Rédeas do freio de Arreio de montada de Caça, Mexicano (rural)

  • Museu: Museu Nacional dos Coches
  • Nº de Inventário: A 1949
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Meios de transporte
  • Autor: Autor desconhecido (-)
  • Datação: Século 19
  • Dimensões (cm): Comp. 342
  • Descrição: Arreio de montada de Caça, Mexicano (rural). Rédeas em cordão de malha de prata em três segmentos (total 6), ligadas entre si por argolas apresentando nas extremidades fechos também de prata; um fecho do mesmo tipo liga as rédeas entre si ficando as duas pontas, pegas, soltas que apresentam nas extremidades, a partir de umas espécie de esferas, três (6) cordões de malha de prata finos com esferas de prata na ponta.
  • Origem/Historial: A sela mexicana é caracterizada pelo aspecto pesado e riqueza decorativa, tendo maiores afinidades com a sela árabe do que com a andaluza, inclusive no princípio construtivo. É revestida de couro de vaca, repuxado e gravado, com ornatos em prata cinzelada. Para a estrutura, o cacto é o material eleito pois, depois de seco é extremamente resistente ou mesmo inquebrável. Os estribos que acompanham esta sela são geralmente em forma de "U", sendo a soleira revestida de couro bastante espesso de modo a aumentar a aderência. Contudo, o México conheceu - e conhece ainda hoje - outros tipos de estribos, nomeadamente o "estribo-chinelo" que não só protege o pé do cavaleiro como evita que o animal se fira nos espinhos dos cactos, uma vez que o cavaleiro o coloca numa posição avançada em relação ao peitoral da montada. A cabeçada é muito simples: testeira, uma correia para a orelha esquerda e duas faceiras com ganchos de ligação ao freio. Este, é constituído por canhões sem montada e as cãimbas ligam-se às rédeas por meio de correntes com cerca de 30 cm de comprimento. O México é considerado o maior produtor de prata do mundo, com cerca de 40% da produção total, situando-se as jazidas no planalto, sobretudo na parte meridional. Graças às avultadas encomendas de peças em prata feitas pela Igreja, a ourivesaria sul-americana conheceu o seu período áureo no século XVIII, findo o qual entrou em declínio, passando a prata a ser então utilizada em peças utilitárias, tais como arreios de cavalaria.
  • Incorporação: Palácio das Necessidades por ordem de D. Carlos I.

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