho no punho. * * * Segura na mão esquerda uma bandeira na qual figuram as armas de Wimmis, no cantão suiço de Berna (um castelo de duas torres de prata em campo de vermelho). As armas repetem-se, mas em escudo, no canto inferior direito do painel, junto ao pé esquerdo do guerreiro. * * * No remate inferior do painel sobre o qual assenta o guerreiro, pode identificar-se uma reserva entre o embasamento das colunas. Contudo, a lacuna existente ao centro, preenchida por enrolamentos vegetalistas de época posterior, não permite maior leitura que a de duas cabeças humanas: a da esquerda de um homem com um elmo laranja e a da direita uma cabeça feminina de cabelos louros. * * * No topo do painel a vidro incolor com pintura a grisalha, amarelo de prata e esmaltes, está representada a passagem bíblica da Degolação de Holofernes por Judite (Jt. 13, 1-12). * * * Em primeiro plano, ao centro e representada a ¾ sobre a sua esquerda, Judite agarra a cabeça do general assírio Holofernes, enquanto empunha na mão direita a espada com que o assassinara. O corpo morto do general está na sua retaguarda, ao passo que, à sua frente, ajoelhada e segurando um saco, a sua serva recebe a cabeça decapitada. O acontecimento tem lugar num acampamento, sendo duas tendas representadas ao fundo da composição. * * * Este episódio descreve a intriga de Nabucodonosor, rei dos assírios no século II a.C. (Jt. 2, 1-6), que, ao invadir Israel, tomou de assalto a cidade de Betúlia, a qual figura no canto superior direito do painel. Nesta história, Judite – “a judia” ou o povo judeu, conquista a vitória pela sua castidade e valentia, superando a força e o desejo dos invasores.
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Painel heráldico com cavaleiros
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  • Nº de Inventário: PNP2861
  • Museu: Palácio Nacional da Pena
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Vidros
  • Técnica: Vidro incolor. Pintura a grisalha/esmalte negro (?), amarelo de prata e esmalte.
  • Incorporação: Transferido após 1910 do Palácio da Necessidas para o Palácio Nacional da Ajuda, onde permaneceu até 1949, quando foi transferido para o Palácio Nacional da Pena.
  • Descrição: Painel de vitral composto por vidro incolor com pintura a grisalha ou esmalte negro, amarelo de prata e esmaltes. * * * Em primeiro plano, duas figuras masculinas afrontados, extremamente semelhantes, são representados da cintura para cima numa figuração a ¾ de olhar dirigido ao observador. Os dois homens, de longas barbas, envergam trajes dos nobres suíços do século XVII, com chapéus altos e densamente emplumados. Ao centro da composição os seus braços erguem-se em simultâneo, agarrando cada um firmemente uma alabarda. * * * No topo do painel, em segundo plano, surge representada uma cena de lavra dos campos, que se inscreve num horizonte de montes com uma casa de campo à direita. É neste conjunto que se destacam cinco cavalos puxando um arado ou uma charrua, conduzidos por uma figura masculina. No canto superior esquerdo, uma outra figura masculina, esta sem barba, ajuda a encaminhar os cavalos no seu trilho enquanto observa o condutor no extremo oposto.
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São João Batista
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  • Nº de Inventário: PNP2862
  • Museu: Palácio Nacional da Pena
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Vidros
  • Técnica: Vidro incolor. Pintura a grisalha, amarelo de prata e esmalte.
  • Incorporação: Transferido após 1910 do Palácio da Necessidas para o Palácio Nacional da Ajuda, onde permaneceu até 1949, quando foi transferido para o Palácio Nacional da Pena.
  • Descrição: Painel de vitral composto por vidro único incolor com pintura a grisalha ou esmalte negro, amarelo de prata e esmalte, com a representação de São João Batista. Este apresenta-se sobre um pequeno pedestal, destacando-se do fundo amarelo que o acolhe, recortado ao centro em nicho. * * * São João Batista é representado em pé, ligeiramente tornado à sua esquerda, nimbado, com cabelo longo castanho claro, com barba e bigode da mesma cor. A túnica de pêlo de camelo que enverga apanhada à cintura por uma tira de couro (Mc. 1, 6), denota irregularidades no corte com especial incidência na ampla gola, nas largas mangas e na comprida racha que, mesmo unida por um apanhador circular, expõe a perna direita do santo desde antes do joelho. O santo é enaltecido por um contrastante manto rubro que lhe cai das costas e cruza as suas vestes na zona do ventre. Olhando para a sua esquerda, João Batista ergue a mão direita esticando conjuntamente o indicador e o dedo médio em sinal de bênção. A sua mão esquerda sustém um livro, símbolo da concretização das profecias sagradas (Antigo Testamento), sobre o qual assenta um cordeiro branco, nimbado, que com as patas dianteiras segura a haste cruciforme da bandeira da Ressurreição, numa direta alusão ao Cristo, que é o Cordeiro de Deus, e à sua Paixão. * * * Primo de Jesus Cristo, filho do envelhecido sacerdote Zacarias e de Isabel, prima de Maria, João Batista dedicou a sua vida a seguir a palavra de Deus e a anunciar a vinda do Salvador, tendo introduzido o batismo com água (Mc. 1, 8 e Jo. 1, 26) nos rituais de conversão judaica, que mais tarde foi adotado pelo cristianismo. * * * Considerado o pregador do arrependimento (Lc. 3, 3), desempenhando a função de testemunho de Deus (Jo. 1, 6), São João Batista é considerado o percussor e pioneiro de Jesus (Mc. 1, 7).
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Medalhão heráldico
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  • Nº de Inventário: PNP2863
  • Museu: Palácio Nacional da Pena
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Vidros
  • Técnica: Vidro incolor. Pintura a grisalha/esmalte negro (?), amarelo de prata e esmalte.
  • Incorporação: Transferido em 1910 do Palácio da Necessidas para o Palácio Nacional da Ajuda, onde permaneceu até 1940, quando foi transferido para o Palácio Nacional da Pena.
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Medalhão heráldico
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  • Nº de Inventário: PNP2864
  • Museu: Palácio Nacional da Pena
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Vidros
  • Técnica: Vidro incolor e vidro corado na massa. Pintura a grisalha e amarelo de prata.
  • Incorporação: Transferido em 1910 do Palácio da Necessidas para o Palácio Nacional da Ajuda, onde permaneceu até 1940, quando foi transferido para o Palácio Nacional da Pena.
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Medalhão heráldico com cavaleiro
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  • Nº de Inventário: PNP2865
  • Museu: Palácio Nacional da Pena
