Teliz do Arreio de montada de cavalaria para Cortesias do Marquês de Marialva

• Museu: Museu Nacional dos Coches
• Nº de Inventário: A 0199
• Super Categoria: Arte
• Categoria: Meios de transporte
• Autor: Pintor (-)
• Datação: 1770/1797
• Técnica: Bordado de aplicação.
• Dimensões (cm): Alt. 147 x Larg. 156
• Descrição: Teliz de veludo vermelho com franja dourada e aplicações de cetim branco e amarelo descrevendo cercadura fitomórfica assimétrica (rocaille). Estas aplicações são orladas de "soutache" de seda amarela e, nos interstícios, preenchidas por bordado a ponto de fundo. Ao centro, enquadrado por motivos vegetalistas idênticos aos da cercadura, um escudo circular em seda, com as armas dos Marqueses de Marialva, encimado por coroa do título nobiliárquico. Teliz é um atavio equestre que cobria a sela e a parte traseira do cavalo onde muitas vezes estavam bordadas as armas da casa real ou casas nobres. Continuam a usar-se nos cavalos na corrida de touros á antiga portuguesa, durante a fase das cortesias. Peça de Arreio de cortesias isto é um arreio de montada de cavalaria, ricamente adornado, com que são ajaezados os cavalos para o desfile inicial da corrida de touros à portuguesa designado por cortesias.
• Origem/Historial: Esta peça faz parte da montada do Marquês de Marialva, D. Pedro de Alcântara de Menezes. Este conjunto serviu, até finais de Oitocentos, em touradas de fidalgos. 4º Marquês de Marialva, D. Pedro de Alcântara de Menezes (1713-1799), estribeiro-Mor no reinado de D. José I por decreto de 9 de Abril de 1770, cargo que exerceu até 1797. Deputado dos Três Estados, desempenhou ainda as funções de Gentil-Homem da Câmara de D. José I e de D. Maria I, governador das torres de Belém e do Outão e Conselheiro da Guerra. Uma vez adquirido pelo Museu, o teliz e a respectiva sela passaram a fazer parte da exposição permanente, tendo sido retirados em 27 de Maio de 1975 após o desmoronamento da parede poente do Salão Nobre.
• Incorporação: Anastácio Fernandes.