"Criado de Lélio"

  • Museu: Museu Nacional do Teatro e da Dança
  • Nº de Inventário: MNT 135519
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Traje
  • Autor: Barbosa, José (Figurinista)
  • Datação: 1952
  • Técnica: Tafetá; Fantasia aplicada
  • Dimensões (cm): Alt. . x Larg. .
  • Descrição: Traje para a personagem "Criado", para a peça "O Traído Imaginário" (1660), de Molière (1622-1673), levada à cena pelo Teatro do Povo em 1952, já na segunda fase da companhia (1952-1955). Encenação de Francisco Ribeiro (Ribeirinho) e figurinos de José Barbosa. Traje masculino que reporta à França dos finais do século XVII, composto por colete de fazenda verde com fantasia amarela, duas fileiras de botões vermelhos forrados, gola, mangas e franja de algodão branco (procura dar a ideia de camisa); Calção de fazenda castanha com folhos de algodão branco e fitas laranja.
  • Origem/Historial: Traje para a personagem "Criado", para a peça "O Traído Imaginário" (1660), de Molière (1622-1673), levada à cena pelo Teatro do Povo em 1952, já na segunda fase da companhia (1952-1955). Encenação de Francisco Ribeiro (Ribeirinho) e figurinos de José Barbosa. A companhia itinerante Teatro do Povo, dirigida por Francisco Ribeiro (Ribeirinho) e criada por António Ferro em 1936, foi pensada como um veículo de propaganda da "política do espírito" aos meios rurais, apresentando peças com linguagem simples que procuram transmitir principalmente valores "morais" e políticos do Estado Novo e não tanto uma mensagem artística. O repertório de pouca qualidade leva à extinção gradual da companhia no início da década de 40, e Francisco Ribeiro sai para formar "Os Comediantes e Lisboa". O cargo de director do Teatro do Povo foi sucessivamente entregue a Alfredo Ruas, a Joaquim de Oliveira e a Alberto Ghira. Em 1952 o SNI decide fazer renascer a Companhia e convida novamente Francisco Ribeiro para a dirigir. Nesta segunda fase, que dura até à sua transformação em Teatro Nacional Popular (TNP) no ano de 1955, o reportório é constituído por autores clássicos maioritariamente portugueses, onde a companhia se apresenta em espectáculos ricos em termos de encenação e desenhos teatrais.
  • Incorporação: Direcção Geral dos Espectáculos e do Direito de Autor.

Bibliografia

  • MUSEU NAC., Teatro - O Grande Teatro do Mundo ou os classicos em Lisboa. Lisboa: Electa, 1994
  • RACINET, Albert - Enciclopédia Histórica do Traje. s.l.: Studio Editions, Lda, 1994
  • SANTOS, Graça dos - O Espectáculo Desvirtuado. O teatro português sob o reinado de Salazar (1933-1968). Lisboa: Caminho, 2004

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