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Vidros
  • Técnica: Vidro incolor. Pintura a grisalha/esmalte negro (?), amarelo de prata e esmalte.
  • Incorporação: Transferido em 1910 do Palácio da Necessidas para o Palácio Nacional da Ajuda, onde permaneceu até 1940, quando foi transferido para o Palácio Nacional da Pena.
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Painel heráldico
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  • Nº de Inventário: PNP2866
  • Museu: Palácio Nacional da Pena
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Vidros
  • Técnica: Vidro incolor. Pintura a grisalha, amarelo de prata e esmalte.
  • Incorporação: Transferido após 1910 do Palácio da Necessidas para o Palácio Nacional da Ajuda, onde permaneceu até 1949, quando foi transferido para o Palácio Nacional da Pena.
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  • Nº de Inventário: PNP2867
  • Museu: Palácio Nacional da Pena
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Vidros
  • Técnica: Vidro incolor. Pintura a grisalha.
  • Incorporação: Transferido após 1910 do Palácio da Necessidas para o Palácio Nacional da Ajuda, onde permaneceu até 1949, quando foi transferido para o Palácio Nacional da Pena.
  • Descrição: Painel de vitral composto de vidro incolor com pintura a grisalha e/ou esmalte negro, com a representação de Zabulon. * * * Em primeiro plano, Zabulon figura como um homem de barba, não muito jovem, de cabelo ondulado com turbante, calças e manto de pescador. Segura com a mão esquerda o que aparenta ser um remo enquanto, à sua direita, prende à cintura uma rede de formato cilíndrico. O seu pé direito encontra-se apoiado numa grande âncora de navio que jaz inclinada sobre a terra. Zabulon tem como paisagem envolvente uma praia ou baía, onde entre o contraste de terra, água e céu figuram três barcos de pesca. * * * De concreto, pouco se sabe desta figura bíblica. Ainda assim, sendo o sexto filho de Jacob e Leah, certo é que teve três filhos fundadores de três clãs homónimos Seréd, Elon e Jaliel (Gn. 46, 8; Gn. 46, 14 e Nm. 26, 26) e que a sua tribo era conhecida pelas suas atividades comerciais (Deu. 33, 18-19), além de ter desempenhado um importante papel nos inícios da história de Israel, aquando da divisão da terra pelas sete tribos. A de Zabulon foi a terceira contemplada. * * * Nos mesmos versículos do capítulo 33 no livro do Deuteronómio, vem realçada a relevância da exploração dos mares por parte de Zabulon mas também, dos tesouros escondidos nas praias. Esta referência alude à recolha dos moluscos de onde se extraía a púrpura bem como, à areia para fabricar do vidro. A representação conjunta que figura no painel em apreço, remete directamente para esta especificidade na passagem bíblica.
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Anjo com relógio
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  • Nº de Inventário: PNP2868
  • Museu: Palácio Nacional da Pena
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Vidros
  • Técnica: Vidro incolor. Pintura a grisalha e amarelo de prata.
  • Incorporação: Transferido em 1910 do Palácio da Necessidas para o Palácio Nacional da Ajuda, onde permaneceu até 1940, quando foi transferido para o Palácio Nacional da Pena.
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Expulsão dos vendedores do templo
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  • Nº de Inventário: PNP2869
  • Museu: Palácio Nacional da Pena
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Vidros
  • Técnica: Vidro incolor. Pintura a grisalha e amarelo de prata.
  • Incorporação: Transferido em 1910 do Palácio da Necessidas para o Palácio Nacional da Ajuda, onde permaneceu até 1940, quando foi transferido para o Palácio Nacional da Pena.
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Assunção da Virgem
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  • Nº de Inventário: PNP2870
  • Museu: Palácio Nacional da Pena
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Vidros
  • Técnica: Vidro incolor e vidro corado na massa. Pintura a grisalha e amarelo de prata.
  • Incorporação: Transferido após 1910 do Palácio da Necessidas para o Palácio Nacional da Ajuda, onde permaneceu até 1949, quando foi transferido para o Palácio Nacional da Pena.
  • Descrição: Ascensão da Virgem
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Parábola do Bom Samaritano
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  • Nº de Inventário: PNP2871
  • Museu: Palácio Nacional da Pena
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Vidros
  • Técnica: Vidro incolor. Pintura a grisalha, amarelo de prata e esmalte.
  • Dimensões: Alt: 13, Larg: 18,
  • Incorporação: Transferido após 1910 do Palácio da Necessidas para o Palácio Nacional da Ajuda, onde permaneceu até 1949, quando foi transferido para o Palácio Nacional da Pena.
  • Descrição: Painel de vitral composto por vidro único incolor com pintura a grisalha, amarelo de prata e esmalte, com a representação da passagem bíblica do Bom Samaritano (Lc. 10, 25-37). * * * A cena decorre no caminho descendente de Jerusalém para Jericó. * * * Em primeiro plano, à direita da composição, figura prostrado sobre o chão um homem maltratado, sem forças ou reação, apenas envergando alguns andrajos como veste. O homem é amparado pelas costas por uma outra figura masculina que se debruça em seu auxílio: o Bom Samaritano. Esta segura figura, que é representada com um vestuário mais sumptuoso, derrama azeite e vinho sobre o corpo do homem caído (Lc. 10, 34). O azeite teria a função de acalmar a dor, ao passo que o vinho seria aplicado para desinfetar as feridas. * * * À esquerda da composição é possível identificar duas figuras humanas que, seguindo a descrição bíblica, correspondem a um sacerdote e a um levita, os quais, antes do samaritano de bom coração, passaram pelo homem assaltado e maltratado, tendo dele se afastado (Lc. 10, 30-33). * * * Para os cristãos, esta parábola tem por objetivo demonstrar que a salvação pertence a quem ama o próximo como a si mesmo, e que tal se prova através de ações.
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  • Nº de Inventário: PNP2887
  • Museu: Palácio Nacional da Pena
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Vidros
  • Técnica: Vidro incolor. Pintura a grisalha/esmalte negro (?) e esmalte.
  • Dimensões: Alt: 17,5, Larg: 10,5,
  • Incorporação: Transferido após 1910 do Palácio da Necessidas para o Palácio Nacional da Ajuda, onde permaneceu até 1949, quando foi transferido para o Palácio Nacional da Pena.
  • Descrição: A expressão "vitral de cerveja" (no original em alemão: "Bierscheibe") designa uma placa de vitral concebida para fins comemorativos (uma inauguração de uma loja ou de uma casa, por exemplo). Tendo em conta que em contextos germânicos os momentos de celebração eram geralmente marcados pelo consumo de cerveja, estas pequenas placas acabariam por ficar associadas à bebida. Este vitral de cerveja apresenta um emblema encimado por cabeça de "putto" alada. Ao centro existe a inscrição: "[...] 1757". Sob a imagem pode ainda ler-se numa filactera: "Hrÿn Koyt.[?] Anno 1757".
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Copo
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  • Nº de Inventário: PNP1182
  • Museu: Palácio Nacional da Pena
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Vidros
  • Autor: Autor não identificado
  • Técnica: Vidro soprado em molde
  • Dimensões: Alt: 16,5, Larg: 10,7,
  • Incorporação: Coleções Reais, Palácio da Pena, 1910
  • Descrição: Copo cilíndrico em vidro opalino translúcido, moldado e soprado. Apresenta baixo-relevo em formato de friso com representação de triunfo marítimo com tritões e nereidas.
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São Gregório
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  • Nº de Inventário: PNP2809
  • Museu: Palácio Nacional da Pena
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Vidros
  • Técnica: Vidro incolor e vidro corado na massa. Pintura a grisalha.
  • Dimensões: Alt: 73,4, Larg: 45,5,
  • Incorporação: Transferido após 1910 do Palácio da Necessidas para o Palácio Nacional da Ajuda, onde permaneceu até 1949, quando foi transferido para o Palácio Nacional da Pena.
  • Descrição: Painel de vitral composto por vidros incolores e vidros corados na massa com pintura a grisalha e/ou esmaltes, com a representação do Doutor da Igreja São Gregório Magno. * * * Jovem, de cabelo ondulado curto e olhar meditativo, a figura do santo apresenta-se a ¾ sobre a sua direita, escrevendo num livro sobre uma escrivaninha. Exibindo uma tiara papal sobre a cabeça, traja uma túnica branca e uma casula vermelha sobre a qual assenta um manto azul apanhado ao peito por um elemento cruciforme cor de laranja. * * * Aos pés da figura, no canto inferior esquerdo, uma águia está representada de fronte para o santo, escondendo a garra esquerda nas vestes. * * * O ambiente em que se insere esta cena recorda um scritorium, ainda que unipessoal e como que cingido a um espaço de bay window, envolvência que se faz sentir pelas três janelas de pequenos vidros, dispostos em losango, representadas em fundo. * * * Reforçando este ambiente íntimo, e emoldurando a figuração lateral e superiormente, apresenta-se um complexo jogo de vidros com pintura a grisalha e/ou esmaltes que, conjugados, aparentam formar arcos quebrados góticos flamejantes em pedra e madeira e, respetivos suportes verticais.
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  • Nº de Inventário: PNP2896
  • Museu: Palácio Nacional da Pena
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Vidros
  • Técnica: Vidro incolor. Pintura a grisalha/esmalte negro, amarelo de prata e esmalte.
  • Dimensões: Alt: 15,5, Larg: 11,25,
  • Incorporação: Transferido após 1910 do Palácio da Necessidas para o Palácio Nacional da Ajuda, onde permaneceu até 1949, quando foi transferido para o Palácio Nacional da Pena.
  • Descrição: A expressão "vitral de cerveja" (no original em alemão: "Bierscheibe") designa uma placa de vitral concebida para fins comemorativos (uma inauguração de uma loja ou de uma casa, por exemplo). Tendo em conta que em contextos germânicos os momentos de celebração eram geralmente marcados pelo consumo de cerveja, estas pequenas placas acabariam por ficar associadas à bebida. Este vitral de cerveja representa um medalhão coroado rodeado de enrolamentos vegetalistas. Ao centro pode observar-se uma mão com um martelo. Sob a imagem existe uma cartela com a inscrição: "Mattias Bargmann".
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  • Nº de Inventário: PNP2519
  • Museu: Palácio Nacional da Pena
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Vidros
  • Técnica: Vidro incolor. Pintura a grisalha, amarelo de prata e esmalte.
  • Dimensões: Alt: 32,3, Larg: 25,7,
  • Incorporação: Desconhecido (Fundo antigo).
  • Descrição: Vitral composto por vidro incolor, com pintura a grisalha, amarelo de prata e esmalte.
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  • Nº de Inventário: PNP2901
  • Museu: Palácio Nacional da Pena
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Vidros
  • Técnica: Vidro incolor. Pintura a grisalha e esmalte.
  • Dimensões: Alt: 22,7, Larg: 16,5,
  • Incorporação: Desconhecido (Fundo antigo).
  • Descrição: Vitral composto por vidro incolor com pintura a grisalha e esmalte.
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  • Nº de Inventário: PNP2903
  • Museu: Palácio Nacional da Pena
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Vidros
  • Técnica: Vidro incolor. Pintura a grisalha e amarelo de prata.
  • Dimensões: Alt: 17,9, Larg: 10,8,
  • Incorporação: Desconhecido (Fundo antigo).
  • Descrição: Vitral composto por vidro incolor com pintura a grisalha e amarelo de prata.
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  • Nº de Inventário: PNP2904
  • Museu: Palácio Nacional da Pena
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Vidros
  • Técnica: Vidro incolor. Pintura a grisalha, amarelo de prata e esmalte.
  • Dimensões: Alt: 8,4, Larg: 6,7,
  • Incorporação: Desconhecido (Fundo antigo).
  • Descrição: Vitral composto por vidro incolor com pintura a grisalha, amarelo de prata e esmalte.
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  • Nº de Inventário: PNP2906
  • Museu: Palácio Nacional da Pena
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Vidros
  • Técnica: Vidro incolor. Pintura a grisalha, amarelo de prata e esmalte.
  • Dimensões: Alt: 29,2, Larg: 20,
  • Incorporação: Desconhecido (Fundo antigo).
  • Descrição: Vitral composto por vidro incolor com pintura a grisalha, amarelo de prata e esmalte.
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  • Nº de Inventário: PNP2907
  • Museu: Palácio Nacional da Pena
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Vidros
  • Técnica: Vidro incolor de fabrico industrial. Pintura a grisalha, amarelo de prata e esmalte.
  • Dimensões: Alt: 32,2, Larg: 20,7,
  • Incorporação: Desconhecido (Fundo antigo).
  • Descrição: Vitral composto por vidro incolor, com pintura a grisalha, amarelo de prata e esmalte.
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  • Nº de Inventário: PNP2908
  • Museu: Palácio Nacional da Pena
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Vidros
  • Técnica: Vidro incolor. Pintura a grisalha, amarelo de prata e esmalte.
  • Dimensões: Alt: 25,2, Larg: 25,
  • Incorporação: Desconhecido (Fundo antigo).
  • Descrição: Vitral composto por vidro incolor com pintura a grisalha, amarelo de prata e esmalte.
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  • Nº de Inventário: PNP2910
  • Museu: Palácio Nacional da Pena
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Vidros
  • Técnica: Vidro incolor. Pintura a grisalha, amarelo de prata e esmalte.
  • Dimensões: Alt: 17,7, Larg: 10,2,
  • Incorporação: Desconhecido (Fundo antigo).
  • Descrição: Vitral composto por vidro incolor com pintura a grisalha, amarelo de prata e esmalte.
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  • Nº de Inventário: PNP2911
  • Museu: Palácio Nacional da Pena
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Vidros
  • Técnica: Vidro incolor. Pintura a grisalha.
  • Dimensões: Alt: 8,4, Larg: 8,5,
  • Incorporação: Desconhecido (Fundo antigo).
  • Descrição: Vitral composto por vidro incolor com pintura a grisalha.
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  • Nº de Inventário: PNP2915
  • Museu: Palácio Nacional da Pena
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Vidros
  • Técnica: Vidro incolor. Pintura a grisalha.
  • Dimensões: Alt: 10,1, Larg: 6,7,
  • Incorporação: Desconhecido (Fundo antigo).
  • Descrição: Vitral composto por vidro incolor com pintura a grisalha.
+
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  • Nº de Inventário: PNP2931
  • Museu: Palácio Nacional da Pena
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Vidros
  • Técnica: Vidro incolor. Pintura a grisalha e amarelo de prata.
  • Dimensões: Alt: , Larg: ,
  • Incorporação: Desconhecido (Fundo antigo).
  • Descrição: Vitral composto por vidro incolor, com pintura a grisalha e amarelo de prata.
+
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  • Nº de Inventário: PNP2932
  • Museu: Palácio Nacional da Pena
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Vidros
  • Técnica: Vidro incolor, com pintura a grisalha, amarelo de prata e esmalte. Apresenta também pintura a frio.
  • Dimensões: Alt: 39, Larg: 24,5,
  • Incorporação: Desconhecido (Fundo antigo).
  • Descrição: Vitral composto por vidro incolor, com pintura a grisalha, amarelo de prata e esmalte.
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  • Nº de Inventário: PNP2933
  • Museu: Palácio Nacional da Pena
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Vidros
  • Técnica: Vidro incolor, vidro corado na massa e vidro flash. Pintura a grisalha, amarelo de prata e esmalte. Apresenta gravação a ácido.
  • Dimensões: Alt: 54,5, Larg: 37,
  • Incorporação: Desconhecido (Fundo antigo).
  • Descrição: Vitral composto por vidro incolor e vidro corado na massa. Apresenta pintura a grisalha, amarelo de prata e esmalte.
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  • Nº de Inventário: PNP2935
  • Museu: Palácio Nacional da Pena
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Vidros
  • Técnica: Vidro incolor. Apresenta vidro de fabrico industrial. Pintura a grisalha, amarelo de prata e esmalte.
  • Dimensões: Alt: 43,6, Larg: 24,6,
  • Incorporação: Desconhecido (Fundo antigo).
  • Descrição: Vitral composto por vidro incolor, com pintura a grisalha, amarelo de prata e esmalte.
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  • Nº de Inventário: PNP2927
  • Museu: Palácio Nacional da Pena
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Vidros
  • Técnica: Vidro incolor, de fabrico industrial. Pintura a grisalha e esmalte.
  • Dimensões: Alt: 21,7, Larg: 17,1,
  • Incorporação: Desconhecido (Fundo antigo).
  • Descrição: Vitral composto por vidro incolor, com pintura a grisalha e esmalte.
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  • Nº de Inventário: PNP2929
  • Museu: Palácio Nacional da Pena
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Vidros
  • Técnica: Vidro incolor, de fabrico industrial. Pintura a grisalha e esmalte.
  • Dimensões: Alt: 24,6, Larg: 13,1,
  • Incorporação: Desconhecido (Fundo antigo).
  • Descrição: Vitral composto por vidro incolor, com pintura a grisalha e esmalte.
+
Ceia de Emaús
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  • Nº de Inventário: PNP2732
  • Museu: Palácio Nacional da Pena
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Vidros
  • Dimensões: Alt: 95, Larg: 125,
  • Incorporação: Coleções Reais, Palácio da Pena, 1910
  • Descrição: Vitral com representação de Ceia de emaús.
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Nossa Senhora da Pena
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  • Nº de Inventário: PNP2734
  • Museu: Palácio Nacional da Pena
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Vidros
  • Técnica: Vidro transparente e vidro corado na massa. Pintura a grisalha e amarelo de prata.
  • Dimensões: Alt: 95, Larg: 54,
  • Incorporação: Coleções Reais, Palácio da Pena, 1910
  • Descrição: Painel de vitral pertencente à janela da nave da Capela do Palácio Nacional da Pena. Apresenta representação da Virgem Maria, segundo uma gravura de A. Dürer.
+
São Jorge
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  • Nº de Inventário: PNP2735
  • Museu: Palácio Nacional da Pena
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Vidros
  • Técnica: Vidro transparente e vidro corado na massa. Pintura a grisalha e amarelo de prata.
  • Dimensões: Alt: 95, Larg: 54,
  • Incorporação: Coleções Reais, Palácio da Pena, 1910
  • Descrição: Painel de vitral pertencente à janela da nave da Capela do Palácio Nacional da Pena. Apresenta representação de São Jorge.
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D. Manuel I
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  • Nº de Inventário: PNP2736
  • Museu: Palácio Nacional da Pena
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Vidros
  • Técnica: Vidro transparente e vidro corado na massa. Pintura a grisalha e amarelo de prata.
  • Dimensões: Alt: 87, Larg: 54,
  • Incorporação: Coleções Reais, Palácio da Pena, 1910
  • Descrição: Painel de vitral pertencente à janela da nave da Capela do Palácio Nacional da Pena. Apresenta representação de D. Manuel I.
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Vasco da Gama
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  • Nº de Inventário: PNP2737
  • Museu: Palácio Nacional da Pena
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Vidros
  • Técnica: Vidro transparente e vidro corado na massa. Pintura a grisalha e amarelo de prata.
  • Dimensões: Alt: 87, Larg: 54,
  • Incorporação: Coleções Reais, Palácio da Pena, 1910
  • Descrição: Painel de vitral pertencente à janela da nave da Capela do Palácio Nacional da Pena. Apresenta representação de Vasco da Gama.
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Esfera armilar
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  • Nº de Inventário: PNP2738
  • Museu: Palácio Nacional da Pena
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Vidros
  • Técnica: Vidro transparente e vidro corado na massa. Pintura a grisalha e amarelo de prata.
  • Dimensões: Alt: 20, Larg: 16,4,
  • Incorporação: Coleções Reais, Palácio da Pena, 1910
  • Descrição: Vitral de figura avulsa pertencente à janela da nave da Capela do Palácio Nacional da Pena. Apresenta representação de Esfera Armilar.
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Brasão de Saxe
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  • Nº de Inventário: PNP2739
  • Museu: Palácio Nacional da Pena
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Vidros
  • Técnica: Vidro transparente e vidro corado na massa. Pintura a grisalha e amarelo de prata.
  • Incorporação: Coleções Reais, Palácio da Pena, 1910
  • Descrição: Vitral de figura avulsa pertencente à janela da nave da Capela do Palácio Nacional da Pena. Apresenta representação do Brasão de Saxe.
+
Brasão de Portugal
close
  • Nº de Inventário: PNP2740
  • Museu: Palácio Nacional da Pena
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Vidros
  • Técnica: Vidro transparente e vidro corado na massa. Pintura a grisalha e amarelo de prata.
  • Incorporação: Coleções Reais, Palácio da Pena, 1910
  • Descrição: Medalhão de vitral pertencente à janela da nave da Capela do Palácio Nacional da Pena. Apresenta representação do Brasão de Portugal.
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Cruz de Cristo
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  • Nº de Inventário: PNP2741
  • Museu: Palácio Nacional da Pena
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Vidros
  • Técnica: Vidro transparente e vidro corado na massa. Pintura a grisalha e amarelo de prata.
  • Dimensões: Alt: 27, Larg: 26,7,
  • Incorporação: Coleções Reais, Palácio da Pena, 1910
  • Descrição: Vitral de figura avulsa pertencente à janela da nave da Capela do Palácio Nacional da Pena. Apresenta representação da Cruz de Cristo.
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close
  • Nº de Inventário: PNP2520
  • Museu: Palácio Nacional da Pena
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Vidros
  • Técnica: Vidro incolor. Pintura a grisalha, amarelo de prata e esmalte.
  • Dimensões: Alt: 32,1, Larg: 25,5,
  • Incorporação: Desconhecido (Fundo antigo).
  • Descrição: Painel de vitral composto por pintura a grisalha, amarelo de prata e esmalte.
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close
  • Nº de Inventário: PNP2521
  • Museu: Palácio Nacional da Pena
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Vidros
  • Técnica: Vidro incolor. Pintura a grisalha, amarelo de prata e esmalte.
  • Dimensões: Alt: 32,1, Larg: 25,4,
  • Incorporação: Desconhecido (Fundo antigo).
  • Descrição: Painel de vitral composto por vidro incolor, com pintura a grisalha, amarelo de prata e esmalte.
+
close
  • Nº de Inventário: PNP2522
  • Museu: Palácio Nacional da Pena
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Vidros
  • Técnica: Vidro incolor. Pintura a grisalha, amarelo de prata e esmalte.
  • Dimensões: Alt: 32, Larg: 24,8,
  • Incorporação: Desconhecido (Fundo antigo).
  • Descrição: Painel de vitral composto por vidro incolor, com pintura a grisalha, amarelo de prata e esmalte.
+
close
  • Nº de Inventário: PNP2523
  • Museu: Palácio Nacional da Pena
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Vidros
  • Técnica: Vidro incolor. Pintura a grisalha, amarelo de prata e esmalte.
  • Dimensões: Alt: 32,5, Larg: 24,9,
  • Incorporação: Desconhecido (Fundo antigo).
  • Descrição: Painel de vitral composto por vidro incolor, com pintura a grisalha, amarelo de prata e esmalte.
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close
  • Nº de Inventário: PNP2524
  • Museu: Palácio Nacional da Pena
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Vidros
  • Técnica: Vidro incolor. Pintura a grisalha, amarelo de prata e esmalte.
  • Dimensões: Alt: 32,4, Larg: 24,9,
  • Incorporação: Desconhecido (Fundo antigo).
  • Descrição: Painel de vitral composto por vidro incolor, com pintura a grisalha, amarelo de prata e esmalte.
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Vitral de cerveja (Bierscheibe) (fragmento)
close
  • Nº de Inventário: PNP2528
  • Museu: Palácio Nacional da Pena
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Vidros
  • Técnica: Vidro incolor. Pintura a grisalha, amarelo de prata e esmalte.
  • Dimensões: Alt: 10,6, Larg: 8,7,
  • Descrição: A expressão "vitral de cerveja" (no original em alemão: "Bierscheibe") designa uma placa de vitral concebida para fins comemorativos (uma inauguração de uma loja ou de uma casa, por exemplo). Tendo em conta que em contextos germânicos os momentos de celebração eram geralmente marcados pelo consumo de cerveja, estas pequenas placas acabariam por ficar associadas à bebida.
+
Vitral de cerveja (Bierscheibe) (fragmento)
close
  • Nº de Inventário: PNP2531
  • Museu: Palácio Nacional da Pena
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Vidros
  • Técnica: Vidro incolor. Pintura a grisalha, amarelo de prata e esmalte.
  • Dimensões: Alt: 11,5, Larg: 8,9,
  • Descrição: A expressão "vitral de cerveja" (no original em alemão: "Bierscheibe") designa uma placa de vitral concebida para fins comemorativos (uma inauguração de uma loja ou de uma casa, por exemplo). Tendo em conta que em contextos germânicos os momentos de celebração eram geralmente marcados pelo consumo de cerveja, estas pequenas placas acabariam por ficar associadas à bebida.
+
Vitral de cerveja (Bierscheibe) (fragmento)
close
  • Nº de Inventário: PNP2532
  • Museu: Palácio Nacional da Pena
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Vidros
  • Técnica: Vidro incolor. Pintura a grisalha, amarelo de prata e esmalte.
  • Dimensões: Alt: 11,4, Larg: 9,3,
  • Descrição: A expressão "vitral de cerveja" (no original em alemão: "Bierscheibe") designa uma placa de vitral concebida para fins comemorativos (uma inauguração de uma loja ou de uma casa, por exemplo). Tendo em conta que em contextos germânicos os momentos de celebração eram geralmente marcados pelo consumo de cerveja, estas pequenas placas acabariam por ficar associadas à bebida.
+
Vitral de figura avulsa
close
  • Nº de Inventário: PNP2537
  • Museu: Palácio Nacional da Pena
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Vidros
  • Técnica: Vidro incolor. Pintura a grisalha, amarelo de prata e esmalte.
  • Dimensões: Alt: 9,3, Larg: 8,6,
  • Descrição: Vitral composto por vidro incolor com pintura a grisalha, amarelo de prata e esmalte.
+
Painel de vitral
close
  • Nº de Inventário: PNP2540
  • Museu: Palácio Nacional da Pena
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Vidros
  • Técnica: Vidro incolor. Pintura a grisalha, amarelo de prata e esmalte.
  • Dimensões: Alt: 22,5, Larg: 7,7,
  • Descrição: Vitral composto por vidro incolor com pintura a grisalha, amarelo de prata e esmalte.
+
Painel de vitral
close
  • Nº de Inventário: PNP2541
  • Museu: Palácio Nacional da Pena
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Vidros
  • Técnica: Vidro incolor. Pintura a grisalha, amarelo de prata e esmalte.
  • Dimensões: Alt: 22,7, Larg: 7,5,
  • Descrição: Vitral composto por vidro incolor com pintura a grisalha, amarelo de prata e esmalte.
+
Vitral de figura avulsa (fragmento)
close
  • Nº de Inventário: PNP2565
  • Museu: Palácio Nacional da Pena
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Vidros
  • Técnica: Vidro incolor. Pintura a grisalha e esmalte.
  • Dimensões: Alt: 10,2, Larg: 8,3,
  • Descrição: Vitral composto por vidro incolor com pintura a grisalha e esmalte.
+
Vitral de figura avulsa (fragmento)
close
  • Nº de Inventário: PNP2566
  • Museu: Palácio Nacional da Pena
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Vidros
  • Técnica: Vidro incolor. Pintura a grisalha e esmalte.
  • Dimensões: Alt: 13,3, Larg: 11,7,
  • Descrição: Vitral composto por vidro incolor com pintura a grisalha e esmalte.
+
Vitral de figura avulsa (fragmento)
close
  • Nº de Inventário: PNP2567
  • Museu: Palácio Nacional da Pena
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Vidros
  • Técnica: Vidro incolor. Pintura a grisalha e esmalte.
  • Dimensões: Alt: 10,3, Larg: 8,8,
  • Descrição: Vitral composto por vidro incolor com pintura a grisalha e esmalte.
+
Vitral de figura avulsa
close
  • Nº de Inventário: PNP2568
  • Museu: Palácio Nacional da Pena
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Vidros
  • Técnica: Vidro incolor. Pintura a grisalha, amarelo de prata e esmalte.
  • Dimensões: Alt: 12,3, Larg: 8,2,
  • Descrição: Vitral composto por vidro incolor com pintura a grisalha, amarelo de prata e esmalte.
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Vitral de figura avulsa
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  • Nº de Inventário: PNP2570
  • Museu: Palácio Nacional da Pena
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Vidros
  • Técnica: Vidro incolor. Pintura a grisalha, amarelo de prata e esmalte.
  • Dimensões: Alt: 12,2, Larg: 8,7,
  • Descrição: Vitral composto por vidro incolor com pintura a grisalha, amarelo de prata e esmalte.
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Vitral de figura avulsa
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  • Nº de Inventário: PNP2571
  • Museu: Palácio Nacional da Pena
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Vidros
  • Suporte: Vidro incolor. Pintura a grisalha, amarelo de prata e esmalte.
  • Dimensões: Alt: 11,9, Larg: 8,3,
  • Descrição: Vitral composto por vidro incolor com pintura a grisalha, amarelo de prata e esmalte.
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Vitral de cerveja (Bierscheibe)
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  • Nº de Inventário: PNP2589
  • Museu: Palácio Nacional da Pena
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Vidros
  • Técnica: Vidro incolor. Pintura a grisalha, amarelo de prata e esmalte.
  • Dimensões: Alt: 15,7, Larg: 12,3,
  • Descrição: A expressão "vitral de cerveja" (no original em alemão: "Bierscheibe") designa uma placa de vitral concebida para fins comemorativos (uma inauguração de uma loja ou de uma casa, por exemplo). Tendo em conta que em contextos germânicos os momentos de celebração eram geralmente marcados pelo consumo de cerveja, estas pequenas placas acabariam por ficar associadas à bebida.
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Painel de vitral
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  • Nº de Inventário: PNP2591
  • Museu: Palácio Nacional da Pena
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Vidros
  • Técnica: Vidro incolor. Apresenta vidro de fabrico industrial. Pintura a grisalha, amarelo de prata e esmalte.
  • Dimensões: Alt: 40, Larg: 34,
  • Descrição: Painel de vitral composto por vidro incolor, com pintura a grisalha, amarelo de prata e esmalte.
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Vidrecome
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  • Nº de Inventário: PNP259
  • Museu: Palácio Nacional da Pena
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Vidros
  • Autor: Autor não identificado
  • Técnica: Vidro soprado, pintura a esmalte.
  • Dimensões: Alt: 27,5, Larg: 15,5,
  • Incorporação: Palácio das Necessidades, 1956. Cf. "Relação de peças existentes na casa-forte do Palácio das Necessidades, destinadas ao Palácio Nacional da Pena", datada de novembro de 1956, com o n.º 840: "Wider-Kounn, decorado com inscrições alemães e a data de 1728." [Arquivo do PNP - Movimentação de objetos].
  • Descrição: Vidrecome em forma cilíndrica, em vidro com leve tonalidade cinza e decorada a esmaltes. A decoração representa a montanha Ochsenkopf da serra de Fichtel com cabeça de bovino, corrente e vários animais. A decoração é rematada na base por um friso decorado com pontos brancos. Num dos lado do recipiente pode ler-se a seguinte inscrição: Der Fichtelberg bin ich genandt (=Der Fichtelberg bin ich genannt) in Obern Francken wohl bekandt (=in Obern Francken wohl bekannt) vier Wasser rauß mir kommen Frey (=vier Flüsse fließen aus mir heraus) in gleichen hab ich Gold Silber und Bley (=in den Flüssen findet man wohl Gold Silber und Blei?) den Mayn Laß ich in Francken ein (=der Main fließt in Franken in den Fichtelberg) her gegen bekomm ich da den Wein. (=dort wird Wein angebaut) Die Eger läuft ins Böhmer Landt (=die Eger fließt nach Böhmen) das vieh bekomm ich da zu handt. (=dort gibt es Viehwirtschaft) Die Naab die Läuft wohl in de Pfaltz (=die Naab fließt in die Pfaltz) her gegen best Sie mir das Saltz (=dort wird Salz abgebaut) Die Saal die lauft in Sachsen, (=die Saale fließt in Sachsen) alda seyn mir die Früchte gewachse. (=dort wächst Obst) Warum wolt den nicht Jeder man, meiner nicht in besten gedencken an, (=jeder soll gut von mir denken) weil ich so weid und Breit bekannt hab alle ehr und keine Schandt (=ich bin weit und breit bekannt, in Ehre ohne Schande) drüm Trincket sein behertz mich aus, das keinen Durst ihr leidet drauß (=darum trinkt mich aus, damit ihr nicht Durst leidet) und auch das Selbige hehben euch, geküsst (gegeben) das Selbige auch zu gleich. (gegenseitiges Zuprosten, gegenseitige gute Wünsche) Anno Christi 1728 EGER / SAAL / MAYN / NAAB

Apresentação

A EXPOSIÇÃO

A exposição online que se apresenta pretende dar a conhecer os objetos mais significativos da coleção de vitrais e vidros do rei D. Fernando II (1816-1885). A maior parte desta colecção - que se encontra hoje à guarda do Palácio Nacional da Pena - provém das duas principais residências de D. Fernando II: o Palácio das Necessidades em Lisboa e o Palácio Nacional da Pena em Sintra.


D. FERNANDO II E O VIDRO

Na coleção de obras de arte que o rei D. Fernando II reuniu ao longo da sua vida, o vidro ocupava um lugar de destaque. Na Sala dos Vidros do Palácio das Necessidades, em Lisboa, foram reunidas peças como urnas funerárias romanas, pratos venezianos e canecas de cerveja germânicas. Na sala de jantar, por seu lado, os vãos foram decorados com vários vitrais antigos montados em caixilhos. Também o Palácio da Pena beneficiou deste gosto. Vitrais dos séculos XVII a XIX foram integrados nas janelas do Salão Nobre, foram realizadas encomendas em Nuremberga para a nave e coro da capela, e chegou mesmo a ser equacionada a aplicação de painéis heráldicos nos vãos da Sala dos Veados. O interesse de D. Fernando pela arte do vitral terá constituído um forte argumento para encetar o restauro do Mosteiro da Batalha, assim como deverá ter motivado a introdução de vitrais na capela do Palácio Nacional de Sintra.


OS VITRAIS DAS NECESSIDADES

Os vitrais expostos na Sala dos Veados correspondem ao conjunto que sobreviveu do Palácio das Necessidades. Trata-se de um conjunto composto por vitrais provenientes de edifícios religiosos e profanos produzidos entre os séculos XIV e XVIII, devendo destacar-se o painel com a representação de Dona Agnes, Duquesa da Baviera (atualmente o painel de vitral mais antigo que se conhece em Portugal).

O historial destes painéis após a sua aplicação no Palácio das Necessidades na década de 1860 é complexo e merece ser aqui referido. Com efeito, após a implantação da República, em 1910, os vitrais foram apeados e transferidos para as reservas do Palácio Nacional da Ajuda, onde permaneceram até 1949. Nesse ano foram transferidos para a Pena para decorarem as suas janelas. No entanto, acabariam por ficar em reserva, praticamente esquecidos, ao longo das seis décadas seguintes. Ao assumir a gestão do palácio, em 2007, a Parques de Sintra - Monte da Lua SA (entidade responsável pela gestão do Palácio) procurou restaurar, expor e estudar estes vitrais. Em Novembro de 2010, foi assinado um protocolo com o Departamento de Conservação e Restauro da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa (DCR), que tem vindo a desenvolver vasta experiência nas áreas do vidro e do vitral. Esse protocolo traduziu-se já na limpeza, restauro e reconstituição dos painéis e tem vindo a permitir não apenas o seu estudo histórico-artístico mas, também, a recolha, tratamento e análise de dados sobre os materiais e técnicas de produção.


OS VITRAIS DA PENA

Os vitrais que fazem parte da decoração do Salão Nobre do Palácio da Pena constituem um núcleo de continuidade dos vitrais provenientes do palácio da capital. Na sua maioria, foram produzidos entre os séculos XVII e XIX. Merece particular destaque a janela no extremo NO do conjunto. Trata-se de um conjunto de painéis de temática revivalista enquandrados por uma estrutura arquitetónica em vidros coloridos totalmente produzida no séculos XIX.

Aliado a estes dois conjuntos devem ainda mencionar-se os painéis da capela do Palácio, em particular aquele que se apresenta na janela neogótica da nave. Trata-se de um conjunto de 12 painéis produzidos pela oficina dos Kellner de Nuremberga que representa figuras e motivos diretamente associados à história do Palácio da Pena: Nossa Senhora da Pena (cujo culto na serra de Sintra remonta à Idade Média), São Jorge (patrono de Portugal, pátria que D. Fernando adota), D. Manuel I (fundador do Convento da Pena, cuja maqueta sustenta na mão) e Vasco da Gama (cujo regresso da sua segunda viagem à Índia terá motivado a construção do convento). O conjunto é coroado pelos brasões da Saxónia e Portugal (armas de D. Fernando), pela esfera armilar (emblema de D. Manuel I) e pela cruz da Ordem de Cristo (ordem esta que teve um papel determinante nas explorações marítimas dos séculos XV e XVI).


OS VIDROS

Desta exposição fazem ainda parte o conjunto de objetos em vidro da coleção de D. Fernando II que se encontravam no Palácio da Pena no final do século XIX. São canecas, copos, cálices e taças produzidas, entre o século XVI e o início do século XIX, em Veneza (ou à maneira de Veneza), na Europa Central (com destaque para os estados germânicos e Boémia) e na Península Ibérica. O importante conjunto de canecas de cerveja alemãs (Humpen) é único em Portugal.

Ao integrar também outros objectos em vidro do acervo atual da Pena, cujo historial se desconhece, esta mostra pretende colocar à disposição do público, para sua fruição, uma colecção até agora negligenciada. Pretende ainda oferecer à comunidade científica, tanto no campo da história de arte como no da conservação e restauro, uma matéria nova para estudo, investigação e divulgação.

Ficha Técnica

Coordenação geral: António Nunes Pereira (PSML); Organização de conteúdos: Bruno A Martinho (PSML) Márcia Vilarigues (DCR - FCT/UNL, VICARTE); Projecto museográfico: Afonso Carvalho / Mariano Piçarra; Construção: J. C. Sampaio, Lda; Conservação e restauro: Coordenação científica - Márcia Vilarigues (DCR - FCT/UNL, VICARTE), Execução - Cristina Gomes (DCR - FCT/UNL); Apoio técnico: Andreia Machado (DCR - FCT/UNL) Alexandra Rodrigues (DCR - FCT/UNL) Inês Coutinho (DCR - FCT/UNL) Joana Delgado (DCR - FCT/UNL) Joaquim Diogo (PSML) Mariana Almeida d’Eça (PSML) Susana Coentro (DCR - FCT/UNL); Comunicação: Maria do Céu Alcaparra (PSML); Design gráfico: Solange Gomes (PSML); Fotografia: Luís Pavão, Tiago Pinto; ROTEIRO Textos: Bruno A Martinho (PSML) Márcia Vilarigues (DCR - FCT/UNL, VICARTE); Coordenação editorial: Ana Oliveira Martins (PSML); Design gráfico e paginação: Luís Filipe Rosa; Impressão: PUBLITO, Estúdio de artes gráficas, Lda; Agradecimentos: Daniel Hess, David Martlew, Dedo von Kerssenbrock-Kresigk (GH/FMK), Paloma Pastor Rey de Viñas (MTV/FCNV), João Gonçalo do Amaral Cabral (FCB), João Ruas (FCB), Rui Trindade (MNAA).